No dia 16 de abril de 2010, os controladores do programa esp...
letra b.
Brasil e China ampliam acordo de satélites e países africanos receberão dados do CBERS
20/05/2009
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, foram assinados memorandos para a recepção do satélite sino-brasileiro CBERS nas estações de Ilhas Canárias, África do Sul e Egito. Como ocorre no Brasil e na China, a distribuição das imagens vai contribuir para que governos e organizações do continente africano monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública.
Nesta quarta-feira (20/5), o presidente Lula encerrou sua viagem à China com uma visita à Agência Chinesa de Tecnologia Espacial (CAST), onde conheceu o satélite sino-brasileiro CBERS-3. No Brasil, os satélites são desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (CBERS) é um dos exemplos mais bem-sucedidos de cooperação tecnológica entre países em desenvolvimento.
O protocolo pela continuidade e expansão do Programa CBERS oferece ainda ao Brasil a recepção dos dados dos satélites chineses HJ-1A e HJ-1B na estação de Cuiabá, operada pelo INPE.
“Outro ponto positivo deste protocolo é o estabelecimento de uma nova política de dados para o CBERS, com base nos princípios de que as imagens dos satélites CBERS são ‘bens públicos globais’”, diz o diretor do INPE, Gilberto Câmara, que acompanhou a visita do presidente Lula à China.
http://www.cbers.inpe.br/noticias/index.php?cod=not164
Letra B
O Programa CBERS (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite), instituído em 1988 por Brasil e China para o desenvolvimento conjunto de satélites de observação da Terra, marcou o início de uma nova etapa no programa espacial brasileiro. O INPE é o responsável no Brasil pelo programa. Três satélites já foram lançados: CBERS-1 (1999), CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007). Até 2012 estão previstos mais dois lançamentos: CBERS-3 e CBERS-4. As imagens obtidas a partir do satélite CBERS permitem uma vasta gama de aplicações – desde mapas de queimadas e monitoramento do desflorestamento da Amazônia, até estudos na área de desenvolvimento urbano nas grandes capitais do país.