Questões de Concurso
Comentadas sobre apuração em jornalismo
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No jornalismo, a escolha das fontes é fundamental para a produção de uma boa reportagem. Muitas vezes o jornalista escolhe uma fonte não pelo que ela sabe, mas pelo cargo que ela ocupa.
A essa escolha dá-se o nome de
A entrevista é uma conversa, em formato de perguntas e respostas, entre o jornalista e uma fonte que detém informações sobre determinado tema de interesse público. Sobre a entrevista jornalística, analise as assertivas a seguir:
I. O termo fonte no jornalismo pode ser definido como alguém que testemunhou um fato ou é especialista em determinado assunto e tem interesse em falar na mídia para se promover.
II. As fontes para as entrevistas podem ser divididas entre primárias, aquelas que estão mais próximas do acontecimento, geralmente testemunham o fato; e secundárias, as que são consultadas para a construção da pauta e o aprofundamento da matéria.
III. Há entrevistas de diferentes tipos, tais como a ritual, geralmente breve, mais concentrada em quem é o entrevistado do que no que ele tem a dizer, por exemplo, entrevistas com jogadores de futebol após uma partida; e a temática, que aborda um assunto específico, sobre o qual se supõe que o entrevistado tenha autoridade para falar.
Quais estão corretas?
I.A busca da isenção jornalística deve ser atrelada à política empresarial do veículo.
II.O repórter deve ter o domínio das temáticas, independente de fontes.
III.O repórter deve preparar perguntas com antecedência, ser incisivo e firme sem agredir o entrevistado.
IV.O cinegrafista é um agente da reportagem e deve opinar sobre o processo de produção e não somente sobre a estética.
Assinale a opção que tenha as afirmativas CORRETAS sobre a prática da reportagem:
Assim, marque abaixo a opção CORRETA da função esperada desse jornalista online:
A entrevista está no cerne da função de coletar informações no Jornalismo. Embora não tenha nascido com ele, a técnica de conversação tornou-se uma espécie de irmã siamesa dos jornalistas. Mesmo que a internet venha possibilitando contatos com fontes à distância, nada substitui o olho no olho nem a possibilidade de ver e observar uma pessoa, ouvi-la, registrar seus trejeitos, sentir-lhe o cheiro e localizá-la no tempo e no espaço. Não, o legman não morreu. Só é verdadeiramente jornalista quem gasta sola de sapato, quem enfrenta sala de espera, quem faz campana e portaria – ou seja, monta vigia na porta dos poderosos – e é capaz de esperar o momento certo para fazer a pergunta que capte o espírito do entrevistado. (JORGE, T. Viver o jornalismo: a entrevista no dia a dia da profissão. Brasília: Editora UnB, 2018.)
A partir do texto e dos conhecimentos sobre o gênero entrevista, assinale a afirmativa INCORRETA.
( ) As fontes oficiais são pessoas em função de um cargo público ou que se pronuncie por órgãos mantidos pelo Estado. ( ) As fontes oficiais devem ser ouvidas com prioridade pelo jornalismo na busca de informações de qualidade. ( ) Fontes empresariais são representantes de uma corporação empresarial da indústria, comércio, serviços ou agronegócio. ( ) Fontes populares são pessoas comuns, que são representadas no noticiário como vítimas de determinada situação ou lançam mão de táticas de espetacularização para conseguir visibilidade e reivindicar melhorias no seu cotidiano. ( ) Fontes populares só devem ser ouvidas quando fazem o papel secundário, após a escuta de fontes oficiais, empresariais ou institucionais.
Assinale a alternativa com a sequência correta de afirmações verdadeiras e falsas:
Considere as afirmações sobre os valoresnotícia na abordagem de Mauro Wolf:
I - Importância do indivíduo (nível hierárquico). II - Influência sobre o interesse nacional e número de pessoas envolvidas. III - Impacto econômico nas redações. IV - Relevância quanto à evolução futura.
Assinale a alternativa correta:
Caso Cancellier ensina, mas mídia não aprende
Publicado no site objETHOS – observatório da ética jornalística
Nas redes sociais, o caso Cancellier foi comparado ao episódio da Escola Base, considerado o maior erro da imprensa brasileira e que produziu um linchamento social de seis pessoas, inocentes, mas acusadas de crimes que nunca aconteceram. O caso Cancellier não é uma nova Escola Base. Tem semelhanças, é verdade. Afinal, no triste evento da década de 1990, as informações iniciais partiram das autoridades policiais, e a mídia adotou um comportamento de manada para ajudar a destruir a reputação e a vida de inocentes. Mas o caso Cancellier tem contexto próprio, sendo necessário avaliar seus condicionantes. Que os casos possam ajudar o jornalismo e a sociedade a buscar soluções práticas que impeçam outras histórias semelhantes.
Rogério Christofoletti
Professor na UFSC e pesquisador do objETHOS – OBSERVATORIO DA ÉTICA JORNALISTICA
Em relação à cobertura desse caso pela imprensa, analise as afirmativas.
I - Houve ampla cobertura da imprensa com foco nas ações da Polícia Federal.
II - O caso Cancellier assemelha-se a outros casos em que o comportamento de parte da imprensa costuma julgar e condenar os envolvidos antes do final da investigação.
III - A cobertura jornalística pautou-se pela investigação dos repórteres em um rigoroso processo de apuração das informações sobre o caso.
IV - As notícias publicadas visaram à manipulação da opinião pública.
Está correto o que se afirma em