Questões de Concurso
Comentadas sobre linguagem e tecnologia em áudio e vídeo
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Observou-se, no país, um esforço para a superação do modelo cinematográfico imposto pela Vera Cruz, produtora paulista que primava pela qualidade e adotava, em termos estéticos, a ilusão do universalismo e a aparência do filme estrangeiro.
Após a Revolução de 1930, que resultou na mudança de uma oligarquia rural para uma oligarquia embasada nos setores urbanos da classe média, legitimou-se o desejo de atribuir estatuto de indústria cinematográfica ao cinema brasileiro.
Com a Política Nacional de Cultura, o INC foi extinto, aumentou-se o capital social da Embrafilme e alteraram-se suas atribuições e criou-se o Conselho Nacional de Cinema, responsável pela edição de normas relativas ao cinema e pela fiscalização dessa área.
As medidas adotadas pelo INC acabaram por forçar a produção cinematográfica brasileira, principalmente a marcada pelo nacionalismo, a entrar em contato com empresas distribuidoras estrangeiras, o que acabou por fomentar o mercado de cinema.
Com a implantação do INC, o bloco nacionalista e cinema-novista, cuja produção atingia então o auge, recebeu apoio e benefícios para dar continuidade ao seu projeto.
Na década de 80 do século XX, a partir da abertura política e da articulação de um governo civil, que incluiu o movimento Diretas Já, houve uma retomada do cinema brasileiro, com a revelação de novos talentos para o exercício autoral. Nesse período, o cinema ainda se beneficiou do avanço tecnológico advindo da expansão da televisão.
No início da década de 30 do século XX, os produtores da indústria cinematográfica estavam conscientes da necessidade de fazer frente à indústria do cinema estrangeiro, mas, ao contrário do que ocorria com outras indústrias que enfrentavam o mesmo problema da concorrência estrangeira, não haviam conseguido equacionar o problema.
A CONDECINE incide sobre obras videofonográficas jornalísticas e eventos esportivos.
O Fundo Setorial do Audiovisual recebe, via Fundo Nacional de Cultura, recursos provenientes do produto de arrecadação da CONDECINE.
A CONDECINE tem como fato gerador a veiculação, a produção, o licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e videofonográficas com fins comerciais, por segmento de mercado a que forem destinadas.
Está isenta da CONDECINE a obra cinematográfica destinada a exibição exclusiva em festivais e mostras, desde que previamente autorizada pela ANCINE.
Uma filmagem de má qualidade pode provocar aumento do valor previsto no orçamento para a etapa de finalização e acabamento.
O filme é gravado ou filmado em uma ordem estabelecida segundo parâmetros administrativos e econômicos, rompendo, constantemente, a ordem de sequência do roteiro.
Na produção cinematográfica, o diretor é o responsável pelo resultado final da obra — produzida a partir do roteiro, documento orientador básico —, ao passo que o produtor apenas atende às solicitações do diretor, sem impedir que ele concretize artisticamente tudo que pensou para a realização do filme.
Com relação ao que dispõe o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), julgue o item subsequente.
O Comitê Gestor do FSA é composto por dois representantes do Ministério da Cultura, um da ANCINE, um do agente financeiro credenciado e dois da indústria audiovisual, indicados pelo Congresso Brasileiro de Cinema.
O aumento da pirataria e a mudança no hábito do consumidor são as principais causas da queda nas receitas do mercado de entretenimento doméstico. Essa queda tem motivado a indústria audiovisual a reduzir as janelas de lançamento dos filmes.
No Brasil, a janela de lançamento dos filmes nas salas de cinema e nos formatos de entretenimento doméstico (DVD e outros) continua fixada em seis meses.
Inicialmente fixada em seis meses, a janela entre o lançamento de filmes nas salas de cinema e a chegada dos filmes nos formatos de entretenimento doméstico (DVD e outros) foi aos poucos reduzida, chegando a aproximadamente três meses nos Estados Unidos da América e a quatro meses nos principais mercados europeus.