Questões de Comunicação Social - Técnicas de Vídeo para Concurso

Q3216938

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216938 Comunicação Social

Com o avanço das tecnologias de LED na produção cinematográfica, tornou-se possível utilizar fontes de luz mais eficientes, portáteis e flexíveis em termos de controle de temperatura de cor e intensidade luminosa. No entanto, apesar das vantagens, surgem também desafios técnicos, como a avaliação do índice de reprodução de cor (CRI), a necessidade de evitar “flicker” em altas taxas de quadro, o controle exato das curvas de atenuação (“dimming”) e a compatibilidade com sistemas de gerenciamento de cor avançados. Em uma produção que utiliza câmeras de alta taxa de quadro (HFR – High Frame Rate) e um sistema de iluminação inteiramente baseado em refletores de LED, qual é a principal consideração técnica para garantir consistência nas cores e evitar anomalias de exposição ao longo de toda a filmagem?

A

Usar filtros físicos de correção de cor (géis) em todas as luzes de LED para uniformizar a temperatura de cor.

B

Priorizar a potência nominal dos refletores de LED, pois, quanto maior a potência, menor o risco de variações de cor em HFR.

C

Garantir que todos os painéis de LED possuam dissipadores de calor de tamanho adequado para prevenir superaquecimento.

D

Ajustar as câmeras para usar exclusivamente balanceamento de branco automático (Auto White Balance), compensando variações de cor dinamicamente.

E

Selecionar refletores de LED com alto IRC (Índice de Reprodução de Cor) e tecnologia anti-flicker, bem como checar a curva de dimming para evitar oscilações de frequência.

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Q3216937

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216937 Comunicação Social

No sistema clássico de três pontos de luz, cada fonte desempenha um papel essencial na construção da atmosfera e da legibilidade da cena. A luz principal (key light) costuma definir a direção e a intensidade predominantes da iluminação, a luz de preenchimento (fill light) suaviza sombras e controla o contraste, enquanto a luz contra (back light) destaca o contorno do sujeito, separando-o do fundo. No entanto, em produções cinematográficas mais sofisticadas, a relação entre essas três luzes pode ser manipulada de forma não convencional para criar climas específicos, controlar reflexos e reforçar a narrativa. Considere que um diretor de fotografia esteja planejando uma cena de diálogo em um ambiente interno com fundo escuro, desejando destacar o rosto do ator principal de forma dramática, mas sem perder totalmente a leitura das feições. Além disso, pretende-se ressaltar o perfil do ator e separar ligeiramente sua silhueta do fundo, mantendo uma atmosfera intensa. Assinale a função e o ajuste das três luzes para alcançar esse objetivo, de modo tecnicamente adequado.

A

Dispensar a fill light completamente; utilizar apenas a key light em frontal duro; e uma back light idêntica em intensidade, a fim de criar um efeito simétrico que ilumina o rosto e contorno do ator de maneira uniforme.

B

Substituir a key light por uma fonte difusa lateral; manter a fill light frontal com a mesma intensidade; e colocar uma back light colorida (gel) muito forte atrás do ator, criando um contorno saturado para maior impacto dramático.

C

Manter a key light a 45° do rosto e com intensidade considerável; reduzir drasticamente a fill light para acentuar sombras; e aplicar uma back light focada e de menor intensidade para delinear ligeiramente a silhueta do ator contra o fundo.

D

Posicionar a key light diretamente acima do rosto do ator, voltada para baixo; usar a fill light como luz principal com intensidade superior à key light; e colocar uma back light intensa no mesmo ângulo da Key light para duplicar a fonte principal.

E

Utilizar a key light em posição frontal e muito suave, praticamente eliminando sombras; colocar a fill light no lado oposto com intensidade quase igual à da key light; e dispensar totalmente a back light, pois o fundo escuro dará todo o contraste necessário.

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Q3216936

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216936 Comunicação Social

A iluminação de cinco pontos (key light, fill light, back light e duas luzes de fundo) é frequentemente utilizada para gravação em chroma key por oferecer maior controle sobre a uniformidade do fundo e o destaque do sujeito. Entretanto, quando há a necessidade de movimentos de câmera mais elaborados, planos médios ou próximos que exigem alta definição do recorte, e, ainda, um figurino ou acessórios refletivos no ator, surgem desafios técnicos adicionais. A distribuição e intensidade das luzes devem ser cuidadosamente ajustadas para evitar desde hotspots(áreas de superexposição) no fundo até spills(reflexos indesejados da cor do fundo no sujeito). Em determinada cena se planeja um travelling lateral ao redor de um ator, vestido com elementos metálicos altamente reflexivos, em um estúdio preparado para chroma key. Considerando os cinco pontos de luz, qual das seguintes abordagens traz a melhor solução técnica para garantir a uniformidade no fundo, a separação do ator e o controle de reflexos, mantendo flexibilidade para os movimentos de câmera?

A

Intensificar ao máximo as duas luzes de fundo, posicionando-as muito próximas da tela verde, e compensar a luz no ator apenas com a key light direta, sem fill, para garantir alto contraste.

B

Reduzir consideravelmente as luzes de fundo, apostando apenas em uma luz principal (key) de alta intensidade e um leve back light, confiando na pós-produção para corrigir a falta de uniformidade do fundo.

C

Utilizar uma key light muito fechada (spot) diretamente no rosto, deixando as duas luzes de fundo com intensidade máxima para realçar o verde, dispensando o uso de fill e back light, a fim de evitar reflexos no figurino metálico.

D

Empregar um esquema de iluminação frontal direta, distribuindo apenas uma luz difusa ampla tanto para o ator quanto para o fundo, assegurando que a exposição seja uniforme, sem preocupações específicas com separação de plano ou reflexos metálicos.

E

Posicionar as duas luzes de fundo em ângulos bem abertos e com difusores para homogeneizar a iluminação na tela, ajustar a key e a fill para manter um nível de exposição equilibrado no rosto do ator e usar um back light preciso, controlado por bandeiras, para realçar o contorno sem gerar reflexos excessivos.

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Q3216935

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216935 Comunicação Social

No cinema, a contraluz (ou backlight) ocorre quando a fonte principal de luz está posicionada por trás do sujeito, em direção à câmera. Embora essa configuração possa produzir imagens dramaticamente impactantes – destacando contornos, criando silhuetas e gerando atmosferas etéreas –, ela também levanta desafios técnicos significativos. Controlar reflexos (flares), exposição e separação do fundo, ao mesmo tempo em que se preservam detalhes cruciais do personagem, exige domínio avançado da direção de fotografia. Em um set de filmagem interno, à noite, onde a luz principal é proveniente de um intenso foco de luz posicionado ao fundo, simulando a luz de um poste de rua que atravessa uma janela, o diretor de fotografia deseja criar um efeito de contraluz marcante no ator em primeiro plano, porém sem perder completamente os traços faciais para o escuro, já que a cena exige leitura de algumas expressões. Além disso, há preocupação com possíveis reflexos indesejados (lens flares) e com o risco de “lavar” o fundo. Assinale a alternativa que, em termos de posicionamento e controle de luz, melhor equilibra a dramaticidade da contraluz com a necessidade de detalhes sutis no rosto do ator.

A

Utilizar apenas filtros de difusão na fonte de contraluz, sem nenhuma outra intervenção de luz ou modificação, confiando na difusão para atenuar a intensidade e revelar os traços faciais do ator.

B

Acrescentar uma luz frontal direta e intensa, em oposição à contraluz, para equilibrar a exposição do rosto, mesmo que isso resulte em redução drástica do efeito de contorno e perda da atmosfera de mistério.

C

Colocar a luz principal em um ângulo de 90° ao lado do ator, gerando uma contraluz cruzada com luz dura, dispensando completamente qualquer tipo de fill para maximizar o contraste e criar uma silhueta quase total.

D

Posicionar a fonte de contraluz diretamente atrás do ator e usar um rebatedor branco na linha de frente, muito próximo ao rosto, garantindo luz de preenchimento suficiente para leitura das expressões, ainda que isso reduza o contraste dramático.

E

Manter a fonte de luz elevada e levemente deslocada, empregando bandeiras ou “flags” para bloquear reflexos na lente e adicionando um fill lateral suave, com intensidade quase imperceptível, para delinear minimamente o rosto do ator sem suprimir o efeito de contraluz.

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Q3216934

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216934 Comunicação Social

Os movimentos de câmera são ferramentas fundamentais na narrativa cinematográfica, permitindo direcionar o olhar do espectador, criar atmosferas, ou destacar ações e emoções. Durante a gravação de uma cena, cujo objetivo é enfatizar a grandiosidade de um castelo e, ao mesmo tempo, aproximar emocionalmente o espectador da protagonista que caminha em direção ao portão principal, deve-se usar a combinação de movimentos de câmera:

A

Uma panorâmica vertical para explorar a altura do castelo, seguida de um zoom in na protagonista.

B

Um zoom in direto na protagonista para destacar sua emoção, sem movimentos adicionais no cenário.

C

Um travelling lateral em torno do castelo, acompanhado de um dolly out para ampliar a visão do ambiente.

D

Uma panorâmica horizontal capturando todo o castelo, seguida de um travelling in em direção à protagonista.

E

Um dolly in em direção à protagonista enquanto um zoom out simultâneo destaca a escala do castelo em relação ao cenário.

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Q3216933

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216933 Comunicação Social

No trabalho de direção de fotografia, o controle cuidadoso das fontes de luz é essencial para criar a atmosfera desejada em cena. Em ambientes com alto contraste, torna-se ainda mais desafiador equilibrar luz principal, sombras e áreas de meia-luz. O rebatedor (utilizado para atenuar contrastes e preencher sombras) e o difusor (posicionado para suavizar a luz direta) são dois equipamentos fundamentais nesse processo. Entretanto, a posição e a distância de cada um em relação à luz principal, ao cenário e aos atores podem alterar drasticamente o resultado final, demandando uma compreensão técnica profunda das variáveis de iluminação. Considere um set de filmagem em estúdio, com uma fonte de luz principal (um Fresnel de 2kW) posicionada em um ângulo de 45° em relação ao rosto de um ator. A iluminação resultante, contudo, produz sombras excessivamente duras e contrasta demais o lado oposto do rosto. O diretor de fotografia deseja suavizar as sombras, mas manter uma leve dramaticidade na cena. Assinale a alternativa que descreve, de maneira mais correta e tecnicamente fundamentada, como empregar tanto o rebatedor quanto o difusor para alcançar esse objetivo.

A

Posicionar o difusor na diagonal oposta ao Fresnel, para interceptar a luz refletida pelo rebatedor, criando um efeito de “luz rebatida difusa” sem incidir diretamente no ator.

B

Utilizar dois rebatedores paralelos, um em cada lado do ator, e dispensar o difusor, pois a soma dos rebatedores será suficiente para suavizar a luz principal e manter a dramaticidade.

C

Manter a luz principal sem difusão e posicionar o rebatedor no lado oposto ao da fonte, a uma distância muito próxima do ator, para eliminar completamente as sombras e tornar a iluminação uniforme.

D

Colocar o difusor atrás do ator, de modo a quebrar a luz que vem de trás e, em seguida, utilizar o rebatedor diretamente abaixo do rosto do ator, realçando áreas de sombra de forma invertida (bottom fill).

E

Posicionar o difusor bem próximo à frente do Fresnel, ampliando a superfície emissora de luz e, simultaneamente, colocar o rebatedor no lado oposto ao da luz principal, ligeiramente afastado do ator, para preencher as sombras sem suprimi-las por completo.

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Q3216932

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216932 Comunicação Social

O enquadramento cinematográfico é uma ferramenta essencial para a narrativa visual, oferecendo aos diretores recursos para transmitir significado e emoção, além do diálogo ou da ação direta. Elementos como vazamento e espaço direcional podem ser usados para manipular a percepção do espectador, sugerindo movimento, tensão ou continuidade. O domínio dessas técnicas é crucial para criar cenas visualmente impactantes e narrativamente ricas. Em uma cena onde dois personagens discutem, decide-se posicionar um personagem parcialmente “vazando” pelo lado esquerdo do quadro, enquanto o segundo personagem é enquadrado com um amplo espaço direcional à direita. Com base nisso, a interpretação narrativa mais provável dessa escolha de enquadramento é:

A

Ambos os enquadramentos servem apenas para criar uma composição visual esteticamente equilibrada, sem implicações narrativas específicas.

B

O vazamento do primeiro personagem reforça sua dominação na cena; o espaço direcional do segundo personagem representa submissão e aceitação da narrativa imposta.

C

O vazamento do primeiro personagem simboliza uma desconexão emocional; o espaço direcional do segundo personagem representa isolamento e desespero diante do conflito.

D

O enquadramento indica que o primeiro personagem está se preparando para atacar o segundo; o espaço direcional é usado para aumentar a tensão ao sugerir que algo inesperado está prestes a acontecer.

E

O vazamento do primeiro personagem indica sua tentativa de escapar emocionalmente da situação; o espaço direcional à direita do segundo personagem sugere que ele ainda está aberto a uma resolução ou à continuidade da discussão.

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Q3216931

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216931 Comunicação Social

No cinema, os enquadramentos são escolhidos com base em fundamentos técnicos que afetam composição, profundidade de campo e impacto narrativo. O plano americano e o plano médio, apesar de similares em alguns aspectos, possuem distinções que influenciam elementos como a hierarquia visual e a percepção da mise-en-scène. Considere uma cena em que dois personagens estão em um ambiente com elementos cenográficos que têm valor narrativo significativo, como objetos que simbolizam conflito. Assinale a alternativa que descreve corretamente como o plano americano e o plano médio afetam a composição visual e a profundidade de campo.

A

O plano americano enfatiza exclusivamente os elementos cenográficos; o plano médio destaca as expressões faciais e minimiza o contexto espacial.

B

O plano americano tem menor profundidade de campo, mantendo o foco nos personagens, o plano médio amplia a visão do ambiente, favorecendo a cenografia.

C

O plano médio reduz a profundidade de campo, isolando os personagens do cenário; o plano americano preserva mais elementos do fundo, destacando a cenografia.

D

Ambos os planos têm a mesma profundidade de campo, mas o plano médio amplia a presença dos personagens no quadro; o plano americano reduz a importância dos objetos no cenário.

E

O plano médio permite maior controle sobre a hierarquia visual, destacando os personagens sem eliminar totalmente o fundo; o plano americano equilibra os elementos do cenário e a presença dos personagens.

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Q3216930

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216930 Comunicação Social

O uso da câmera objetiva e subjetiva é uma decisão narrativa que pode influenciar profundamente a conexão emocional do espectador com a história e os personagens. Cada abordagem oferece perspectivas distintas, moldando a forma como a audiência interpreta e vivencia os eventos apresentados na tela. Quando se deseja criar uma sequência de suspense em que o público sinta tanto a tensão emocional do protagonista quanto a ameaça iminente de um antagonista escondido nas sombras, deve-se utilizar:

A

A câmera subjetiva do protagonista e a câmera subjetiva do antagonista, a fim de criar um confronto direto de perspectivas.

B

Exclusivamente a câmera subjetiva do ponto de vista do protagonista para aumentar a identificação emocional com o personagem principal.

C

A câmera objetiva para capturar a interação entre o protagonista e o ambiente, mantendo o antagonista fora de quadro para preservar o suspense.

D

A câmera subjetiva do antagonista para criar uma sensação de vigilância, alternando com a câmera objetiva para mostrar o protagonista como vulnerável.

E

A câmera objetiva para mostrar o protagonista explorando o ambiente, alternando com a câmera subjetiva do ponto de vista do antagonista observando o protagonista.

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Q3216929

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216929 Comunicação Social

A escolha do ângulo de câmera é um recurso poderoso na construção narrativa e simbólica do cinema. O plongée e o contraplongée são dois ângulos frequentemente utilizados para manipular a percepção do espectador sobre personagens e cenários, influenciando interpretações emocionais e psicológicas. Sua aplicação requer uma compreensão precisa de como esses ângulos impactam a narrativa e a estética. Analise a imagem a seguir:

Imagem associada para resolução da questão

Imagem associada para resolução da questão

Em uma cena de discussão entre os personagens A e B, o diretor utiliza um plongée sobre o personagem A e um contraplongée no personagem B. O efeito narrativo e simbólico dessa escolha técnica busca:

A

Explorar a neutralidade emocional entre os personagens, destacando apenas a dinâmica espacial da cena.

B

Mostrar a igualdade de forças entre os personagens, utilizando os ângulos como um contraste meramente visual.

C

Diminuir a imponência do personagem A e criar empatia com o personagem B, suavizando o impacto visual da discussão.

D

Reforçar a vulnerabilidade do personagem B e a dominação física do personagem A, invertendo os papéis tradicionais de poder.

E

Enfatizar a fragilidade do personagem A e a superioridade do personagem B, criando uma dualidade de poder entre os personagens.

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Q3216928

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216928 Comunicação Social

O slow motion é um recurso cinematográfico que desacelera a ação, prolongando a duração de eventos rápidos e permitindo uma análise mais detalhada do movimento. Sua execução exige domínio técnico tanto na captação quanto na pós-produção, sendo influenciada por fatores como a taxa de quadros por segundo (FPS) e as configurações de exposição. Considerando a taxa de quadros padrão para filmes no cinema em um ambiente com iluminação controlada e um fator de desaceleração de 8x, a taxa de gravação e a velocidade do obturador ideais são, respectivamente:

A

96 FPS; 1/192 segundos.

B

192 FPS; 1/384 segundos.

C

240 FPS; 1/384 segundos.

D

320 FPS; 1/530 segundos.

E

480 FPS; 1/192 segundos.

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Q3216927

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216927 Comunicação Social

Movimentos de câmera desempenham um papel crucial na construção da linguagem cinematográfica, influenciando diretamente o ritmo, a narrativa e a percepção do espectador. Certas escolhas técnicas podem trazer dinamismo, continuidade ou mesmo rupturas intencionais na cena, dependendo de como são aplicadas. Com base nessa premissa, considere uma sequência em que se utiliza um whip pan (chicote) para conectar dois eventos simultâneos ocorrendo em locais diferentes de uma sala de reunião. O efeito narrativo e estético predominante que essa escolha técnica pretende alcançar é:

A

Reduzir a tensão da cena ao minimizar a percepção de corte entre os eventos, criando uma conexão estática entre os espaços.

B

Destacar a desconexão entre os dois eventos, utilizando o movimento rápido como uma quebra intencional na continuidade espacial.

C

Criar uma sensação de continuidade fluida e reforçar a simultaneidade entre os dois eventos, sem interromper o ritmo da narrativa.

D

Facilitar a montagem posterior da cena, fornecendo transições técnicas que podem ser substituídas por cortes no processo de edição.

E

Aumentar a imersão do espectador, ao direcionar o foco exclusivamente para um dos eventos enquanto o outro permanece irrelevante.

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Q3216926

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216926 Comunicação Social

O plano-sequência é uma técnica audiovisual que desperta fascínio e controvérsias no mundo do cinema. Amplamente utilizado para transmitir fluidez e intensidade em uma narrativa, ele consiste na apresentação de uma cena sem cortes aparentes, acompanhando a ação de forma contínua e imersiva. No entanto, há divergências em sua definição. Alguns puristas defendem que o verdadeiro plano-sequência deve ser realizado sem qualquer corte, capturando a cena de forma integral durante as filmagens. Outros argumentam que, mesmo com cortes sutis e mascarados na edição, a ilusão de continuidade é suficiente para manter a essência da técnica, classificando esse recurso como um falso plano-sequência. Filmes como 1917 (2019), dirigido por Sam Mendes, exemplificam essa discussão ao combinar gravações longas e edição meticulosa para simular uma única tomada. Enquanto alguns veem a obra como um marco no uso do falso plano-sequência, outros ressaltam a diferença fundamental entre a execução purista e a construção por montagem. A técnica remonta a experimentos como Festim Diabólico (1948), de Alfred Hitchcock, que explorou o conceito ao narrar uma história em tempo real, reforçando o impacto visual e narrativo dessa linguagem. Considere que um diretor opta por utilizar um plano-sequência para acompanhar o protagonista enquanto ele entra em uma estação de metrô movimentada, interage com outros personagens e finalmente se confronta com um antagonista. Nesse contexto, trata-se da principal razão para o uso do plano-sequência:

A

Minimizar os custos de produção, evitando múltiplas tomadas e reduções no tempo de gravação.

B

Facilitar a compreensão do público ao eliminar a necessidade de montagem complexa e cortes rápidos entre ações.

C

Garantir que o espectador perceba todas as ações do protagonista de maneira objetiva, sem interferências subjetivas.

D

Ressaltar a artificialidade da mise-en-scène, evidenciando que o ambiente e as interações foram cuidadosamente coreografados.

E

Criar uma sensação de imersão e urgência ao capturar o movimento contínuo e a interação dinâmica do protagonista com o ambiente e os outros personagens.

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Q3216925

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216925 Comunicação Social

O travelling é um movimento de câmera frequentemente utilizado para acompanhar a ação ou explorar um espaço de maneira dinâmica. Esse recurso cinematográfico tem o poder de alterar a percepção do espectador sobre a cena, ao criar uma sensação de continuidade ou de imersão. No entanto, seu uso exige um planejamento cuidadoso para garantir que sua aplicação seja eficaz no contexto narrativo e estético do filme. Com base nessa premissa, considere uma sequência em que a câmera realiza um travelling de frente para um personagem em movimento, acompanhando-o enquanto ele atravessa a rua movimentada. Esse tipo de movimento de câmera é utilizado com o objetivo de:

A

Utilizar o travelling como recurso exclusivo para transições temporais, sem interferir na relação espacial entre o personagem e o ambiente.

B

Enfatizar a aceleração do tempo na sequência, utilizando o travelling para indicar a rapidez do movimento do personagem e a compressão temporal da cena.

C

Criar uma sensação de distanciamento emocional, ao se afastar fisicamente do personagem e da ação, diminuindo a proximidade entre espectador e narrativa.

D

Estabelecer um contraste entre o movimento do personagem e a imobilidade do ambiente, destacando a dicotomia entre o ser humano e o cenário ao seu redor.

E

Criar um senso de imersão, fazendo com que o espectador se sinta integrado à ação e acompanhando o personagem em tempo real, enfatizando a continuidade da ação no espaço.

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Q3216924

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216924 Comunicação Social

No campo da cinematografia, os movimentos de câmera desempenham papéis fundamentais na maneira como a história é contada visualmente. A panorâmica vertical e o dolly são dois movimentos que, embora ambos envolvam deslocamentos, possuem características e efeitos narrativos distintos. A compreensão dessas diferenças é essencial para a utilização apropriada de cada técnica no contexto de uma obra cinematográfica. Assinale, a seguir, a diferença fundamental entre uma panorâmica vertical e um dolly no contexto cinematográfico.

A

A panorâmica vertical é usada para revelar detalhes íntimos de um objeto ou personagem; o dolly serve para destacar a grandiosidade ou a altura de um ambiente.

B

A panorâmica vertical movimenta a câmera em linha reta ao longo de um eixo horizontal; o dolly é caracterizado por um deslocamento angular que altera o ponto de vista.

C

A panorâmica vertical é um movimento de câmera contínuo que gira em torno de um ponto fixo; o dolly envolve um deslocamento da câmera somente em um eixo vertical, proporcionando maior proximidade e imersão no espaço.

D

A panorâmica vertical é um movimento de câmera que enfatiza a escala e a altura de um ambiente sem alterar a posição da câmera; o dolly implica em um deslocamento da câmera, criando uma aproximação física do espaço ou personagem.

E

Ambos os movimentos são utilizados para alterar a posição da câmera em relação ao objeto ou personagem, mas a panorâmica vertical sempre é realizada com a câmera em movimento contínuo e com alteração de eixo; o dolly exige o uso de tripés hidráulicos e gruas.

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Q3216923

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216923 Comunicação Social

Os diferentes tipos de planos no cinema e na televisão possuem funções específicas que vão além da composição visual, influenciando diretamente a narrativa e a percepção emocional do espectador. Enquanto o close é amplamente utilizado para destacar emoções humanas, o plano-detalhe foca em elementos específicos que podem ser manipulados para guiar o olhar do público e transmitir mensagens intencionais. A partir dessa compreensão, analise o uso dessas técnicas no contexto narrativo e ético do audiovisual. Considere uma cena em que um diretor alterna entre closes intensos do rosto de um personagem chorando e planos-detalhe de suas mãos tremendo ao segurar uma carta. Essa alternância pode ser interpretada como:

A

Recurso que prioriza a narrativa visual, mas perde a conexão emocional ao fragmentar a atenção do espectador entre o close e o detalhe.

B

Uso inadequado do plano detalhe, já que ele deveria ser reservado exclusivamente para objetos ou elementos estáticos e não para partes do corpo humano.

C

Exploração oportunista da vulnerabilidade emocional do personagem, algo criticado em contextos jornalísticos, mas amplamente aceito em obras ficcionais.

D

Exemplo de redundância narrativa, pois o uso simultâneo de close e detalhe resulta em informações excessivas que poderiam ser transmitidas com um único tipo de plano.

E

Estratégia de intensificação dramática que utiliza o close como recurso emotivo e o detalhe como complemento narrativo para enfatizar a tensão emocional do personagem.

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Q3216922

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216922 Comunicação Social

No processo de construção narrativa no cinema, as relações entre elementos visuais e temporais são fundamentais para determinar o ritmo e a coesão de uma obra. As escolhas realizadas no corte e na organização dos fragmentos da narrativa influenciam diretamente a experiência do espectador. Diante disso, analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas.

I. “Uma cena é sempre definida pela unidade de tempo e espaço, enquanto uma sequência é composta por várias cenas que compartilham uma coesão narrativa.”

PORÉM

II. “A lógica narrativa da sequência pode justificar cortes abruptos entre cenas, mesmo que a continuidade temporal e espacial não seja preservada.”

Assinale a alternativa correta.

A

Ambas as afirmativas estão incorretas.

B

A afirmativa I está correta e justifica a II.

C

A afirmativa II está correta e justifica a I.

D

A afirmativa I está incorreta, mas a II está correta.

E

A afirmativa I está correta, mas a II está incorreta.

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Q3216921

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216921 Comunicação Social

No cinema, as cenas e sequências são ferramentas narrativas que podem ser manipuladas de diversas formas para criar impacto dramático, simbolismo ou para subverter expectativas do público. Diretores frequentemente utilizam a montagem e a organização de cenas e sequências para construir camadas de significado, especialmente em obras complexas em que a narrativa não segue uma linha cronológica ou espacial convencional. Com base nessa premissa, analise a situação hipotética a seguir:

Em determinada obra cinematográfica, uma sequência de abertura é composta por uma montagem rápida de cenas aparentemente desconexas: uma multidão atravessando uma ponte, um relógio quebrado e um close-up de um personagem chorando. Essas imagens são intercaladas com sons de gritos e uma música crescente.

Sobre a construção dessa sequência, assinale a alternativa que melhor explica seu propósito e efeito.

A

A escolha de imagens desconexas na abertura é exclusivamente estética, sem impacto significativo na construção narrativa ou temática da obra.

B

A organização de cenas desconexas visa apenas chocar o público, sem função narrativa ou simbólica definida, sendo um recurso estilístico vazio.

C

A sequência estabelece uma estrutura narrativa linear, em que cada cena apresenta eventos consecutivos que seguem uma lógica cronológica clara.

D

A sequência falha em estabelecer uma coesão narrativa clara, prejudicando a compreensão inicial do espectador e criando um distanciamento emocional.

E

A sequência de abertura utiliza a montagem associativa para conectar simbolicamente elementos dispersos, criando um impacto emocional e sugerindo temáticas centrais da obra.

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Q3216920

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216920 Comunicação Social

O Grande Plano Geral (GPG) é amplamente reconhecido como um importante recurso visual para transmitir referências geográficas e ressaltar a escala de elementos narrativos. Seu impacto vai além da mera orientação espacial, sendo também uma ferramenta estética e simbólica poderosa. Considerando os usos do GPG em obras audiovisuais, em que contexto seu uso é mais eficiente para reforçar uma mensagem narrativa e estética, e qual é o impacto dessa escolha no espectador?

A

Dramas íntimos: pois permite ao espectador focar nas expressões faciais e nos pequenos gestos dos personagens.

B

filmes de fantasia: ideal para apresentar detalhes minuciosos de personagens e cenários, favorecendo a imersão em mundos fictícios.

C

Em narrativas de ação: usado para destacar a movimentação de personagens específicos, criando uma sensação de proximidade emocional.

D

Narrativas urbanas contemporâneas: utilizado para criar um senso de isolamento emocional individual ao priorizar o vazio espacial em relação à presença humana.

E

Documentários: frequentemente utilizado para criticar a ação humana sobre o meio ambiente, destacando proporções geográficas que transcendem a experiência humana cotidiana.

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Q3216919

Ano: 2025 Banca: Instituto Consulplan Órgão: Câmara de Araraquara - SP Prova: Instituto Consulplan - 2025 - Câmara de Araraquara - SP - Analista em Comunicação Social |

Q3216919 Comunicação Social

O Plano Geral (PG) e o Grande Plano Geral (GPG) são elementos fundamentais na construção de uma narrativa visual coesa, pois ajudam a situar o espectador no espaço em que os eventos ocorrem. No entanto, a ausência desses planos nem sempre é sinônimo de erro de direção, uma vez que decisões estilísticas e narrativas podem justificar essa escolha. Analisando a importância do PG e sua relação com a narrativa visual, considere o seguinte caso hipotético: determinado diretor decide iniciar a sequência de um filme sem a utilização de um plano geral, optando pelo close-up de um personagem com expressão angustiada e uma trilha sonora crescente. Assinale a afimativa que melhor explica as possíveis razões para essa escolha e seu impacto na narrativa.

A

O uso exclusivo de um close-up é uma prática incomum e quase sempre resulta em uma narrativa visual confusa e desorientada.

B

A ausência do plano geral elimina a necessidade de ambientação, o que pode prejudicar a narrativa ao deixar o espectador sem referência espacial.

C

Ao evitar o plano geral, o diretor compromete a narrativa, já que a ausência de referência visual do espaço sempre resulta em lacunas perceptivas para o público.

D

A escolha de omitir o plano geral prioriza a construção de um contexto espacial detalhado, permitindo ao espectador localizar imediatamente o personagem no ambiente.

E

Optar por começar com um close-up enfatiza a dimensão emocional da cena, conduzindo o espectador a focar na subjetividade do personagem antes de introduzir o espaço.

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Questões de Concurso Sobre técnicas de vídeo em comunicação social

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