Questões de Concurso Comentadas sobre sociologia

Émile Durkheim.

Karl Marx.

Max Weber.

Anthony Giddens.

Como as sociedades sempre apresentaram diferentes formas de discriminação social, a pobreza não é questionada nas sociedades contemporâneas.

A baixa capacidade técnico-industrial é a origem dos males que afligem as grandes parcelas da população mundial sem acesso aos bens necessários à sobrevivência.

A produção industrial moderna, embora tenha alcançado patamares nunca antes imaginados, ainda está muito aquém das necessidades básicas da população mundial.

As sociedades ocidentais atuais, ao contrário das antigas, aprimoram a idéia de que todos os indivíduos pertencem a uma mesma coletividade humana.

As teorias econômicas, políticas e sociais que estudavam a pobreza tinham caráter denuncista e cético em relação ao desenvolvimento industrial, atribuindo aos indivíduos a responsabilidade pelas desigualdades sociais.

Karl Marx, no Manifesto do Partido Comunista, afirma que o capitalismo industrial conduziria, necessariamente, à concentração de riquezas nas mãos de uma parcela cada vez menor da população.

A história das idéias da sociedade ocidental contemporânea apresenta constante tendência a atribuir a responsabilidade pela pobreza no mundo aos indivíduos diretamente implicados nas relações de desigualdade social.

Alfred Marshal foi um dos poucos teóricos que não se preocupou com o nível de degradação em que vivia parte da humanidade.

As revoluções nacionalistas do século XIX transformaram o Estado na instituição responsável pelo planejamento e pela direção das economias nacionais.

O crescimento do Estado não retira da burguesia, enriquecida pelo comércio, a responsabilidade pela pobreza e indigência.

O Estado moderno torna-se promotor do bem-estar social, sem, no entanto, lidar com a responsabilidade sobre as condições de vida da população.

Economistas como Thomas Malthus e David Ricardo atribuíam a pobreza à má-administração estatal, sem criticar os efeitos do próprio sistema capitalista.

O conceito de pobreza é relativo e independe do conceito de riqueza.

A pobreza deriva do fato de que as sociedades aproveitam de maneira errada os recursos naturais disponíveis.

A distribuição social dos recursos, não importa sua quantidade, não é fator determinante para indicação da situação de pobreza de uma sociedade.

O conceito de pobreza refere-se às condições materiais de cada sociedade e ao modo como esta organiza a participação dos indivíduos na distribuição do produto social.

Embora o modo de pensar burguês tenha promovido a evolução do pensamento colonial, não houve ruptura com os valores das oligarquias agrárias.

O pensamento burguês almejou extinguir o analfabetismo, homogeneizar os valores e criar um sentimento de nacionalidade e patriotismo.

O combate às oligarquias agrárias forçou um distanciamento das classes populares.

O nacionalismo brasileiro se desenvolveu a partir da crise econômica nos Estados Unidos.

A vinda da corte portuguesa para o Brasil representou considerável modernização no pensamento nacional, baseado, até então, na preocupação em descrever a colônia por meio de estudos naturalistas.

O pensamento cultural, alienado da realidade brasileira, voltava-se para a organização do saber descritivo, funcional e ostentátorio.

A cultura filosófica e humanista desenvolvida por jornalistas, professores e funcionários públicos contrariava os interesses da corte e dos proprietários de terra.

Os movimentos intelectuais e literários dessa época tratavam das questões sociais do país, surgindo como pensamento crítico desenvolvido a partir das condições da própria nação.

Na América Latina em geral, e no Brasil, em particular, a sociologia se desenvolveu independente dos modelos europeus.

A filosofia universalista e escolástica trazida pelos jesuítas foi insignificante para a formação cultural brasileira.

A subordinação colonial do Brasil à metrópole portuguesa originou a implantação de um modelo cultural embasado na retórica cristã e nos princípios universais do cristianismo.

O pensamento colonialista dominante à época do descobrimento do Brasil apresentava preocupações de caráter utilitário, o que determinou a aniquilação da cultura indígena e a submissão da população escrava.

Em virtude de suas particularidades, os fatos sociais devem ser tratados como coisas.

A educação não é considerada fato social.

Os fatos sociais podem ser estudados subjetivamente, conforme a visão do investigador.

A análise dos fatos sociais requer a observação de suas características interiores.

Definição do público-alvo: significa extrair do conjunto da população ou do conjunto dos territórios aqueles que serão alvo de uma intervenção, configurando um processo de ações focalizadas.

Definição do problema e diagnóstico: significa a identificação da mudança pretendida com uma intervenção social, apontando o valor social que se busca criar com o projeto e os benefícios que ele se propõe gerar na sociedade.

Definição de objetivos: significa que os problemas sociais a serem enfrentados, suas causas e efeitos se transformam em meios e fins a serem alcançados. Ao se identificarem os meios, estarão sendo delimitadas as possíveis alternativas de intervenção.

Definição de indicadores sociais: significa que certa concepção teórica sobre um problema social, suas causas e consequências justifica a escolha de determinadas estratégias de ação, configurando um conjunto de hipóteses vinculadas que orientam a intervenção.

Indicadores de insumo ou de recursos mensuram as atividades implantadas no dia a dia do projeto ou programa para a utilização dos recursos e outros processos na tomada de decisão.

Indicadores de produtos ou resultados mensuram a quantidade e a qualidade dos recursos fornecidos para um programa ou projeto, tais como: financiamentos, recursos humanos, treinamentos, equipamentos, materiais, capacidade organizacional.

Indicadores de efeito e impacto mensuram a quantidade e a qualidade dos resultados alcançados através do fornecimento e uso dos bens e serviços, tais como: mudanças na qualidade de vida, redução da incidência de doenças, incremento de renda, redução da mortalidade infantil etc.

Indicadores de processo ou de atividades mensuram a quantidade e a qualidade dos bens e serviços criados ou fornecidos através do uso dos insumos, ou seja, permitem verificar os resultados imediatos do projeto, tais como: crianças vacinadas, grupos constituídos e funcionando, clínicas e escolas construídas etc.

Diagnóstico refere-se à sequência de etapas pela qual passa um projeto, desde a sua concepção até a execução. Embora com algumas diferenças, consideram-se as seguintes etapas desse processo: concepção da ideia, análise da situação, seleção das alternativas de intervenção, preparação do projeto, execução, monitoramento e avaliação.

Insumo (ou input) é o conjunto de recursos humanos, financeiros, materiais e organizacionais que, combinados através de atividades, levam à obtenção de um ou vários produtos. Representam os bens, serviços, mão de obra e recursos técnicos fornecidos para a realização das atividades de um projeto.

Avaliação é o exame crítico das diferentes tecnologias de intervenção e das estratégias para alcançar os objetivos de um projeto. Através de critérios previamente formulados, essa análise deve permitir selecionar a melhor alternativa de intervenção que se planeja através do projeto.

Impacto é a etapa em que são identificados os problemas e desenhadas as alternativas de intervenção de um projeto, ou seja, as opções tecnicamente viáveis para solucioná-lo. Essas alternativas surgem da teoria disponível e do conhecimento derivado das avaliações realizadas previamente sobre projetos análogos.

Mostra aspectos subjetivos e atinge motivações não explícitas ou menos conscientes de maneira espontânea.

É utilizada quando se busca percepção e entendimento sobre a natureza geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.

Mostra-se apropriada quando existe a possibilidade de medidas de variáveis e inferências a partir de amostras numéricas ou busca de padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos.

É uma pesquisa indutiva, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nas entrevistas, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos.

Tem caráter exploratório, isto é, estimula os entrevistados a pensar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito.

Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis de erros de interpretação.

Deve ser representativa de um determinado universo, de modo que seus dados podem ser generalizados e projetados para esse universo.

É mais adequada para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza instrumentos estruturados, como questionários.