Questões Militares
Para médico infectologista
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Um paciente de 56 anos, internado por acidente vascular cerebral há 10 dias, apresentou há 48 h febre de 38,5 °C. Ele se encontrava normotenso, normocardíaco e sem alterações evolutivas significativas no exame físico. Na inspeção do sítio de inserção do cateter vascular central, foi visto hiperemia. O médico responsável coletou hemoculturas, retirou o cateter, enviou a ponta do cateter para cultura e iniciou vancomicina com cefepime; 48 h após o início dos antibióticos, o paciente ficou apirético. Houve crescimento de Staphylococcus aureus, sensível à oxacilina, cefalotina, vancomicina, cefepima, linezolida em 1 das 3 amostras de hemoculturas coletadas e também na ponta do cateter. Ecocardiograma transtorácico realizado nesse momento não detectou alterações em válvulas cardíacas.
A conduta adequada em relação à antibioticoterapia nesse momento é
Num recente levantamento sobre a frequência das principais parasitoses intestinais de duas comunidades da periferia de Aracaju (SE), foram examinadas amostras de fezes de 5.000 habitantes (3 amostras de cada indivíduo), aproximadamente 2.500 de cada comunidade. As técnicas realizadas foram os métodos de Lutz, Faust e Baerman-Morais. Foram encontrados os seguintes resultados:
Comparando-se as prevalências das
enteroparasi-toses nas duas comunidades, é provável
que
Você atende um técnico de laboratório que relata acidente perfurocortante com agulha com lúmen que havia sido usada imediatamente antes em cultura de Trypnassoma cruzi.
A conduta recomendada para profilaxia de infecção por esse agente é
Paciente do sexo masculino, de 45 anos, em tratamento quimioterápico de linfoma de Hodgkin apresenta quadro de febre em vigência de neutropenia (neutrófilos totais de 80/mm3 ). No sétimo dia de evolução da febre apresenta ainda 2 picos febris diários (39º C). Está em uso de cefepime (há 6 dias) e vancomicina (há 3 dias) e apresenta 300 granulócitos/mm3 . As hemoculturas iniciais estão negativas.
A melhor conduta é
Indivíduo com infecção pelo HIV apresenta carga viral detectável após 2 anos de terapia com o primeiro esquema antirretroviral. A genotipagem realizada com o paciente em uso deste esquema apresenta apenas a mutação K103N.
A droga que não deve ser incluída no novo
esquema antirretroviral é
Paciente masculino, 26 anos, solteiro, açougueiro, acompanhado em ambulatório de Infectologia com diagnóstico de AIDS desde 1992, já tendo apresentado toxoplasmose de SNC, pneumonia por P. jirovecii e diarreia crônica como manifestações associadas, apresenta lesões violáceas na região do antebraço direito acompanhadas de dor, diminuição de sensibilidade e espessamento do nervo cubital. O anatomopatológico das lesões foi compatível com hanseníase dimorfa, com Zihel-Neelsen demonstrando BAAR (poucas globias) e MITSUDA negativo. Na ocasião do diagnóstico, o CD4 do paciente era de 150 cel/mm3. Paciente portador de Anti-HCV reativo. Em uso de anticonvulsivantes em virtude de crises convulsivas subentrantes como sequela da toxoplasmose.
Entre as drogas habitualmente utilizadas nos tratamento das comorbidades desse paciente, haverá prováveis interações medicamentosas, que impedem seu uso concomitante, entre
Dois irmãos de 30 e 25 anos, ambos do sexo masculino, pardos, lavradores e residentes em Palmeiras do Piauí foram internados em Teresina, em 29/11/99 e 7/12/99, respectivamente. O mais velho apresentava quadro febril acompanhado de tosse, inicialmente seca e posteriormente produtiva, dor torácica, anorexia, astenia, perda ponderal (5Kg), dispneia leve e discreta icterícia. O mais novo apresentou febre, tosse seca e anorexia. Ambos apresentaram RX de tórax com condensações mistas difusas nos pulmões com predomínio em campos inferiores. As TC de tórax mostraram múltiplas opacidades intraparenquimatosas de tamanhos e formatos variáveis, contornos lobulados difusamente distribuídos nos pulmões. Outro paciente de 36 anos, sexo masculino, pardo, agricultor, residente em Alvorada do Gurgueia, foi atendido no ambulatório com sintomas de febre e dor torácica iniciados em 21/11/99. TC de tórax revelou micronódulos esparsamente distribuídos em ambos os pulmões. Evoluiu com desaparecimento espontâneo dos sintomas e achados radiográficos sem terapia específica. Os três pacientes haviam participado de oito caçadas a tatus no período de 27/10/99 a 11/11/99, no município de Palmeiras, situado em região semiárida, no sul do estado do Piauí.
Essa série de casos do final da década de 90 resultou na descrição, como doença emergente no Brasil, da
Paciente do sexo feminino, 35 anos, acaba de se descobrir infectada pelo HIV após o diagnóstico de tuberculose. Apresenta emagrecimento de 7 quilos nos últimos quatro meses e tosse persistente com eventuais escarros hemoptoicos. A pesquisa de BAAR foi positiva. A radiografia de tórax mostra imagem cavitária em lobo superior de pulmão direito. Sem outras alterações no exame físico.
A abordagem terapêutica mais adequada para essa paciente deverá ser
Paciente do sexo feminino, 25 anos, relata início do quadro há 3 semanas com o aparecimento de lesão ulcerada em dorso do polegar esquerdo, atribuído à infecção de arranhadura por seu gato de estimação. Passou inúmeras pomadas no local sem melhora. Há duas semanas vem notando o aparecimento de nódulos subcutâneos ao longo do antebraço, alguns dolorosos e sem fistulização. Nega febre ou sintomas sistêmicos.
A conduta que mais provavelmente levará ao diagnóstico etiológico do quadro é realizar