Questões de Concurso
Sobre fontes de dados em comunicação social
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“Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e privacidade e o livre desenvolvimento da pessoa natural”.
Um debate público surgiu a partir daí, pois existia, nas empresas jornalísticas, o receio de que a referida lei pudesse ser empregada para tolher a liberdade de expressão e comunicação. O movimento regulatório de proteção de dados pessoais tem o objetivo, dentre outros, de evitar abusos nos tratamentos de dados. Contudo, há ponderações de que tal movimento não pode ser utilizado como forma de censura ou limitação do exercício da liberdade de imprensa.
Desse modo, é correto afirmar que:
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Sobre tais conteúdos, avalie as afirmativas a seguir.
I. Desinformação é um conteúdo intencionalmente falso criado para causar danos, que pode ter entre suas motivações ganhar dinheiro ou ter influência política.
II. A mesinformação descreve o compartilhamento intencional de informações falsas ou genuínas, desde que fora de contexto com objetivo de conquistar clickbaits.
III. A malinformação refere-se ao conteúdo falso ou enganoso disseminado, de modo bem-intencionado, por pessoas malinformadas, que não checam as fontes.
Está correto o que se afirma em
Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto.
1. As pautas são influenciadas não só pelos veículos, por seus objetivos, como também pelo público a ser atingido.
2. As únicas influências recebidas na pauta são as do repórter e as do editor.
3. A pauta sofrerá várias influências. Entre elas, as dos interesses empresariais dos grupos ligados, de algum modo, à empresa de Comunicação.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
“Na rotina produtiva diária das redações de todo o mundo, há um excesso de fatos que chegam ao conhecimento dos jornalistas. Mas apenas uma pequena parte deles é publicada ou veiculada. Ou seja, apenas uma pequena parte vira notícia. O que pode levar qualquer leitor ou telespectador a perguntar: afinal, qual o critério utilizado pelos profissionais da imprensa para escolher que fatos devem ou não virar notícia? (…)
O fato é que os jornalistas se valem de uma cultura própria para decidir o que é ou não é notícia.”
PENA, Felipe – Teoria do Jornalismo – Ed. Contexto, São Paulo, 2008, p.71
Analise as afirmativas abaixo tendo por base o texto acima e seus conhecimentos sobre a notícia jornalística.
1. Os critérios de noticiabilidade estabelecidos pelo ethos do jornalismo, ou seja, aquilo que torna notícia notícia, são difusos, imprecisos e construídos conforme os interesses dos envolvidos.
2. Notícia é o fato publicado. Nem todo fato vira notícia.
3. Classicamente, notícia é a desacomodação da rotina, o inusitado.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Rainha Elizabeth 2ª morre aos 96 após reinado mais duradouro da Inglaterra
Discreta, soberana deixa como maior legado preservação da confiança na monarquia; Charles 3º é novo rei
João Batista Natali – Folha de S. Paulo
A rainha Elizabeth 2ª, que por sete décadas ocupou o trono britânico e se tornou um símbolo da monarquia em todo o mundo, morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos. Seu filho mais velho, o agora rei Charles 3º, é seu sucessor.
Sobre os critérios de noticiabilidade do texto acima, assinale a alternativa correta.
( ) Fatos de cotidiano e que ocorrem mais próximo às pessoas são mais procurados. Por isso, grande parte da imprensa é regionalizada.
( ) A proximidade emocional, ou seja, de relações sociais ou de trocas culturais, também desperta o interesse em conteúdos internacionais.
( ) As pessoas se interessam pelo fator de tempo recente do acontecimento, ou seja, fatos noticiados com o critério de atualidade têm mais potencial de leitura.
( ) É fato que o ineditismo, a raridade da notícia não desperta curiosidade nas pessoas, exceto se combinado com fatores de proximidade geográfica, emocional e humor.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
As aspas indicam o local, no texto jornalístico, em que é inserida parte do comentário, opinião ou informação dada pelo entrevistado e que é transcrita de forma fiel ao que foi dito.
É desaconselhável o uso de aspas nos casos em que há
O bom assessor tem muito de um bom repórter. Apura criteriosamente informações sobre o assessorado, busca dados que compõem uma notícia, procura fontes confiáveis (dentro e fora da organização, se for necessário) para averiguar a abordagem que tem em mente. Na hora de divulgar, tem a função de ajudar seu assessorado a identificar se o fato que ele quer ver divulgado é de interesse público e, assim, passível de se tornar objeto de matéria. Caso não seja, o tema não deve ser levado à mídia.
Mafei, M. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia.
São Paulo: Contexto, 2012.
De acordo com Mafei, o conhecimento de jornalismo contribui para a seguinte caraterística do assessor de imprensa:
Os públicos estão cada vez mais autônomos e não apenas consomem como também produzem e são curadores de conteúdo. As fontes tradicionais têm a capacidade de dialogar diretamente com os interessados, sem participação da imprensa, o que desloca o papel do antigo assessor para o de estrategista e gestor dos processos de interação e informação dos públicos. Há cada vez mais certeza de que é mais importante falar com o público certo do que tentar falar com todos.
Adaptado de Seabra, R. Produção da notícia: a redação e o jornalista.
In: Duarte, J. (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia.
São Paulo: Atlas, 2018.
Considerando as transformações apontadas no texto, uma atribuição nova do assessor de
imprensa é:
A pauta é o ponto de partida para o trabalho jornalístico. Ela traz o assunto a ser abordado na reportagem, com sugestões de fontes, o enfoque e possíveis desmembramentos, além de eventuais indicações logísticas, técnicas e de deslocamento. Sobre esse instrumento, relacione a Coluna 1 com a Coluna 2, de acordo com o meio e sua respectiva característica de pauta.
Coluna 1
1. Jornal impresso.
2. Rádio.
3. TV.
4. Online.
5. Assessoria de imprensa.
Coluna 2
( ) A preocupação maior é com a instantaneidade, portanto, entre surgir a pauta e a sua divulgação,
às vezes, é uma questão de minutos.
( ) A pauta exige mais produção, é necessário o deslocamento da equipe de reportagem e há sempre uma preocupação com as imagens.
( ) O pauteiro é uma figura chave, tem a função de planejar a edição do dia seguinte.
( ) A pauta é originada através de um release encaminhado à redação ou mesmo de um contato.
( ) A pauta é mais sucinta e objetiva, focada na produção de notícias.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A reportagem é o gênero que melhor representa o jornalismo. Seu conteúdo vai além do factual, trazendo mais detalhamento, contextualização e desdobramentos de um acontecimento. Sobre esta técnica de narração jornalística, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A entrevista pode gerar uma reportagem, então, o repórter deve cultivar boas fontes.
( ) A reportagem tem potencial quando o repórter usa uma linguagem complexa, que as fontes técnicas compreenderão.
( ) A apuração é fundamental para verificar a exatidão dos fatos e demonstrar a qualidade da reportagem.
( ) Nas reportagens para TV, as imagens também ajudam a narrar o fato, portanto, o cinegrafista deve gravar sequências longas de imagens, para que o editor tenha muitas opções na hora de editar a matéria.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: