Questões de Concurso
Sobre paisagismo urbano em arquitetura
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RESUMO
A arborização urbana proporciona diversos benefícios à população, entretanto necessita de um planejamento minucioso, sendo a manutenção e execução do plano de arborização responsabilidade das prefeituras municipais. Objetivou-se avaliar quali-quantitativamente a arborização urbana de três avenidas de Marabá – PA. Por meio de um censo foram avaliados 352 indivíduos de 24 espécies pertencentes a 15 famílias botânicas. Analisou-se o estado e equilíbrio geral das árvores e possíveis problemas fitossanitários. As famílias mais ricas em espécies encontradas nas 3 vias foram: Fabaceae, Anacardiaceae e Bignoniaceae. As espécies Licania tomentosa (benth) (nome popular Oiti), Ficus benjamina L. (nome popular Ficus, Ficus-Benjamin ou Figueira), Terminalia catappa L. (nomes populares Amendoeira, Chapéu de Sol ou Castanhola) e Clitoria fairchildiana R.A.Howard (nomes populares Palheteira ou Faveira) foram encontradas em todas as avenidas. A arborização das três avenidas foi composta por quase 50% de espécies exóticas. O índice de Odum variou de 1,24 a 3,09, demonstrando variação na diversidade de espécies utilizadas nas avenidas estudadas. Do total de indivíduos encontrados nas avenidas, 65,34% demonstraram um estado geral classificado como bom, entretanto 61,65% não apresentaram equilíbrio entre caule e copa, podendo indicar risco de tombamento. Somado a isso, 75% dos indivíduos analisados apresentaram pelo menos um tipo de problema fitossanitário, principalmente no caule. Os resultados expõem problemáticas na arborização local que poderiam ser evitados se houvesse planejamento e acompanhamento correto.
Palavras-chave: Ecossistema urbano; Composição florística; Floresta Urbana; Diversidade arbórea; Planejamento Urbano.
Fonte: Lopes, Fernanda Santos; Cruz, Felipe Valente da; Wanzerley, Myriam Suelen da Silva; Rodrigues, Julia Isabella de Matos; Barros, Welton dos Santos; Martins, Walmer Bruno Rocha. DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO DE TRÊS AVENIDAS DE MARABÁ - PARÁ, BRASIL. REVSBAU (Revista Brasileira de Arborização Urbana; Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Curitiba – PR, v.16, n.3, p. 63-75, 2021. (Obs.: As indicações de nomes populares de espécies arbóreas e grifos ao texto são acréscimos da elaboração da prova.)

Figura 16 Área de estudo do artigo sobre arborização urbana em Marabá, com indicação de avenidas estudadas. Fonte: [Lopes, Fernanda Santos; Cruz, Felipe Valente da; Wanzerley, Myriam Suelen da Silva; Rodrigues, Julia Isabella de Matos; Barros, Welton dos Santos; Martins, Walmer Bruno Rocha. DIAGNÓSTICO QUALIQUANTITATIVO DA ARBORIZAÇÃO DE TRÊS AVENIDAS DE MARABÁ - PARÁ, BRASIL. REVSBAU (Revista Brasileira de Arborização Urbana; Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Curitiba – PR, v.16, n.3, p. 63-75, 2021.]
Considerando aspectos do Paisagismo e da Arborização Urbana, e em atenção à delimitação das vias urbanas de Marabá estudadas no artigo (ilustradas acima), é correto afirmar que


Mapa 1 Microbacia hidrográfica urbana da Prainha do Rio Itacaiúnas, imediações do distrito da Nova Marabá, em Marabá-PA. Poligonal do Campus I da Unifesspa, logradouros, hidrografia, classes de cobertura e uso da terra. Fontes: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo demográfico 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em: . Acesso em 01 fev. 2025; IBGE. Bacias e divisões hidrográficas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2017. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/informacoes-ambientais/31653-bacias-e-divisoes-hidrograficas-dobrasil.html>. Acesso em: 01 fev. 2025; INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). TOPODATA. 05S495SN. Imagem digital [formato GEOTIFF] 5400 x 3600 p., banda 1, coord. -49,5 / -5,0 SIRGAS 2000 UTM 22N; Landsat 8 OLI-TIRS. Disponível em: < https://www.dsr.inpe.br/topodata/ >. Acesso em: 01 fev. 2025; Landsat 8 OLI-TIRS. Imagem digital [formato GEOTIFF] (bandas 4 e 5), 7621 x 7771 p., 629385.0000000000000000,-523785.000000000000000, WGS 84 / UTM zona 22N. Disponível em: . Acesso em: <usgs.gov/earthexplorer>. Acesso em: 01 fev. 2025.
Do ponto de vista paisagístico e do planejamento ambiental, podemos dizer que
A partir das plantas apresentadas a seguir, com levantamentos realizados entre 1996 e 2001, assinale a opção que identifique a categoria a que essas praças pertencem em relação às suas respectivas configurações espaciais.
Praça D. Pedro II

PRAÇA Waldemar Henrique

ROBBA, Fábio; MACEDO, Silvio Soares. Praças Brasileiras. São Paulo: EDUSP. Coleção QUATA, 9ª ed., 2010.
Quando são cultivadas sobre pérgolas ou caramanchões, podem formar o plano de teto, proporcionando sombra e abrigo; quando crescem sobre muros ou cercas formam um plano vertical. Por outro lado, quando não são utilizados tutores, podem cobrir o solo, formando o plano de piso.
Em relação a aspectos de paisagismo, julgue o item subsequente.
Nas cidades, espaços livres públicos são aqueles livres de edificação, incluindo ruas, calçadas, áreas permeáveis dentro de lotes, praças e parques.
Em relação a aspectos de paisagismo, julgue o item subsequente.
O projeto de paisagismo urbano é definido como aquele dedicado exclusivamente à recomposição de uma paisagem degradada, especialmente canteiros centrais, jardins, praças e parques, lineares ou não.
A respeito de espaços livres, que incluem parques e praças, julgue o item seguinte.
As praças são definidas historicamente como espaços públicos arborizados e tratados paisagisticamente que, livres do acesso de veículos, se destinam ao lazer e ao convívio da população.
A respeito de espaços livres, que incluem parques e praças, julgue o item seguinte.
Os parques urbanos são áreas verdes, com função ecológica e de lazer, e têm extensão maior que as praças e os jardins públicos; geralmente, são dotados de atributos naturais ou paisagísticos notáveis.
Considerando conceitos fundamentais em arquitetura e urbanismo, julgue o próximo item.
Uma das características que pode ser associada a paisagens
urbanas é a elevada pregnância.
I. Área natural degradada é a área remanescente da paisagem natural local, como vegetação e recursos naturais, mas que sofreu impactos da ação humana, ocasionando uma situação de deterioração a ser considerada, para futura recomposição ou para outras ações de manejo e proteção.
II. Canteiros semienterrados são espaços destinados ao ajardinamento, situados em cotas de nível abaixo do nível acabado dos pisos externos e projetados de forma integrada ao projeto estrutural das lajes, quando houver subsolos construídos no local.
III. Faixa de serviço da calçada é o trecho longitudinal da calçada, destinado à implantação de arborização viária, posteamento, infraestrutura e demais serviços.
Quais estão corretas?

No projeto de áreas ajardinadas públicas, do ponto de vista da especificação de espécies vegetais, são escolhas adequadas a esse objetivo o emprego de espécies