Questões Militares Para médico - neonatologia

RN prematuro, de parto expulsivo, 32 semanas de idade gestacional, apresenta-se em morte aparente. Levado rapidamente ao berço aquecido. Qual a sequência adequada de condutas em sala de parto no minuto-ouro?

RN, sexo masculino, com 26 horas de vida, está no alojamento conjunto em aleitamento materno exclusivo, mas com manejo inadequado, segundo a enfermeira. Mãe refere uma mancha de sangue na fralda. O neonatologista foi então chamado para a avaliação do caso e notou uma mancha rosada e seca na fralda. RN encontra-se ao exame físico em BEG, levemente desidratado, anictérico, ativo, reativo, eupnêico, afebril. Demais exame físico sem alterações.
Diante do caso, qual a conduta imediata que deverá ser tomada?

Os principais diagnósticos diferenciais clínico-laboratoriais da icterícia associada ao leite materno são:

Gestante de 22 anos, secundigesta, fez pré-natal sem intercorrências, fez uso apenas de polivitamínicos. RN nasceu de parto normal, pesando 2 880 g, apgar 8/9, sem intercorrências. Tipagem sanguínea da mãe: A negativo, tipagem sanguínea do RN A +, coombs direto negativo. Ao primeiro exame físico do RN foi notado que estava em BEG, sem visceromegalias, porém apresentava-se com petéquias por todo o corpo. Foi solicitado hemograma do RN que revelou HB= 15 g/dl, leucócitos = 23.000 (3% bastonetes, 53% segmentados, 30% linfócitos, 3% eosinófilos e 11% monócitos), plaquetas = 30.000/mm3. O hemograma completo da mãe apresentava-se normal. Qual o provável diagnóstico?

RN no 7o dia de vida, em seio materno exclusivo, dá entrada no PA com história de vômitos em jato há dois dias. Nega febre, refere que está evacuando pouca quantidade de fezes e uma vez ao dia. Ao Exame físico, REG, desidratado ++/4+, eupneico. Apresenta sinal da “oliva” à palpação abdominal. Demais exames físicos sem alterações. Qual o provável diagnóstico?

Recém-nascido de parto normal, sexo masculino, Apgar 9/10, peso de nascimento = 2750 gramas, apresentou-se, ao exame físico, com 12 horas de vida, em bom estado geral, ictérico zona II, corado, eupneico. Sua tipagem sanguínea era O positivo, coombs direto positivo. Mãe secundigesta e não apresentou intercorrências nesta gravidez. Tipagem sanguínea da mãe: O positivo, coombs indireto positivo. Qual a melhor conduta?

RN de 25 dias de vida, sexo masculino, em aleitamento materno exclusivo, apresenta história de coriza e 1 episódio de febre baixa há 2 dias, seguida de 3 episódios de vômitos e recusa alimentar. Ao exame físico, em MEG, desidratado 4+/4+, taquipnêico+++/4+, afebril, cianose de extremidades +/4+. C e P= sem sinais de irritação meníngea, CV: RCR à 2t com BNF sem sopros, FC= 170; P: MV + bilateralmente, sem ruídos adventícios; Abd: flácido, sem visceromegalias, RHA+; GU: testículos tópicos. MM: tempo de enchimento capilar de 7 segundos. Feito fase rápida e correção da acidose metabólica. Após esta conduta, o RN apresentava os seguintes exames: ph= 7.42, HCO3=20, Na = 110 mEq/l, K = 7,5 mEq/l, glicemia = 80mg/dl, Raio X de tórax PA: sem alterações. Qual o provável diagnóstico?

Recém-nascido com peso de nascimento = 4.200 gramas, sexo feminino, idade gestacional de 38 semanas. Com 3 horas de vida apresentou tremores de extremidades. Controle de dextrotix® com 1 hora de vida=42 mg/dL, com 2 horas =45 mg/dL, com 3 horas = 42 mg/dL.
Qual deve ser a conduta adotada?

O Parvovírus B19 e a Clhamydia tracomatis estão relacionados, respectivamente, com:

Recém-nascido de 32 semanas, no 4º dia de vida apresentando imagem de ultrassonografia com hemorragia peri-intraventricular e dilatação dos ventrículos laterais. Esta classificação, segundo Papile, corresponde ao grau:

A Doença da urina do Xarope de Bordo pode causar convulsão no período neonatal devido à

RN nasceu com Apgar 8/8, mantendo-se com bradicardia, FC= 84 bpm. Mãe fez pré-natal, apresentou rash facial e dores articulares no final da gravidez. A provável causa da bradicardia do RN é:

RN termo, Apgar 9/10, pesando 3.500g, apresenta, nas primeiras 12 horas de vida, cianose progressiva associada a desconforto respiratório moderado. Exame físico: SatO2: 83% (que não se modifica após oferta de oxigênio em capacete e FiO2 de 30%), FC: 150bpm, FR: 70irpm, retrações subcostais e intercostais discretas, ausculta pulmonar sem ruídos adventícios, ausência de sopros cardíacos, pulsos de amplitude normal nos quatro membros, fígado palpável a 3 cm do RCD e tempo de enchimento capilar: 4 segundos. Radiografia de tórax: área cardíaca pequena, aspecto de ovo deitado, trama vascular pulmonar aumentada bilateralmente.
Diante desse quadro, a principal hipótese diagnóstica e conduta adequada são, respectivamente:

Assinale a alternativa que apresenta a principal causa de convulsão neonatal, sua profilaxia e seu tratamento, respectivamente.

A síndrome hemorrágica do RN deve ser prevenida através da realização de vitamina K intramuscular em todos os RN. Quais são os fatores dependentes da Vitamina K produzidos pelo fígado e qual alteração é esperada no coagulograma nesta síndrome?

Recém-nascido pré-termo, com 29 semanas de idade gestacional e peso de nascimento de 1.100 gramas, apresentou Síndrome do Desconforto Respiratório. Feito uma dose de surfactante pulmonar exógeno pela técnica INSURE. Atualmente, está no 2º dia de vida, em ventilação mecânica não invasiva e em uso de cafeína endovenosa. Colhido gasometria arterial: pH = 7,30; PO2 = 65 mmHg; PCO2 = 58 mmHg; HCO3 – = 22; Be = 1. Qual é o diagnóstico gasométrico desse RN?

RN termo, masculino, mãe procedente do município de São Paulo, apresentando perímetro cefálico de 31cm, corioretinite, hepatomegalia, e na tomografia de crânio apresenta calcificações intracerebrais finas e periventriculares. Estes achados estão relacionados principalmente com:

O exame de pezinho básico, realizado atualmente no SUS, contempla algumas doenças que têm maior prevalência no Brasil. A última doença a fazer parte deste teste foi:

Quais das situações a seguir têm indicação de receber palivizumab, de acordo com o Ministério da Saúde? 

RN aos 21 dias de vida, sexo masculino, fez pré-natal sem intercorrências, durante sua primeira consulta de puericultura mantém-se com icterícia que surgiu desde o segundo dia de vida. Nasceu de parto normal, domiciliar, peso de 2 750 g . Mãe refere que dois outros filhos faleceram aos 3 meses de idade com icterícia. RN está em aleitamento materno exclusivo. Refere urina bem escura e fezes esbranquiçadas. Nega febre. Ao exame físico, face triangular, ictérico Zona III de Kramer, sopro cardíaco ++/4+, abdômen distendido e fígado palpável a 3,5 cm do RCD. Sem outras alterações. Solicitados exames: Hemograma sem alterações. Bilirrubina Total = 12 mg/dl. Bilirrubina Indireta= 2,5 mg/dl e bilirrubina direta = 9,5 mg/dl. TGO= 70U/L; TGP=83U/L, gama GT =265 U/L e FA = 600 U/L. Atividade de protrombina = 70%. Raio X de tórax PA: área cardíaca discretamente aumentada, imagem pulmonar D e E sem alterações, vértebras em asa de borboleta. Solicitada internação para investigação e possível tratamento.
Que exames são padrão-ouro para confirmar o diagnóstico neste caso?