Questões de Concurso Comentadas sobre jornalismo
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Considere a notícia a seguir:
Após denúncias de trabalho escravo, empresas afirmam que roupas vinham de terceirizados
O Globo
18/06/2014
SÃO PAULO − A Comissão Parlamentar de Inquérito do Trabalho Escravo da Assembleia Legislativa de São Paulo ouviu nesta quarta-feira representantes das marcas A e B. De acordo com declarações de diretores das empresas, alvos de denúncias do Ministério do Trabalho, as roupas vendidas por ambas eram compradas prontas de fornecedores terceirizados. Portanto, esses fornecedores seriam os únicos responsáveis por manter trabalhadores em condições análogas à escravidão, declararam os representantes das empresas A e B.
(Adaptado de: https://oglobo.globo.com. Acesso em: 20 de outubro de 2019)
As denúncias
Considere as asserções abaixo e a relação proposta entre elas.
I. A redação das notícias no house organ segue critérios que também são adotados na indústria jornalística como novidade, significância e proximidade.
PORQUE
II. O house organ deve tratar de temas que contribuam para o desenvolvimento pessoal e profissional dos públicos internos e não ser um mero depósito de elogios às organizações e às chefias.
(Adaptado de BUENO, Wilson da Costa. Afinal de contas, o que é um house-organ? Disponível em http://www.rp-bahia.com.br/ Acesso em 15 out. 19)
Está correto o que se afirma em:
Leia o trecho a seguir, extraído dos “Princípios Editoriais do Grupo Globo”:
1. A isenção:
Isenção é a palavra-chave em jornalismo. E tão problemática quanto “verdade”. Sem isenção, a informação fica enviesada, viciada, perde qualidade. Diante, porém, da pergunta eterna − é possível ter 100% de isenção? − a resposta é um simples não. Assim como a verdade é inexaurível, é impossível que alguém possa se despir totalmente do seu subjetivismo. Isso não quer dizer, contudo, que seja impossível atingir um grau bastante elevado de isenção. É possível, desde que haja um esforço consciente do veículo e de seus profissionais para que isso aconteça. E que certos princípios sejam seguidos. São eles:
[...]
d. Não pode haver assuntos tabus. Tudo aquilo que for de interesse público, tudo aquilo que for notícia, deve ser publicado, analisado, discutido;
O trecho de tais princípios descreve
Considere as definições abaixo:
I. Texto que expressa a opinião do veículo e que comumente não é assinado.
II. Flerta com a literatura e, em seu conteúdo, denota-se a opinião do seu autor.
III. Em geral é composta por pequenas notas, muitas delas carregadas de opinião.
Essas definições são, respectivamente, de:
Caso Cancellier ensina, mas mídia não aprende
Publicado no site objETHOS – observatório da ética jornalística
Nas redes sociais, o caso Cancellier foi comparado ao episódio da Escola Base, considerado o maior erro da imprensa brasileira e que produziu um linchamento social de seis pessoas, inocentes, mas acusadas de crimes que nunca aconteceram. O caso Cancellier não é uma nova Escola Base. Tem semelhanças, é verdade. Afinal, no triste evento da década de 1990, as informações iniciais partiram das autoridades policiais, e a mídia adotou um comportamento de manada para ajudar a destruir a reputação e a vida de inocentes. Mas o caso Cancellier tem contexto próprio, sendo necessário avaliar seus condicionantes. Que os casos possam ajudar o jornalismo e a sociedade a buscar soluções práticas que impeçam outras histórias semelhantes.
Rogério Christofoletti
Professor na UFSC e pesquisador do objETHOS – OBSERVATORIO DA ÉTICA JORNALISTICA
Em relação à cobertura desse caso pela imprensa, analise as afirmativas.
I - Houve ampla cobertura da imprensa com foco nas ações da Polícia Federal.
II - O caso Cancellier assemelha-se a outros casos em que o comportamento de parte da imprensa costuma julgar e condenar os envolvidos antes do final da investigação.
III - A cobertura jornalística pautou-se pela investigação dos repórteres em um rigoroso processo de apuração das informações sobre o caso.
IV - As notícias publicadas visaram à manipulação da opinião pública.
Está correto o que se afirma em