Questões de Concurso Comentadas sobre jornalismo
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Lucas Malasuerte, de 47 anos, era, a despeito do nome, um sujeito feliz: casado, com dois filhos, casa própria e um bom emprego como ferramenteiro em São José dos Campos, São Paulo. Em janeiro passado, perdeu o emprego; em março, a mulher o deixou, levando os filhos; vendeu a casa em maio, para pagar dívidas. Ontem, Lucas escreveu um bilhete de despedida, enfiou um revólver na boca e se matou, em frente ao guichê do Sine, a agência de empregos do Ministério do Trabalho.
(LAGE, 2015)
Esse tipo de estrutura textual que, nas palavras do autor, “é como um pequeno conto de poucas linhas” é o lead
Peru aprova lei de proteção para macaco encontrado apenas nos Andes peruanos
“Nesta quarta-feira (12), o Congresso da República do Peru aprovou a criação do projeto de lei n° 7559, que visa a proteção e conservação do mono choro de cola amarilla – ou macaco-barrigudo-da-cauda-amarela – e seu habitat. A proposta foi aprovada em sessão única, com uma maioria de 90 votos favoráveis, 22 votos contrários e uma abstenção. O mono choro vive apenas na porção de floresta montanhosa, acima dos 2 mil metros de altitude, no centro-norte do Peru, aos pés da Cordilheira dos Andes”.
Esse trecho é característico de um (a)
“Até a próxima
por Carlos Alberto Kolecza
Na primeira vez foi a iniciativa dos filhos, com ares de ultimato. Não me deixariam engaiolado, o que certamente aconteceria, sem luz, sem água, comida e internet. A síndica me ajudou a compor a mochila de emergência. Um filho agiu confiado no poder de seu muque. O outro, com a mulher, arrebanhou um time de socorristas voluntários e um bote. Ofereceram-se ao caudal sujo que ocupou a rua Augusto Melecchi, no bairro Menino Deus, no segundo dia da primeira enchente.
Estava se formando o coquetel bacteriológico do vômito do rio-lago, resultado inevitável das pestilências obrigado a engolir da manhã à noite. Na horizontal, abraçado aos socorristas, fui depositado no bote sem ter molhado um centímetro da roupa, tinha à minha espera, na praça Estado de Israel, uma médica mineira voluntária, atenta ao protocolo clínico básico.
Estava na primeira etapa da maratona de ansiedade, na verdade medo, desatada por duas enchentes descomunais seguidas. Algo inesperado, para quem tinha um ano na grande enchente de 1941. A esta altura do campeonato, não esperava ver o repeteco. Currículo desprezível diante do infortúnio de dezenas de milhares que perderam tudo e de centenas de mortos.
Na segunda vez, 23 de maio, mesmo cenário, quase em pânico, fui socorrido por uma equipe da Polícia Judiciária do TR-4, reforçada por um voluntariado de Brasília. Até cadeira de rodas no desembarque….Vendo os esguichos efervescentes da boca dos bueiros não tenho mais a certeza de que não pedirei socorro mais uma vez.”
O texto acima é um(a)
Sobre o uso de entrevistas coletivas no atendimento às demandas da imprensa, avalie as seguintes afirmativas.
I. Devem ser usadas quando é necessário reunir jornalistas de
vários veículos, ao mesmo tempo, para passar informações
de interesse público imediato.
II. Os veículos devem enviar compulsória e previamente as
perguntas para a adequada preparação da fonte para a
entrevista.
III. É dispensável fornecer documentos ou recursos visuais
pertinentes ao tema da coletiva aos jornalistas, visto que eles
se interessarão apenas pelas informações exclusivas.
Está correto o que se afirma em
É grande o risco de exposição negativa quando uma organização toma decisões sem o olhar da comunicação. Tem graves consequências atropelar o impacto simbólico, a receptividade por parte do público e resistências de grupos sociais. Entenda-se: a chamada “área de comunicação” pode até ser vencida nos debates internos (o que ocorre algumas vezes), mas jamais ignorada. Para dar efetiva contribuição técnica e teórica, precisa participar das esferas do poder existentes dentro das organizações. Alijada ou sem acesso aos espaços internos de decisão, a assessoria de comunicação perde sua efetividade. E a empresa fica privada de uma análise que dimensiona percepções externas, riscos e oportunidades.
(FARIA in DUARTE, 2018)
Diante desse contexto, espera-se que as assessorias de comunicação
A questão das relações entre as organizações e a imprensa não é nova. Como tema e problema, é até coisa velha, já secular. Na verdade, se nos identificarmos como profissionais ou estudiosos da comunicação chamada empresarial, institucional ou organizacional, somos mais ou menos herdeiros de um jornalista americano, que em 1906, inventou a atividade especializada a que hoje chamamos de assessoria de imprensa ou assessoria de comunicação. Com um bem-sucedido projeto profissional de relações com a imprensa, a serviço de um cliente poderoso, ele conquistou, por direito e mérito, na história moderna da comunicação social, o título de fundador das relações públicas, berço da assessoria de imprensa. Ou vice-versa.
(CHAPARRO in DUARTE, 2018, adaptado)
O jornalista fundador das relações públicas e o cliente poderoso citados no texto são respectivamente
Com o aumento do uso das ferramentas digitais, a atualidade do jornalismo foi _____, permitindo a resposta ainda mais rápida a questões que surgem no cotidiano das organizações. Além disso, a _____ permitida pelas tecnologias digitais passou a possibilitar a maior participação dos empregados em listas de correio eletrônico, fóruns, blogs e redes sociais, quando essa é uma definição de política de gestão e de comunicação da organização. Mesmo quando essa não é a estratégia desenhada, a empresa ou órgão do governo é cada vez mais frequentemente atropelado pela presença de comentários sobre sua atuação nesses espaços e passa a orientar os empregados sobre como se comportar no cenário das redes sociais. Assim, elas são, na prática, ao mesmo tempo _____ e conteúdo da comunicação com o público interno, contribuindo para o (a) _____ dos meios e representando elemento de _____ internos.
(LEMOS E DEL GALDIO in DUARTE, 2015 – Adaptado)
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto acima.
Quando algo negativo acontecia - casos como acidentes de trabalho ou suposto envolvimento de donos ou executivos em ilegalidades -, respondia-se algo evasivo e apenas se houvesse o “vazamento” da informação ou se algum repórter descobrisse. Pensar em tomar a iniciativa para comunicar à opinião pública não era algo que passava pela cabeça da maioria dos executivos e seus assessores.
(CECATO, Valdete, 2011)
Hoje, a passividade dos executivos e de seus assessores de comunicação em situações de crise
Sobre elas, é correto afirmar que
Sobre essa classificação, analise as afirmativas a seguir.
I. As fontes independentes são consideradas as mais confiáveis e é comum não serem mencionadas, pois os dados que propõem são tomados a priori como verdadeiros.
II. A expressão fontes oficiosas foi banalizada pelo jornalismo estadunidense, aplicando-a, quando a fonte (que não quer ser mencionada) são organizações não governamentais (ONGs), chamadas nos EUA, de sem fins lucrativos.
III. Fontes oficiais são mantidas pelo Estado; por instituições que preservam algum poder de Estado, como as juntas comerciais e os cartórios de ofício; por empresas e organizações, como sindicatos e associações.
Está correto o que se afirma em
Locais que não dispõem de cobertura jornalística local, os chamados “desertos de notícias”, têm diminuído nos últimos anos, conforme consta na última edição de relatório do Atlas da Notícia. No entanto, ainda restam 2.712 cidades e 26,7 milhões de brasileiros sem acesso a notícias sobre os seus municípios. Para combater o problema, o Redes Cordiais e a Lupa desenvolveram um projeto que acaba de ser contemplado como uma das 20 iniciativas ao redor do mundo que receberão um investimento total de US$ 2 milhões do Global Fact Check Fund. Ligado à International Fact-Checking Network, o fundo apoia o fortalecimento de organizações de checagem que promovem ações de combate à desinformação.
Esse projeto chama-se
Nessa situação, seguindo os preceitos do Código de Ética do Jornalista Brasileiro, o repórter deve
Lançado em 2020, esse serviço chama-se
Há cerca de quatro anos, O GLOBO utiliza inteligência artificial em sistemas de recomendação de conteúdo em plataformas digitais. Com o Irineu, em linha com as melhores publicações internacionais, o jornal dá início a uma nova era, baseada em IA generativa, capaz de processar e gerar textos, imagens, vídeos ou áudios.
O primeiro recurso ofertado pela ferramenta que homenageia o jornalista Irineu Marinho, fundador do jornal, foi