Questões de Concurso Comentadas sobre jornalismo
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O serviço de apuração, coleção e fornecimento de matérias publicadas em jornais, revistas e sites sobre determinado assunto ou sobre as atividades de uma instituição ou de uma determinada pessoa, é feito geralmente pelo departamento de comunicação da organização ou por uma agência especializada.
Esse tipo de serviço é denominado
Embora a maioria das organizações opte por se relacionar ativamente com a mídia, há as que preferem manter uma postura reativa.
Nesse caso, a assessoria se limita a
Os diagramas são infografias complexas, que necessitam de legendas e textos para complementação da informação gráfica.
Relacione os tipos de diagramas listados a seguir às suas características.
1. ilustrativos
2. estatísticos
3. relacionais
4. organizacionais
5. temporais
( ) procuram demonstrar as posições relativas dos dados em relação as suas localizações no mundo físico.
( ) representam o tempo e podem ser elaborados como ciclos ou tabelas.
( ) trabalham com tabelas e gráficos, que podem ser de linha e dispersão ou de barra, área e volume.
( ) mostram a inter-relação entre entidades físicas sem levar em consideração sua localização geográfica, o que tende a torná- los mais abstratos.
( ) utilizam a imagem para descrever situações ou eventos e podem retratar conceitos físicos mais abstratos e em contextos localizados.
Assinale a opção que mostra a relação correta, de cima para baixo.
Quando um repórter usa a entrevista como recurso de apuração, ele busca: i) informações de alguém que presenciou um fato ou vivenciou uma situação; ii) dados e análises de um especialista que possa discorrer com autoridade sobre um determinado tema ou iii) uma declaração, mesmo que irrelevante, mas centrada na importância do entrevistado.
Quanto aos seus objetivos, essas entrevistas são classificadas, respectivamente, como
Sobre o perfil esperado para os jornalistas, a partir da crescente inserção de tecnologias digitais na produção noticiosa, leia o texto a seguir.
A dimensão profissional da convergência está relacionada com a _____________ das funções e com o surgimento de novas competências, culminando com a diversidade de ____________informativos (as) e com a noção de polivalência. Na perspectiva de Salaverria e Negredo (2008), a polivalência pode ser midiática ou __________. Na primeira, o jornalista é demandado a trabalhar, simultaneamente, para diversas empresas jornalísticas ou para vários meios ou veículos ligados a uma mesma organização. Na segunda, o profissional passa a exercer funções diferentes da sua ______________, a exemplo das funções de repórter, repórter-fotográfico ou editor.
(RIBEIRO e SILVA: 2014 - adaptado)
Assinale a opção cujos itens completam corretamente as lacunas do texto acima.
Sobre os processos de significação na Fotografia, leia o trecho a seguir.
“As fotografias, e em particular as fotografias instantâneas, são muito instrutivas porque sabemos que, sob certos aspectos, elas se parecem exatamente com os objetos que representam. Porém, essa semelhança deve-se na realidade ao fato de que essas fotografias foram produzidas em tais circunstâncias que eram fisicamente forçadas a corresponder detalhe por detalhe à natureza.”
(PEIRCE apud DUBOIS, 1990:49)
Na classificação peirceana dos signos em relação ao objeto representado, a primeira e a segunda frase se referem, respectivamente, a
Para que uma reportagem de televisão fique atrativa para o telespectador é preciso que seja ilustrada por imagens. Com base nesta ideia, analise as asserções a seguir:
I. A palavra precisa dar apoio à imagem, e não competir com ela.
II. É preciso identificar nos textos quais são os elementos fundamentais da notícia, mesmo que sejam mostrados pelas imagens.
III. O texto da reportagem televisiva deve ser descritivo para permitir que deficientes visuais compreendam a reportagem.
IV. O texto não tem o poder de valorizar uma imagem, por isso é preciso priorizar a imagem em detrimento do texto.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
No livro “Jornalismo diário: reflexões, recomendações, dicas e exercícios” (São Paulo: Publifolha, 2012, p. 95), a autora Ana Estela de Sousa Pinto explica que “No Brasil, a maioria dos órgãos não mantém dados disponíveis e não os divulga quando o jornalista precisa deles. Muitas assessorias de imprensa retêm as informações quando julgam que a reportagem pode ser “negativa” para o órgão em que trabalham”.
Assinale a reportagem em que o profissional não dependeria das assessorias para elaboração.
No jornalismo online a pirâmide invertida não é mais a principal forma para redação de notícias. Os textos podem ser escritos, por exemplo, separados em blocos. “Dividir a sua reportagem em blocos maximiza o potencial de leitura. As reportagens podem ser complexas, com vários assuntos, ângulos e áreas de cobertura”. (WARD, 2006, p. 127).
Considerando a afirmação acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Quando uma reportagem é escrita em blocos, o número de pontos de entrada para diferentes elementos, como áudio, vídeo e links, aumenta.
PORQUE
II. O meio online é considerado não-linear e a maioria dos elementos multimídia, quando inseridas no texto em formato pirâmide invertida, é produzida de modo periférico e não integral.
No jornalismo audiovisual, o editor de texto tem a função de montar a estrutura da reportagem. É ele quem escolhe os trechos das sonoras que serão utilizadas, que avalia se a passagem do repórter entrará ou não na matéria, e que acompanha a cobertura dos offs, feita pelo editor de imagens.
Também é função do editor de texto
Quando o jornalista está escrevendo um texto e resolve utilizar citações diretas, ou seja, aspas de um entrevistado, deve ter em mente que “nenhum entrevistado tem obrigação de ser um comunicador. Nem é obrigado a ter raciocínio lógico e linear, ou habilidade natural para falar”. (PEREIRA JUNIOR, L. C., 2010, p. 111). Com base nessa afirmação, analise as afirmativas a seguir:
I. O jornalista não tem a obrigação de ser necessariamente literal no uso das citações, mas deve reconstruir o diálogo, mantendo a fidelidade, o sentido original.
II. O jornalista precisa ser literal na transcrição das citações e é por isso que recomenda-se gravar as entrevistas para depois degravá-las e utilizá-las na matéria.
III. Para que mais pessoas leiam a reportagem, o jornalista deve modificar palavras ditas pelo entrevistado por outras mais fortes, mesmo que descontextualize a fala, pois o intuito é gerar boas manchetes.
IV. O jornalista não deve interromper uma resposta, mesmo que o entrevistado demore para concluí-la ou aparente estar perdido, pois não deve interpretar a declaração da fonte.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
Leia o trecho da matéria a seguir, publicada no portal do Estadão:
Metade dos brasileiros já sofreu preconceito ou discriminação no trabalho, diz pesquisa.
Segundo levantamento do Vagas.com, situações vexatórias ainda são comuns nas empresas, que devem mostrar eficiência na investigação e resolução dos casos
Ana Carolina Neira, O Estado de S.Paulo
24 Julho 2017 | 11h31
Situações de discriminação e preconceito no ambiente de trabalho ainda são algumas das principais queixas do brasileiro, num momento em que as empresas buscam maneiras de coibir esse tipo de comportamento.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de empregos Vagas.com, metade dos 1.731 entrevistados afirmam já ter passado por uma situação de discriminação ou preconceito no dia a dia – seja por ocupar um cargo mais baixo na hierarquia empresarial ou por características pessoais, como timidez ou extroversão.
O coordenador nacional da área de Direito do Trabalho do escritório Veirano Advogados, José Carlos Wahle, avalia que garantir um ambiente livre de práticas discriminatórias é uma regra de compliance tão importante quanto qualquer outra.
“Da mesma forma que uma empresa preocupa-se em não estar envolvida em casos de corrupção ou seguir boas práticas de concorrência, ela deve ter atenção ao comportamento de seus funcionários e evitar qualquer tipo de constrangimento”, aponta.
Ele também ressalta que combater o preconceito seja, talvez, um dos itens de governança mais difíceis de ser colocado em prática. “Estamos falando do comportamento humano e de situações que refletem como a nossa sociedade pensa. Então, não basta ter canais de denúncia, mas também cuidar para que todo o sistema seja efetivo”, diz.
O especialista em inteligência de mercado do Vagas.com, Rafael Urbano, concorda. “O que vemos nas empresas é reflexo do que as pessoas são fora dela. A questão é que dentro do mundo corporativo a situação pode, às vezes, tornar-se ainda mais insustentável para quem sofre com isso, porque é no trabalho que passamos boa parte do nosso dia”, reflete.
(TRECHO EXTRAÍDO DO SITE http://economia.estadao.com.br/)
Com base no texto, analise as asserções a seguir.
I. As entrevistas presentes nesta reportagem são de fontes consideradas secundárias.
II. Os entrevistados desta reportagem são considerados, também, fontes oficiais.
III. O texto apresenta diversos verbos declaratórios, comumente utilizados no jornalismo.
IV. O olho da matéria, logo abaixo do título, está no presente mas poderia estar em qualquer tempo verbal.
Está CORRETO apenas o que se afirma em:
Walter Benjamin, em seu texto A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, defende que “com a reprodutibilidade técnica, a obra de arte se emancipa, pela primeira vez na história, de sua existência parasitária, destacando-se do ritual. A obra de arte reproduzida é cada vez mais a reprodução de uma obra de arte criada para ser reproduzida. (...) No momento em que o critério da autenticidade deixa de aplicar-se à produção artística, toda a função social da arte se transforma. Em vez de fundar-se no ritual, ela passa a fundar-se em outra práxis: a política”.
Benjamin, um dos principais teóricos do movimento
que foi chamado de Escola de Frankfurt, ou
Teoria Crítica para alguns pesquisadores, acreditava
na obra de arte produzida em massa e para as
massas como veículo de transformação social, desde
que não estivesse sob o domínio das grandes
empresas capitalistas. Já Adorno e Horkheimer, também
teóricos da Escola de Frankfurt, responsáveis
pela criação do termo indústria cultural, possuíam
uma visão mais crítica da massificação da arte. De
acordo com estes autores, no texto A indústria cultural:
o esclarecimento como mistificação das massas,
capítulo do livro Dialética do Esclarecimento, tal crítica
consiste que a indústria cultural: