Questões de Concurso
Comentadas sobre linguagens e suportes midiáticos em comunicação social
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Analise as afirmativas abaixo sobre esses eventos e sua relação com o jornalismo digital.
1. O jornalismo digital trouxe mais agilidade. Nesses grandes eventos, ganha-se em rapidez e agilidade, propiciando cobertura mais dinâmica.
2. Numa grande cobertura, a agilidade, imediaticidade do jornalismo digital auxiliam na busca do factual, mas isso não dispensa a análise apurada, para a audiência compreender o acontecido.
3. A migração para o digital trouxe a convergência. Isso assinala o fim do jornalismo especializado, em função da proeminência da generalidade. Nas grandes coberturas, esse fenômeno também é observado com coberturas mais genéricas.
4. A convergência não implica o império da generalidade, já que o jornalismo especializado também será importante em função da segmentação da notícia. E isso também vai ocorrer nos grandes eventos. Um desastre ambiental se valerá muito bem de um profissional especializado em meio ambiente.
5. Com o digital, veio a convergência; no entanto, as máximas do bom jornalismo seguem as mesmas. Nos grandes eventos, a prática do jornalismo de qualidade se põe em xeque ainda mais, exigindo apuração e contextualização.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Pela sua dinâmica e tempo de exposição da informação, a televisão tem a capacidade maior do que o jornalismo impresso/escrito – caso também dos sites noticiosos – de interpretar os fatos.
2. A televisão relata o fato em todas as suas dimensões, porque utiliza os sentidos. A imagem traz a dramaticidade do acontecimento. Isso dá à televisão a capacidade de convencimento.
3. A televisão é cômoda, não exige muito do espectador. O jornalismo impresso pede o esforço da leitura da concentração plena.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Terror é eficiente e com bons sustos
Filme bagunça realidade e ficção, o que levou jornais do Alasca a reclamarem da imagem negativa que passa do local
ANDRÉ BARCINSKI - COLABORAÇÃO PARA A FOLHA – Folha de S. Paulo, 01/01/2010
Numa época de ameaças terroristas, aquecimento global e profecias apocalípticas, será que a realidade mete mais medo do que a ficção? Com tantos “Big Brothers” e YouTubes, ainda conseguimos nos impressionar com a imaginação? Ou só a realidade nos apavora?
“Contatos de 4º Grau” é mais um filme recente que usa o recurso da não ficção para atrair o espectador. Como “Atividade Paranormal”, outro thriller sobrenatural em cartaz, finge ser uma experiência verdadeira. Mas “Contatos” vai mais longe: enquanto “Atividade” apenas se passa por documentário, este incorpora cenas (supostamente) reais e aumenta seu impacto. O resultado, verdadeiro ou não, é apavorante.
O filme segue a psicanalista Abigail Tyler (Milla Jovovich), que mora em Nome, no Alasca, uma cidade que, segundo o filme, tem um dos maiores índices de pessoas desaparecidas nos EUA (humm…). Tyler percebe estranhas coincidências entre seus pacientes: sofrem de insônia, acordam toda noite à mesma hora e veem uma enigmática coruja no jardim. (…)
Como filme de terror, “Contatos” é eficiente. Não são poucos os sustos, e a combinação das cenas “reais” e ficcionais realmente impressiona. Já como documento de presença alienígena, não tem a mesma sorte: jornais do Alasca acusam os produtores de terem inventado toda a história e reclamam da imagem negativa que o filme passa de Nome. Buscas pela verdadeira dra. Tyler não deram em nada. Famosos críticos de cinema, como Roger Ebert, reclamam que a farsa foi “uma enorme decepção”.
Minha reação foi exatamente a oposta: isso só me fez gostar mais ainda de “Contatos”. O que era apenas um bom terror barato virou um evento. Que audácia desse diretor, mentir para o público! Ora, não é exatamente a mesma coisa que Orson Welles fez quando simulou uma invasão alienígena pelo rádio, assustando meio mundo? Quer dizer que Welles pode, mas Osunsanmi não? Devíamos é agradecer a “Contatos”, por mostrar que a ficção ainda pode bagunçar a realidade.
Assinale a alternativa correta quanto à classificação do gênero jornalístico do texto:
Assinale a opção que mais se aproxima do fluxo de trabalho do editor.
Com relação à fluência nos cortes, analise os itens a seguir.
I. A regra dos 30 graus recomenda colocar dois planos, um em seguida do outro, de tamanhos parecidos que tenham diferença de ângulo inferior a 30 graus. II. Deve-se prestar especial atenção a continuidade de movimento, continuidade de posição e a relação dos olhares (eixo da ação). III. Um corte que mecanicamente não está muito fluente pode ser suavizado estendendo-se o áudio por entre os planos.
Está correto o que se afirma em
(Psicodinâmica das Cores, Modesto Farina et al.)
A cor necessita, portanto, de alguns pressupostos. Relacione os pressupostos para a existência da cor a suas definições.
1. emissor 2. codificador 3. canal 4. mensagem 5. decodificador 6. receptor/intérprete
( ) cérebro do indivíduo ( ) condições físicas do objeto para refletir a luz ( ) objeto, cuja superfície reflete luz ( ) aparelho visual do indivíduo ( ) cor ( ) raio de luz
Assinale a opção que indica a relação correta na ordem apresentada.
O texto jornalístico acima apresenta uma abertura:
I. Evite jogar a cabeça de um lado para o outro pois qualquer movimento parece maior na televisão. II. O repórter é tão importante quanto a notícia, pela identificação que ele cria com o espectador. III. Use o microfone de forma que ele cubra a boca na imagem, ainda mais se ele tiver a canopla da emissora. Essa atitude dá mais visibilidade à empresa e melhora a altura e a qualidade do áudio.
Está correto o que se afirma em
I. O contraplano é a inserção da imagem do repórter durante a entrevista; nele, o repórter aparece perguntando ou ouvindo a resposta. II. Nunca se deve deixar claro para o espectador onde ocorreu o ponto de corte de uma entrevista editada. III. Para neutralizar a sensação de “pulo da imagem” (resultante da justaposição da imagem de uma pessoa para outra dela mesma no mesmo lugar) pode ser usado um efeito especial como “take branco rápido”. IV. Um quadro parado nunca deve ser usado para neutralizar o pulo da imagem.
Estão corretas apenas
“Muitas vezes esse relato atualizado do repórter se completa com uma entrevista. Nesse caso, ele abre olhando para a câmera, dá início ao assunto e depois volta para o entrevistado”.
O texto define