Questões de Concurso
Sobre max weber e a ação social em sociologia
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[...], em Weber, o processo de racionalização não é uma noção que pode ser definida de maneira prévia, como um tipo ideal que precede a análise, pois se trata de um tópico que o pensador desenvolve sempre de forma situada, com um sentido que emerge sempre em ato, quer dizer, embutido no próprio processo de análise.
SELL, Carlos Eduardo. Racionalidade e racionalização em Max Weber. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 27, n. 79, p. 156, junho 2012.
No texto, o tema apresentado sugere uma investigação por meio da metodologia de pesquisa conhecida como
Os conceitos sociológicos que possibilitam compreender esses sistemas de estratificação são:
Jovem de 20 anos ganha 5 mil reais de aniversário, compra 30 cestas básicas e realiza doação
Essa história chegou ao Jornal Meio Dia (JMD) e mostra como no mundo ainda tem gente do bem, de bom coração. O jovem Samuel, completou 20 anos no último mês de dezembro e ganhou R$ 5 mil. Com o dinheiro, ele comprou 30 cestas básicas e saiu na tarde deste sábado, dia 13, para distribuir para famílias que precisam em diversos bairros da cidade de Mococa-SP. Que atitude! Enquanto muitos jovens só pensariam em algo para eles, Samuel pensou no próximo. [...] Parabéns!
Fonte: Jornal Meio Dia. Disponível em: <https://magaiver.tv.br/noticias/ Acesso em: 9 de out. 2024. Adaptado
Conforme a perspectiva weberiana, a ação do jovem pode ser classificada como uma
Leia o texto a seguir:
A tarefa que concerne à sociologia, então, é a de descobrir o sentido mais profundo de tal motivação e compreendê-la de modo correto, mesmo se esta motivação não tiver participado da ação consciente do indivíduo: torna-se, por conseguinte, um caso limite de interpretação de sentido.
WEBER, Max. Economia e Sociedade. Brasília: Editora da UnB, 2012, p. 71.
O método sociológico apresentado no texto tem como objetivo
I. Estabelecer leis e fatores hipotéticos que servirão como meios para seu estudo.
II. Analisar e expor ordenadamente o agrupamento individual desses fatores historicamente dados e sua combinação concreta e significativa, procurando tornar inteligível a causa e natureza dessa significação.
III. Remontar ao passado para observar como se desenvolveram as diferentes características individuais daqueles agrupamentos que possuem importância para o presente e procurar fornecer uma explicação histórica a partir de tais constelações individuais anteriores.
IV. Avaliar as constelações possíveis no futuro.
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando as definições conceituais sintéticas de Estado aos seus respectivos autores.
Coluna 1
1. Émile Durkheim.
2. Karl Marx.
3. Max Weber.
4. Pierre Bourdieu.
Coluna 2
( ) Espaço de relações de força e de sentido, do monopólio da violência simbólica, produtor de princípios de classificação suscetíveis de serem aplicados ao mundo social.
( ) Instituição que pertence à dimensão da superestrutura social, tendo como finalidade primordial a defesa da propriedade privada e a reprodução da dominação de classe social.
( ) Comunidade humana que reivindica o monopólio legítimo do uso da violência física dentro de determinado território.
( ) Conjunto de corpos sociais que têm por qualidade falar e agir em nome da sociedade, órgão de reflexão e justiça que organiza a vida moral de um país.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
De acordo com Weber, “[...] nem o costume ou a situação de interesses, nem os motivos puramente afetivos ou racionais referentes a valores da vinculação poderiam constituir fundamentos confiáveis de uma _____________. Normalmente, junta-se a esses fatores outro elemento: a crença na ________________” (WEBER, M. Economia e sociedade. Brasília: Editora da UnB, 1999).
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando os trechos de obras clássicas da Sociologia aos seus respectivos autores.
Coluna 1
1. Karl Marx.
2. Émile Durkheim.
3. Max Weber.
Coluna 2
( ) “Sociologia (no sentido aqui entendido dessa palavra empregada com tantos significados diversos) significa: uma ciência que pretende compreender interpretativamente a ação social e, assim, explicá-la causalmente em seu curso e em seus efeitos”.
( ) “Nossa regra não implica, portanto, nenhuma concepção metafísica, nenhuma especulação sobre o âmago dos seres. O que ela reclama é que o sociólogo se coloque no mesmo estado de espírito dos físicos, químicos, fisiologistas, quando se lançam numa região ainda inexplorada de seu domínio científico. [...] é preciso que ele se sinta diante de fatos cujas leis são tão insuspeitas quanto podiam ser as da vida, quando a biologia não estava constituída”.
( ) “Se começasse, portanto, pela população, elaboraria uma representação caótica do todo e, por meio de uma determinação mais estrita, chegaria analiticamente, cada vez mais, a conceitos mais simples. [...] Chegado a esse ponto, teria que voltar a fazer a viagem de modo inverso, até dar de novo com a população, mas dessa vez não como uma representação caótica de um todo, porém como uma rica totalidade de determinações e relações diversas”.
( ) “[...] sem alterar o sentido dessa expressão, pode-se chamar ‘instituição’ todas as crenças e todos os modos de conduta instituídos pela coletividade; a Sociologia pode então ser definida como a ciência das instituições, de sua gênese e de seu funcionamento”.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Leia o trecho a seguir, de Connell: “Abra qualquer compêndio introdutório de Sociologia e provavelmente você vai achar [...] uma discussão sobre os pais fundadores focada em Marx, Durkheim e Weber. O primeiro capítulo também pode citar Comte, Spencer, Tönnies e Simmel, e talvez alguns poucos outros. Na visão normalmente apresentada a estudantes, esses homens criaram a Sociologia em resposta a mudanças dramáticas na sociedade europeia: a Revolução Industrial, o conflito de classes, a secularização, a alienação e o Estado Moderno. [...] A principal dificuldade com esta visão é que ela não se enquadra com a evidência mais relevante – o que os sociólogos do período estão escrevendo. Os compêndios mais gerais de Sociologia, até a Primeira Guerra Mundial, não se esmeravam na análise da modernização da sociedade na qual os autores viveram. [...] temos fortes razões para duvidar do retrato convencional da criação da Sociologia. Isso não apenas para questionar a influência de certos indivíduos. Nós precisamos examinar a história da Sociologia como um produto coletivo – as preocupações compartilhadas, suposições e práticas que construíram a disciplina em vários períodos e o formato dado que a história, pelas forças sociais transformadoras, construiu a nova ciência” (CONNELL, R. O Império e a criação de uma ciência social. Contemporânea, v. 2, n. 2, 2012) – trecho adaptado especialmente para esta prova.
De acordo com a abordagem do trecho, analise as assertivas a seguir:
I. A autora indica ser importante explorar descrições diferentes do retrato convencional da construção da Sociologia.
II. Connell analisa criticamente a formação do cânone clássico da Sociologia e a primazia de seus objetos de estudo à época.
III. A socióloga critica a ausência de Comte, Spencer, Tönnies e Simmel entre os listados como pais fundadores da Sociologia em algumas obras.
Quais estão corretas?
Como não se sentir intrigado por suas confissões íntimas, como não tentar decifrar sua caligrafia, ou olhar a evolução de sua pose nas dezenas de fotos que guardava de si mesma. [...]A posição de Marilyn Monroe como ícone global é indiscutível. “Se você perguntar a um menino de nove anos em Santiago, Barcelona ou em Nova York ele vai saber quem é”, afirma Nolan.
SANDOVAL, P. X. O fascínio inesgotável por Marilyn Monroe. El País. 16 de Novembro de 2014. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2014/11/14/estilo/1415991278_703028.html>. Acesso em: jun. 2024.
De acordo com o trecho, Marilyn Monroe, mesmo após a morte, continua exercendo fascínio sobre as pessoas. Na análise weberiana, qual tipo de vínculo pode descrever a fascinação popular por Monroe?
“A juventude não se apresenta progressista nem conservadora por natureza, mas é uma potencialidade que está pronta para qualquer nova orientação da sociedade.”
MANNHEIM, Karl. Funções das gerações novas. In: PEREIRA, Luiz; FORACCHI, Marialice (orgs.). Educação e Sociedade. São Paulo: Nacional, 1976, p. 95.
Segundo este autor, isso é explicado pela
Diferentemente de Marx e Durkheim, Weber partia do individualismo metodológico e, portanto, suas análises sociológicas assumiram um viés liberal.
Considerando as concepções sociológicas de Durkheim e Weber, é correto afirmar que, para