Questões de Jornalismo - Metodologia de Pesquisa para Concurso
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Juarez Bahia, em seu livro "Jornal, história e técnica", ressalta que, do ponto de vista formal, as fontes podem ser resumidas em oito elementos, a saber, o repórter, o correspondente, as agências noticiosas, as sucursais do interior e do exterior, as agências de variedades, os informantes, as entidades públicas e privadas e os setores governamentais e de empresas privadas.
De acordo com Mário Erbolato (2001), no livro "Técnicas de Codificação em Jornalismo", fontes podem ser fixas e fora de rotina, sendo que as primeiras são aquelas às quais o informativo recorre todos os dias, embora nem sempre forneçam assuntos de muito interesse, e as segundas, as que são procuradas excepcionalmente, quando o esclarecimento do fato exige.
A prática do Jornalismo Científico estará sempre dividida entre a necessidade de divulgar novas descobertas que tenham impacto na vida em sociedade e a inconclusão de algumas pesquisas.
O trabalho do jornalista que lida diariamente com Jornalismo Científico é transcrever os resultados obtidos pelo(s) pesquisador(es).
Nos ambientes digitais, busca-se aproximar o leitor do texto escrito por meio do uso de pronomes, do modo imperativo e da inserção do leitor na escrita.
O uso da função denotativa da linguagem é uma das principais diferenças entre o texto para a comunicação digital e o texto impresso.
O uso da voz passiva no texto para comunicação digital reduz o número de palavras e torna a leitura mais dinâmica.
O Estado de S.Paulo. 16/jul/2014 (com adaptações)
Considerando o texto acima, julgue o item a seguir.
As fontes de informação utilizadas na matéria foram o MTST, a ANATEL, a PM e as empresas de telecomunicações Tim, Claro, Oi e Vivo.
I.Pode-se afirmar que tal realidade aponta para o vício da imprensa atual, principalmente nos jornais de pequeno porte, que é o de absorver os releases como única fonte, não cumprindo, dessa forma, sua nova função, que é dar ao leitor um leque de opções e informações aprofundadas que já foram vistas de forma compacta pelo rádio, televisão e internet.
II. O release, que deveria ser considerado como mais uma fonte de informação para coleta de dados e como forma de pautar a mídia, vem sendo estampado nos jornais como matéria pronta. Esse fenômeno, chamado de releasemania, mostra um retrato atual de uma imprensa que se tornou extremamente dependente das fontes; em vez de questioná-las, prefere utilizá-las como única fonte confiável.
III. Segundo o jornalista Rangel Cavalcante (Jornal do Brasil, caderno B, p. 1, 1983), ao aparecer nos Estados Unidos, o release era um complemento de informações, uma espécie de roteiro, distribuído antes de entrevistas coletivas e atos formais, para facilitar o trabalho dos repórteres. Estimulado pelo uso permanente na empresa privada, o release chegou à imprensa brasileira, deformou-se, e hoje é um dos piores males enfrentados pelos meios de comunicação. Virou boletim de propaganda.
Assinale a alternativa correta.
I. Apresenta textos geralmente mais opinativos que os da grande mídia.
II. Privilegia e valoriza a cultura local.
III. A redação costuma usar linguagem mais informal e coloquial, até mesmo gírias locais.
IV. Devido à proximidade entre jornalistas e leitores dentro da comunidade, é mais clara a identificação de interesses, opiniões e posicionamentos.
V. Rádio, rádio-poste, mural, jornal-mural, fanzine, TV e internet são exemplos de meios de comunicação comunitária.
VI. Geralmente, seus veículos de comunicação são sustentados por publicidade do comércio local ou patrocinadas por entidades filantrópicas ou assistencialistas.
VII. Como os jornais, rádios e TVs comunitárias costumam basear-se fortemente no voluntariado, suas fontes são apenas pessoas da comunidade.
Quantas afirmativas estão corretas?
I. Por fonte, entende-se qualquer entidade que tenha dados que possam se tornar uma notícia.
II. A fontes podem ser classificadas como internas/externas, oficiais/não oficiais e humanas/documentais.
III. Fontes internas são constituídas pelo arquivo ou centro de documentação, correspondentes e delegações da própria empresa de comunicação.
IV. Fontes não oficiais são todas as não estatais, como sindicatos, clubes de futebol, associações, centros comunitários e empresas.