Questões de Concurso
Sobre formatos midiáticos em jornalismo
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Analise a imagem a seguir.
ALVES, A. Como ocorre a cicatrização de um machucado? Mundo Estranho. São Paulo: Editora Abril, dez. 2004, p. 62-63.
Na edição do texto foram inseridas representações visuais que auxiliam na compreensão do assunto que está sendo abordado. Tecnicamente, esse recurso da editoração jornalística é chamado de
“Este artigo destaca aspectos relevantes da trajetória do Diário Carioca, um pequeno jornal que não apenas acompanhou a vida brasileira durante 37 anos, mas influiu de maneira decisiva em episódios políticos que hoje compõem a história do País. Atuante e inovador, foi nele que se processou a primeira experiência de modernização do texto jornalístico (…)
Diário Carioca - O primeiro degrau para a modernidade – Nilson Lage, Tales Faria e Sérgio Rodrigues - Estudos em Jornalismo e Mídia, Vol. I Nº 1 - 1º Semestre de 2004.
Analise as afirmativas abaixo, levando o texto acima apenas como ilustração, dentre as modernizações introduzidas pelo Diário Carioca (DC) em 1950.
1. As inovações trazidas nesta época buscavam um texto mais literário e subjetivo. Essas inovações foram importadas dos Estados Unidos.
2. Naquele momento do jornalismo, surge o lide e as clássicas perguntas: O quê? Quem? Quando? Onde? Como e por quê?
3. Os jornais, naquela época, aboliram o nariz de cera e a adjetivação abundante e buscaram linguagem objetiva.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. O podcast busca programação bem variada e com conteúdo simples, para ser ouvido a qualquer momento.
2. O podcast é fruto das tecnologias, o que possibilita ser em áudio ou em texto.
3. O podcast, pela sua dinâmica e conteúdo, exige linguagem mais informal, de aproximação com a audiência.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Trecho da entrevista de Leila Diniz ao PASQUIM
SERGIO CABRAL. Qual é o autor com quem você gosta de trabalhar?
LEILA. Paulo José. Essa é mole de responder. TARSO DE CASTRO. Seu primeiro filme foi o do Domingos não foi?
LEILA. Todo mundo pensa que, de repente o Domingos botou essa mulherzinha lá pra trabalhar e foi a glória da vida. E realmente o Domingos foi a glória da vida, foi porreta paca fazer o filme. Mas antes eu fiz dois filmes: aquele alucinante “O mundo alegre de Helô” e um da Silvia Piñal, do Alcoriza. Um que fazia a empregadinha. Como é que chama? Do Luiz Alcoriza, aquele cara que foi assistente do Buñuel. O filme era uma (*) incrível. O nome era “Jogo Perigoso”. Tinha dois episódios e eu fazia um deles. Quando Domingos resolveu fazer “Todas As Mulheres do Mundo”, eu já estava existindo mais como atriz.
A entrevista de Leila Diniz ao jornal PASQUIM, em 1969, mudou os rumos desse gênero jornalístico no Brasil. Além de ser extensa, houve por bem respeitar a oralidade da conversa, inclusive, os palavrões, que foram substituídos por sinais gráficos.

Sobre esta entrevista, podemos classificá-la:
Coluna 1 Tipos de Jornalismo
1. Webjornalismo
2. Jornalismo Impresso
Coluna 2 Descrição
( ) Boa parte da produção do material jornalístico é feita em qualquer lugar, em casa, na rua ou no escritório.
( ) Emprego do box, retranca ou janela para contextualizar o material jornalístico.
( ) O conhecimento é renovável: há convergência de habilidades.
( ) Redação com muitos profissionais e cada um atuando em sua área.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
“Há uma grande resistência, por parte dos acadêmicos, em aprender as regras da estruturação dos programas de TV, sejam eles destinados ao jornalismo ou à produção publicitária. Esse fato torna a primeira parte das disciplinas que se destinam a introduzir as regras e técnicas da criação e produção audiovisual um pouco desinteressantes para os alunos, que desejam iniciar de imediato os trabalhos práticos porque não consideram a elaboração dos roteiros um trabalho prático e interessante.” (ABREU, 2010)
“O formato do script que está na tela dos terminais é uma reprodução da lauda especial para telejornalismo com espaços próprios para todas as informações necessárias que vão ser usadas na exibição de programas: marcações
técnicas e o texto jornalístico.” (PATERNOSTRO, 1999).
Tendo como base os textos acima, sobre a importância do script para a prática telejornalística, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Script é o nome dado à lauda, eletrônica ou de
papel, utilizada na produção audiovisual, como
o telejornalismo. Na parte superior da página,
apresenta uma espécie de cabeçalho, usado
para identificar o telejornal, a data e o editor do
telejornal.
( ) As laudas do script são divididas horizontalmente em dois blocos, um à esquerda, que destina-se às informações relativas à imagem ou a tudo o que aparecerá no vídeo, e outro, à direita da página, apontando todos os dados referentes ao áudio do material.
( ) A necessidade de organizar e de repassar as informações de maneira idêntica a todos os membros das equipes de jornalistas, produção e técnica torna o script indispensável à produção do telejornal;
( ) A responsabilidade da marcação do script é do editor de imagens. O script não pode conter nenhuma incorreção, como falta de palavras ou ortografia errada, deve ser sempre relido e revisado antes de se considerá-lo pronto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
O “furo jornalístico” corresponde a uma informação que é publicada com exclusividade, se antecipando aos demais veículos de comunicação. Tal iniciativa, por muitos anos foi uma verdadeira obsessão de jornalistas e principais das empresas, como forma de se destacar da concorrência. Entretanto, com a popularização da internet e o desenvolvimento do jornalismo digital, houve uma significativa mudança na postura de veículos de comunicação e jornalistas com relação ao “furo” (SILVA, 2016). Analise as afirmativas abaixo.
I. A exclusividade, apesar de ainda ser cobiçada, passa a conviver nas redações com o compartilhamento e reprodução, por vezes integral, de conteúdos produzidos por outras empresas jornalísticas.
II. No webjornalismo, ainda em processo de transformação a partir do modelo analógico, a informação inédita se apresenta, necessariamente, como o elemento que personifica a concorrência entre veículos.
III. Por conta da instantaneidade e necessidade de atualização contínua, o jornalismo online acabou adotando o aproveitamento de material jornalístico produzido por concorrentes como uma espécie de cooperação
Estão corretas as afirmativas:
“Acreditamos que, sem o estudo dos ______, não será possível desenvolver produtos jornalísticos para a web que efetivamente apresentem narrativas jornalísticas ______. Os bancos de dados informatizados são capazes de armazenar um volume muito grande de informações digitais em diversos formatos (vídeo, áudio, infográficos multimídia). Sua capacidade de estabelecer relações entre essas ______ também é imensa, porém se faz necessário programá-lo e para realizar tal tarefa – cuja alimentação acontece através da ferramenta de publicação - de maneira eficiente e inovadora para o ______, são necessários conhecimentos aprofundados sobre o papel dos links nas narrativas jornalísticas” (MIELNICZUK, 2005)
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Segundo a pesquisadora Tamara de Souza Campos (2019), o longform é um formato de produção de conteúdo jornalístico para a internet, “que envolve uma extensão de texto e profundidade tanto na apuração quanto na fruição do leitor, se diferenciando da narrativa padrão do online, com fotos, vídeos, infográficos, animações e jogos. (...) É importante lembrarmos que há semelhanças entre o longform, o qual pressupõe um tempo diferenciado na apuração e produção do produto jornalístico, e a ideia da grande reportagem, típica do impresso, mas presente em outras mídias. A preocupação em elaborar materiais jornalísticos diferenciados em termos de qualidade de informação e atrativo estético acompanha o jornalismo há décadas. A novidade do longform é trazer esse nível de profundidade para o ambiente digital, marcado por textos curtos e fragmentados.” Com base nessa definição, analise as afirmativas abaixo.
I. A contextualização é algo inerente à própria reportagem e acaba se fazendo presente nos longforms, que não ficam presos à imediaticidade do singular típico do recorte noticioso.
II. Segundo definições recorrentes, o longform compreende matérias com mais de quatro mil palavras. Pode estar reunido em um único template, com várias abas, ou seriado, publicado aos poucos, nos moldes de uma grande reportagem.
III. O longform pressupõe, no mínimo, o uso de texto, fotos e outros recursos multimídia, como slideshow, games, vídeos, áudios, entre outros. Também são comuns recursos técnicos sofisticados, como efeito cortina e design responsivo.
Estão corretas as afirmativas:
A respeito da imprensa escrita e de suas técnicas fundamentais, julgue o item.
No jornal impresso, a diagramação define
principalmente o formato do papel, as famílias
tipográficas usadas e a malha tipográfica a ser usada no
processo de paginação.
A respeito da imprensa escrita e de suas técnicas fundamentais, julgue o item.
Em processos de edição e fechamento de edição, Calhau
se refere a textos jornalísticos e a anúncios utilizados
para preencher espaços em branco na página, gerados
quando uma matéria “cai” ou não é comercializada.
A respeito da imprensa escrita e de suas técnicas fundamentais, julgue o item.
Publieditorial é outra forma de se referir ao anúncio ou
à matéria paga, uma peça de publicidade, portanto é
eticamente condenável que profissionais do jornalismo
redijam esse tipo de produto.
Considerando as especificidades da comunicação voltada para o público interno, julgue o item.
Dá-se o nome de house-organ ao veículo jornalístico
empresarial destinado exclusivamente ao público
interno de uma organização, no formato de jornal
impresso ou revista.
Quanto aos meios de comunicação de massa, julgue o item.
Os jornais se caracterizam por apresentarem conteúdo
direcionado para cada faixa de público e temas muito
variados, além de apresentarem uma evolução gráfica e
um editorial constante, foco estrito no perfil de cada
público e diagramação centrada na linguagem gráfica, de
modo a atrair e facilitar a leitura.