Questões Militares

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Q1297253 Português

Texto 1 (referente à questão)

Sobre a Escrita...

    Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.
    Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma ideia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.
    Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por uma extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.
    Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.
    Simplesmente não há palavras.
    O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.     Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranquilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.
    Simplesmente as palavras do homem.

(Clarice Lispector)


Fonte: contobrasileiro.com.br/sobre-a-escrita-conto-declarice-lispector/

Sobre o fragmento “Eu jogo com elas [as palavras] como se lançam dados: acaso e fatalidade." (§2), é correto afirmar que:
Alternativas
Q1287873 Inglês
A  questão refere -se ao texto destacado:

About seven years ago, three researchers at the University of Toronto built a system that could analyze thousands of photos and teach itself to recognize everyday objects, like dogs, cars and flowers. The system was so effective that Google bought the tiny start-up these researchers were only just getting off the ground. And soon, their system sparked a technological revolution. Suddenly, machines could “see” in a way that was not possible in the past.
This made it easier for a smartphone app to search your personal photos and find the images you were looking for. It accelerated the progress of driverless cars and other robotics. And it improved the accuracy of facial recognition services, for social networks like Facebook and for the country's law enforcement agencies. But soon, researchers noticed that these facial recognition services were less accurate when used with women and people of color. Activists raised concerns over how companies were collecting the huge amounts of data needed to train these kinds of systems. Others worried these systems would eventually lead to mass surveillance or autonomous weapons.
Fonte: Matz, Cade. Seeking Ground Rules for A. I. www.nytimes.com, 01/03/2019. Adaptado. Acessado em Agosto/2019.)
Analise as afirmações de I a IV em destaque.
I. Ativistas manifestaram preocupação em relação à forma como as empresas estavam coletando enormes quantidades de dados para treinar sistemas de reconhecimento. II. A Universidade de Toronto construiu um sistema ético de Inteligência Artificial para reconhecimento de imagens. III. Uma das preocupações de ativistas era a possibilidade de tais sistemas conduzirem a vigilância em massa ou armamento autônomo. IV. Empresas privadas de tecnologia, como Google, e redes digitais, como Facebook, junto com algumas agências governamentais, chegaram a um consenso quanto a uma ética da Inteligência Artificial. V. Algumas leis foram desenvolvidas por alguns grupos específicos de pessoas para decidir sobre o futuro da Inteligência Artificial.
De acordo com o texto, estão corretas apenas:
Alternativas
Q1287872 Inglês
A  questão refere -se ao texto destacado:

About seven years ago, three researchers at the University of Toronto built a system that could analyze thousands of photos and teach itself to recognize everyday objects, like dogs, cars and flowers. The system was so effective that Google bought the tiny start-up these researchers were only just getting off the ground. And soon, their system sparked a technological revolution. Suddenly, machines could “see” in a way that was not possible in the past.
This made it easier for a smartphone app to search your personal photos and find the images you were looking for. It accelerated the progress of driverless cars and other robotics. And it improved the accuracy of facial recognition services, for social networks like Facebook and for the country's law enforcement agencies. But soon, researchers noticed that these facial recognition services were less accurate when used with women and people of color. Activists raised concerns over how companies were collecting the huge amounts of data needed to train these kinds of systems. Others worried these systems would eventually lead to mass surveillance or autonomous weapons.
Fonte: Matz, Cade. Seeking Ground Rules for A. I. www.nytimes.com, 01/03/2019. Adaptado. Acessado em Agosto/2019.)
De acordo com as informações do texto, selecione a alternativa que melhor complete a afirmação: The new system proved to be less precise when
Alternativas
Q1287871 Inglês
A questão refere -se ao tex to destacado:

“Of course they're fake videos, everyone can see they're not real. All the same, they really did say those things, didn't they?” These are the words of Vivienne Rook, the fictional politician played by Emma Thompson in the brilliant dystopian BBC TV drama Years and Years. The episode in question, set in 2027, tackles the subject of “deepfakes” - videos in which a living person's face and voice are digitally manipulated to say anything the programmer wants.
Rook perfectly sums up the problem with these videos - even if you know they are fake, they leave a lingering impression. And her words are all the more compelling because deepfakes are real and among us already. Last year, several deepfake porn videos emerged online, appearing to show celebrities such as Emma Watson, Gal Gadot and Taylor Swift in explicit situations.
[...]
In some cases, the deepfakes are almost indistinguishable from the real thing - which is particularly worrying for politicians and other people in the public eye. Videos that may initially have been created for laughs could easily be misinterpreted by viewers. Earlier this year, for example, a digitally altered video appeared to show Nancy Pelosi, the speaker of the US House of Representatives, slurring drunkenly through a speech. The video was widely shared on Facebook and YouTube, before being tweeted by President Donald Trump with the caption: “PELOSI STAMMERS THROUGH NEWS CONFERENCE”. The video was debunked, but not before it had been viewed millions of times. Trump has still not deleted the tweet, which has been retweeted over 30,000 times.
The current approach of social media companies is to filter out and reduce the distribution of deepfake videos, rather than outright removing them - unless they are pornographic. This can result in victims suffering severe reputational damage, not to mention ongoing humiliation and ridicule from viewers. “Deepfakes are one of the most alarming trends I have witnessed as a Congresswoman to date,” said US Congresswoman Yvette Clarke in a recent article for Quartz. “If the American public can be made to believe and trust altered videos of presidential candidates, our democracy is in grave danger. We need to work together to stop deepfakes from becoming the defining feature of the 2020 elections.”
Of course, it's not just democracy that is at risk, but also the economy, the legal system and even individuals themselves. Clarke warns that, if deepfake technology continues to evolve without a check, video evidence could lose its credibility during trials. It is not hard to imagine it being used by disgruntled ex-lovers, employees and random people on the internet to exact revenge and ruin people's reputations. The software for creating these videos is already widely available.
Fonte: Curtis, Sophie. https://www.mirror.co.uk/tech/deepfake-videos-creepy-new-internet-18289900. Adaptado. Acessado em Agosto/2019.
De acordo com a congressista Yvette Clarke, pelos diversos riscos representados pelos vídeos deepfake, é necessário
Alternativas
Q1287870 Inglês
A questão refere -se ao tex to destacado:

“Of course they're fake videos, everyone can see they're not real. All the same, they really did say those things, didn't they?” These are the words of Vivienne Rook, the fictional politician played by Emma Thompson in the brilliant dystopian BBC TV drama Years and Years. The episode in question, set in 2027, tackles the subject of “deepfakes” - videos in which a living person's face and voice are digitally manipulated to say anything the programmer wants.
Rook perfectly sums up the problem with these videos - even if you know they are fake, they leave a lingering impression. And her words are all the more compelling because deepfakes are real and among us already. Last year, several deepfake porn videos emerged online, appearing to show celebrities such as Emma Watson, Gal Gadot and Taylor Swift in explicit situations.
[...]
In some cases, the deepfakes are almost indistinguishable from the real thing - which is particularly worrying for politicians and other people in the public eye. Videos that may initially have been created for laughs could easily be misinterpreted by viewers. Earlier this year, for example, a digitally altered video appeared to show Nancy Pelosi, the speaker of the US House of Representatives, slurring drunkenly through a speech. The video was widely shared on Facebook and YouTube, before being tweeted by President Donald Trump with the caption: “PELOSI STAMMERS THROUGH NEWS CONFERENCE”. The video was debunked, but not before it had been viewed millions of times. Trump has still not deleted the tweet, which has been retweeted over 30,000 times.
The current approach of social media companies is to filter out and reduce the distribution of deepfake videos, rather than outright removing them - unless they are pornographic. This can result in victims suffering severe reputational damage, not to mention ongoing humiliation and ridicule from viewers. “Deepfakes are one of the most alarming trends I have witnessed as a Congresswoman to date,” said US Congresswoman Yvette Clarke in a recent article for Quartz. “If the American public can be made to believe and trust altered videos of presidential candidates, our democracy is in grave danger. We need to work together to stop deepfakes from becoming the defining feature of the 2020 elections.”
Of course, it's not just democracy that is at risk, but also the economy, the legal system and even individuals themselves. Clarke warns that, if deepfake technology continues to evolve without a check, video evidence could lose its credibility during trials. It is not hard to imagine it being used by disgruntled ex-lovers, employees and random people on the internet to exact revenge and ruin people's reputations. The software for creating these videos is already widely available.
Fonte: Curtis, Sophie. https://www.mirror.co.uk/tech/deepfake-videos-creepy-new-internet-18289900. Adaptado. Acessado em Agosto/2019.
No trecho:it’s not just democracy that is at risk, but also the economy”, a expressão sublinhada expressa uma ideia de
Alternativas
Q1287869 Inglês
A questão refere -se ao tex to destacado:

“Of course they're fake videos, everyone can see they're not real. All the same, they really did say those things, didn't they?” These are the words of Vivienne Rook, the fictional politician played by Emma Thompson in the brilliant dystopian BBC TV drama Years and Years. The episode in question, set in 2027, tackles the subject of “deepfakes” - videos in which a living person's face and voice are digitally manipulated to say anything the programmer wants.
Rook perfectly sums up the problem with these videos - even if you know they are fake, they leave a lingering impression. And her words are all the more compelling because deepfakes are real and among us already. Last year, several deepfake porn videos emerged online, appearing to show celebrities such as Emma Watson, Gal Gadot and Taylor Swift in explicit situations.
[...]
In some cases, the deepfakes are almost indistinguishable from the real thing - which is particularly worrying for politicians and other people in the public eye. Videos that may initially have been created for laughs could easily be misinterpreted by viewers. Earlier this year, for example, a digitally altered video appeared to show Nancy Pelosi, the speaker of the US House of Representatives, slurring drunkenly through a speech. The video was widely shared on Facebook and YouTube, before being tweeted by President Donald Trump with the caption: “PELOSI STAMMERS THROUGH NEWS CONFERENCE”. The video was debunked, but not before it had been viewed millions of times. Trump has still not deleted the tweet, which has been retweeted over 30,000 times.
The current approach of social media companies is to filter out and reduce the distribution of deepfake videos, rather than outright removing them - unless they are pornographic. This can result in victims suffering severe reputational damage, not to mention ongoing humiliation and ridicule from viewers. “Deepfakes are one of the most alarming trends I have witnessed as a Congresswoman to date,” said US Congresswoman Yvette Clarke in a recent article for Quartz. “If the American public can be made to believe and trust altered videos of presidential candidates, our democracy is in grave danger. We need to work together to stop deepfakes from becoming the defining feature of the 2020 elections.”
Of course, it's not just democracy that is at risk, but also the economy, the legal system and even individuals themselves. Clarke warns that, if deepfake technology continues to evolve without a check, video evidence could lose its credibility during trials. It is not hard to imagine it being used by disgruntled ex-lovers, employees and random people on the internet to exact revenge and ruin people's reputations. The software for creating these videos is already widely available.
Fonte: Curtis, Sophie. https://www.mirror.co.uk/tech/deepfake-videos-creepy-new-internet-18289900. Adaptado. Acessado em Agosto/2019.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1287868 Inglês
A questão refere-se ao texto destacado a seguir.

If there is any doubt about the persistent power of literature in the face of digital culture, it should be banished by the recent climb of George Orwell's 1984 up the Amazon “Movers and Shakers” list. There is much that's resonant for us in Orwell's dystopia in the face of Edward Snowden's revelations about the NSA [...]. We look to 1984 as a clear cautionary tale, even a prophecy, of systematic abuse of power taken to the end of the line. [...]
However, after “THE END” of his dystopian novel 1984, George Orwell includes another chapter, an appendix, called “The Principles of Newspeak.” Since it has the trappings of a tedious scholarly treatise, readers often skip the appendix. But it changes our whole understanding of the novel. Written from some unspecified point in the future, it suggests that Big Brother was eventually defeated. The victory is attributed not to individual rebels or to The Brotherhood, an anonymous resistance group, but rather to language itself. The appendix details Oceania's attempt to replace Oldspeak, or English, with Newspeak, a linguistic shorthand that reduces the world of ideas to a set of simple, stark words. “The whole aim of Newspeak is to narrow the range of thought.” It will render dissent “literally impossible, because there will be no words in which to express it.”
Fonte: Frost, Laura. http://qz.com/95696. Adaptado. Acesso em agosto de 2019.
De acordo com o texto, é incorreto afirmar que
Alternativas
Q1287866 Inglês
A questão refere-se ao texto destacado a seguir.

If there is any doubt about the persistent power of literature in the face of digital culture, it should be banished by the recent climb of George Orwell's 1984 up the Amazon “Movers and Shakers” list. There is much that's resonant for us in Orwell's dystopia in the face of Edward Snowden's revelations about the NSA [...]. We look to 1984 as a clear cautionary tale, even a prophecy, of systematic abuse of power taken to the end of the line. [...]
However, after “THE END” of his dystopian novel 1984, George Orwell includes another chapter, an appendix, called “The Principles of Newspeak.” Since it has the trappings of a tedious scholarly treatise, readers often skip the appendix. But it changes our whole understanding of the novel. Written from some unspecified point in the future, it suggests that Big Brother was eventually defeated. The victory is attributed not to individual rebels or to The Brotherhood, an anonymous resistance group, but rather to language itself. The appendix details Oceania's attempt to replace Oldspeak, or English, with Newspeak, a linguistic shorthand that reduces the world of ideas to a set of simple, stark words. “The whole aim of Newspeak is to narrow the range of thought.” It will render dissent “literally impossible, because there will be no words in which to express it.”
Fonte: Frost, Laura. http://qz.com/95696. Adaptado. Acesso em agosto de 2019.
De acordo com o texto, em geral, os leitores do clássico 1984, de George Orwell, dispensam a leitura do apêndice da obra porque
Alternativas
Q1287864 Inglês
A  questão refere-se ao texto destacado a seguir.

Experts warn that “the substitution of machinery for human labour” may “render the population redundant”. They worry that “the discovery of this mighty power” has come “before we knew how to employ it rightly”. Such fears are expressed today by those who worry that advances in artificial intelligence (AI) could destroy millions of jobs and pose a “Terminator”-style threat to humanity. But these are in fact the words of commentators discussing mechanisation and steam power two centuries ago. Back then the controversy over the dangers posed by machines was known as the “machinery question”. Now a very similar debate is under way.
After many false dawns, AI has made extraordinary progress in the past few years, thanks to a versatile technique called “deep learning”. Given enough data, large (or “deep”) neural networks, modelled on the brain's architecture, can be trained to do all kinds of things. They power Google's search engine, Facebook's automatic photo tagging, Apple's voice assistant, Amazon's shopping recommendations and Tesla's self-driving cars. But this rapid progress has also led to concerns about safety and job losses. Stephen Hawking, Elon Musk and others wonder whether AI could get out of control, precipitating a sci-fi conflict between people and machines. Others worry that AI will cause widespread unemployment, by automating cognitive tasks that could previously be done only by people. After 200 years, the machinery question is back. It needs to be answered.
Fonte: https://www.economist.com/leaders/2016/06/25/march-of-the-machines. Adaptado. Acesso em agosto de 2019.
Leia as afirmações a seguir para responder à questão.
I. Redes neurais alimentam o mecanismo de busca do Google, o assistente de voz da Apple, a identificação de fotografias no Facebook, as sugestões de compras da Amazon, os carros autônomos da Tesla. II. O temor de que as máquinas substituiriam o trabalho humano era real há duzentos anos, mas superado na atualidade. III. Steven Hawkings e Elon Musk especulam se a I.A. pode sair do controle, levando pessoas e máquinas a um conflito somente visto em obras de ficção científica. IV. Duzentos anos atrás, a controvérsia sobre os perigos impostos pelas máquinas era conhecida como “a questão das máquinas”.
De acordo com as informações do texto, estão corretas as afirmações
Alternativas
Q1287862 Português
No momento da morte de seu Joãozinho Bem-Bem, o narrador conta que “a turba começou a querer desfeitar o cadáver”, isto é, fazer desfeita, insultar e ofender o corpo, ao que Nhô Augusto responde energicamente: “—Para com essa matinada, cambada de gente herege! [...] E depois enterrem direitinho o corpo, com muito respeito e em chão sagrado, que esse aí é o meu parente seu Joãozinho Bem-Bem!” [Sagarana, p. 332].
Por essa fala, é possível entender que o título do conto alude
Alternativas
Q1287860 Português
Leia atentamente o trecho destacado e assinale a alternativa correta.
Levantei-me, encostei-me à balaustrada* e comecei a encher o cachimbo, voltando-me para fora, que no interior da minha casa tudo era desagradável. [S. Bernardo, p. 142]. * balaustrada: parapeito, grade de proteção ou apoio.
No trecho destacado, a palavra “que” não transmite a ideia de
Alternativas
Q1287858 Português
Leia atentam ente o trecho destacado e assinale a alternativa incorreta.
Seu Ribeiro lia as cartas, conhecia os segredos, era considerado e major. [...] Todos acreditavam na sabedoria do major. Com efeito, seu Ribeiro não era inocente. [...] Os outros homens, sim, eram inocentes. [...] O major decidia, ninguém apelava. A decisão do major era um prego. Não havia soldados no lugar, nem havia juiz. E como o vigário residia longe, a mulher de seu Ribeiro rezava o terço e contava histórias de santos às crianças. E possível que nem todas as histórias fossem verdadeiras, mas as crianças daquele tempo não se preocupavam com a verdade. [S. Bernardo, pp. 43-44].
Alternativas
Q1287857 Português
Assinale a alternativa que relaciona corretamente um trecho em discurso indireto livre e sua função.
Alternativas
Q1287854 Português
L eia o trecho destacado para responder a questão. 

Mas, apesar de montado, o chefe ainda chamou Nhô Augusto, para dizer:
—Mano velho, o senhor gosta de briga, e entende. Está-se vendo que não viveu sempre aqui nesta grota, capinando roça e cortando lenha... Não quero especular coisa de sua vida pra trás, nem, se está se escondendo de algum, crime. Mas, comigo é que o senhor havia de dar sorte! Quer se amadrinhar com, meu povo? Quer vir junto ?
—Ah, não posso! Não me tenta, que eu não posso, seu Joãozinho Bem-Bem,...
—Pois então, mano velho, paciência.
—Mas nunca que eu hei de me esquecer dessa sua bizarria, meu amigo, meu parente, seu Joãozinho Bem,-Bem,! [Sagarana, p. 319].
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o sentido de BIZARRIA no trecho destacado.
Alternativas
Q1287849 Português
Leia atentamente o trecho destacado e assinale a alternativa que apresenta apenas a(s) afirmação(ões) correta(s).
O assombro de Itaguaí. E agora prepare-se o leitor para o mesmo assombro em que ficou a vila, ao saber um dia que os loucos da Casa Verde iam todos ser postos na rua. — Todos? — Todos. —É impossível; alguns, sim, mas todos... — Todos. Assim o disse ele no ofício que mandou hoje de manhã à câmara. [Contos, p. 315].
I. O narrador combina diferentes gêneros — crônica histórica, poesia etc. — para registrar a linguagem popular. II. O diálogo com o leitor tem o objetivo de envolvê-lo na narrativa. III. O título e o diálogo com o leitor evidenciam a ironia do narrado
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP
Q1233258 Português
Ruídos no forro
Passa da meia-noite. Ela cochilou, teve um pequeno pesadelo, acordou sobressaltada; acalmou-se, agora fita o teto. Ele ainda não dormiu. Fita também o teto, a mesma mancha luminosa. É então que começam os ruídos no forro. Ela estremece, surpresa e assustada. Não é um ruído contínuo. Para e recomeça. O ruído cessa. Minutos se escoam. Logo em seguida, os ruídos no forro recomeçam. Desta vez são bem audíveis. Não há, parece, nenhum cuidado em disfarçá-los. As tábuas rangem. A lâmpada oscila nitidamente. A mão dele sai de sob o lençol. Tateia a mesinha-de-cabeceira. Ali está o revólver, o vinte e dois que ele leva no carro e que à noite fica à mão, carregado; o gatilho em posição de fogo. O barulho agora é contínuo. Não é difícil localizar de onde vem: bem no ponto em que se projeta a réstia de luz, as tábuas afundam ritmicamente. Ele ergue o braço – o revólver niquelado reluz por um instante – ela solta um grito abafado – ele atira. O estampido faz estremecer a casa. O quarto se enche de fumaça e do cheiro da pólvora. Sentam na cama, os dois, inteiriçados, os olhos arregalados fitos no forro. Lá fora, os cães ladram. (Mas nenhuma janela se abrirá, disto eles têm certeza. Tiro é problema de quem disparou e de quem foi atingido. E da polícia.). Os latidos vão cessando aos poucos. A casa agora está absolutamente silenciosa. Nenhum ruído mais se ouve. (Nos dias que se seguirem sentirão o cheiro, fraco mas penetrante, o odor de carne em decomposição. Mas não falarão sobre isto, ao jantar. Ele contará de seu dia, do trânsito congestionado, ela se queixará do tempo que se perde para consultar o médico do Instituto. Mas do cheiro, nada dirão. Esperarão que se dissipe – e de fato, ao cabo de uma ou duas semanas só restarão na casa os cheiros familiares, da comida, das plantas que ela cultiva em latas vazias, do lixo acumulado no terreno ao lado. Ao forro, ele nunca subirá.) Cinco da manhã. Bocejam. Uma noite destas não há mortal que aguente, ele diz, e ela ri. Decidem que, se tiverem um filho, ele se chamará Alonso.
                                                                                             (Moacyr Scliar. Os melhores contos, 1996. Adaptado)
As informações do texto permitem concluir que
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP
Q1220861 Português
Máscara de Dados A polícia local confisca o celular de um suspeito traficante de drogas, só para descobrir que ele tinha ligado para sua mãe e ninguém mais. Enquanto isso, o celular de uma jornalista é examinado pela segurança aeroportuária. Mas quando as autoridades verificam o que consta nele, descobrem que ela havia passado todo o seu tempo na praia. O narcotraficante e a jornalista são liberados. Minutos mais tarde, os nomes, números e dados de GPS que a polícia estava procurando reaparecem. Uma nova técnica de programação poderia tornar esses cenários reais. O cientista de computação Karl-Johan Karlsson reprogramou um telefone para mentir. Ao modificar o sistema operacional de um smartphone baseado em Android, ele foi capaz de colocar dados falsos nele – números inocentes, por exemplo – para que os dados reais escapassem a exames forenses. Ele apresentou sua adulteração em janeiro na Conferência Internacional sobre Ciências de Sistemas, no Havaí. Karlsson testou sua alteração em duas ferramentas forenses normalmente usadas por departamentos de polícia. As duas podem recuperar registros de chamadas, dados de localização e até senhas. Quando executou seu sistema, as ferramentas registraram a informação falsa que ele havia programado no celular e não detectaram os conteúdos reais. Embora sua alteração tenha sido bem-sucedida, Karlsson garante que ela não obstruirá uma análise sofisticada pelo FBI ou pela NSA (Agência de Segurança Nacional americana). Ainda assim, uma modificação dessas poderia dificultar o julgamento de alguns casos criminais. Um telefone que conta duas histórias complica as coisas.                                                                                                                  (Scientific American Brasil, julho de 2014)

Mas quando as autoridades verificam o que consta nele, descobrem que ela havia passado todo o seu tempo na praia. (1º §)
Com todos os verbos transpostos para o passado, o período está corretamente reescrito em:
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CBM-DF
Q1212493 Português
Relatório da Secretaria Nacional Antidroga revela que o uso de álcool, maconha e tabaco aumentou no Brasil nos últimos quatro anos. Segundo a pesquisa, 12,3% da população brasileira é dependente de álcool, 10,1%, de tabaco e 1,4%, de maconha. O governo atestou ainda que o aumento do consumo de drogas é maior entre adolescentes na faixa etária entre 12 e 17 anos. “O maior problema do consumo de drogas no Brasil é a facilidade que o usuário tem de comprá-las. Nos grandes centros, cocaína e maconha são vendidas em bairros nobres e em bares”, afirma um especialista. A segunda droga ilícita mais usada pelo brasileiro são os solventes. Correio Braziliense, 24/11/2006, p. 13 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a abrangência do tema de que ele trata, julgue o item seguinte.
Infere-se do texto que o consumo de drogas ilícitas só não é maior devido aos obstáculos encontrados pelos consumidores para adquiri-las.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CBM-DF
Q1212275 Português
Relatório da Secretaria Nacional Antidroga revela que o uso de álcool, maconha e tabaco aumentou no Brasil nos últimos quatro anos. Segundo a pesquisa, 12,3% da população brasileira é dependente de álcool, 10,1%, de tabaco e 1,4%, de maconha. O governo atestou ainda que o aumento do consumo de drogas é maior entre adolescentes na faixa etária entre 12 e 17 anos. “O maior problema do consumo de drogas no Brasil é a facilidade que o usuário tem de comprá-las. Nos grandes centros, cocaína e maconha são vendidas em bairros nobres e em bares”, afirma um especialista. A segunda droga ilícita mais usada pelo brasileiro são os solventes. Correio Braziliense, 24/11/2006, p. 13 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a abrangência do tema de que ele trata, julgue o item seguinte.
O texto informa que aumentou o consumo de drogas entre brasileiros menores de 18 anos.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FMZ - AP Órgão: CBM-AP
Q1209994 Português
Mudanças, Empregabilidade e Felicidade
Ao longo destes últimos anos, vários conceitos bombardearam o cenário da área do trabalho. Tecnologias milagrosas de gestão, teorias acadêmicas de última geração, “perfumarias” de toda a espécie transitaram livremente pelas livrarias nos convidando a uma leitura, no mínimo, obrigatória. Porém, um dos postulados, que durante anos foi a tônica de muitas posições gerenciais “bem-sucedidas”, dizia que “time que está ganhando não se mexe”.
A administração moderna questiona essa afirmação, em que pese o fato de que vivemos em um mundo de mudanças constantes e inovações cada vez mais aceleradas. Dessa forma, um dos principais desafios do verdadeiro profissional será, justamente, gerenciar as variáveis decorrentes desses novos cenários.
As transformações estão ocorrendo em várias frentes. Alterações significativas são vistas, por exemplo, nos meios social, educacional, político, econômico, empresarial, pessoal etc. Portanto, quando falamos em mudanças, devemos compreender que elas estão acontecendo em vários segmentos, em diversos pontos e de diferentes formas, mas a uma velocidade cada vez mais rápida.
Essas mudanças possuem caracteres e resultados irreversíveis. Procedimentos e posturas que deram certo no passado não garantem sucesso no presente, pois o contexto hoje é outro e bem diferente. Os vários sistemas administrativos já foram muito explorados sob a ótica da eficiência. Embora importante, a eficiência por si só é um conceito pequeno e limitado para os dias atuais. O que encerra essa ideia é um posicionamento muito voltado para a correta alocação de recursos, porém focado para dentro da empresa, da divisão, do departamento, do setor etc...mas não necessariamente sob a ótica do mercado. Agora, as ações devem ser desenvolvidas em sentido contrário, ou seja, para o “cliente”. E nesse novo paradigma só se estabelece quem tem competência. Se um negócio vem dando sinais claros de crescimento e sucesso, é necessário avaliar por quanto tempo ainda essa euforia se fará presente.
( ....) A nossa relação profissional também vem passando por uma transição. É cada vez mais importante cuidar de nossa carreira com atenção, planejamento e carinho, como se fosse um “negócio” próprio, ou seja, temos de aprender que o mundo atual nos convida para que sejamos empregáveis, e ser empregável nada mais é do que reunir permanentemente as competências necessárias para atender às contínuas exigências do mercado de trabalho.
Hoje, é posição, praticamente, comum afirmar que o verdadeiro diferencial está apoiado nas competências e no contínuo desenvolvimento das pessoas. Esta é a nova regra do jogo. Segundo estudos já realizados, na virada do século, não existirão mais as relações formais de trabalho como hoje ainda praticamos e conhecemos. A maioria de nós será prestadores de serviços. A própria Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) tende a desaparecer.
Se estas previsões são oriundas de profetas de plantão ou de consultores revolucionários, somente o tempo irá confirmar. O certo, entretanto, é que o telefone celular já foi um sonho, a Internet era algo pouco admissível anos atrás e o próprio cinema foi visto com desconfiança por alguns.
Mudanças ainda maiores estão por acontecer. Acreditar nessa realidade e ter predisposição para aceitá-la, sem dúvida, já é um começo. Sem dúvida já é uma mudança.
Mexa-se! Aprenda a conviver com estes novos tempos; acredite; lute e, acima de tudo, seja feliz.

  Roberto de Oliveira Loureiro. http://www.guiarh.com.br/y57.htm   (Com recortes e adaptações)
Observando as informações apresentadas no 1º parágrafo percebe-se
Alternativas
Respostas
4681: A
4682: C
4683: D
4684: E
4685: D
4686: A
4687: D
4688: B
4689: D
4690: D
4691: B
4692: D
4693: A
4694: B
4695: C
4696: C
4697: C
4698: E
4699: C
4700: B