A Revista Veja publicou em fevereiro de 1998 uma avaliação fundamentada em testes realizados pelo
National Media Laboratory (NML). O artigo diz que “em apenas cinco anos um CD-ROM padrão deixa
de ser confiável. Por causa do desgaste do tempo, alguns dados contidos em CD-ROM´s de 1993
deixaram de ser lidos em computadores comuns. No caso dos CD-ROM´s regraváveis, o resultado foi
ainda pior. (..) Tão espantosa quanto a fragilidade da mídia digital é a rapidez com que esta tecnologia se
torna obsoleta. Um dos alertas da pesquisa americana é justamente para a quantidade de informações que
foram guardadas em disco e que hoje não podem mais ser lidas porque são incompatíveis com os
softwares atuais”. De acordo com a Carta para Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital (2005), “a
preservação de longo prazo das informações digitais está seriamente ameaçada pela vida curta das
mídias, pelo ciclo cada vez mais rápido de obsolescência dos equipamentos de informática, dos softwares
e dos formatos. Segundo Durant apud Innarelli e Piconi (2005), um dos fatores que auxiliam no acesso e
preservação de documentos digitais é o estabelecimento de formatos, tanto para a captura de documentos
por meio de equipamentos de digitalização ou digitais natos. São critérios para a seleção de padrões: