Questões de Concurso Comentadas sobre jornalismo
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Em relatório sobre o uso das mídias sociais no Brasil, destaca-se seu impacto sobre a reputação das organizações, reconhecendo que a constante troca de informações, geração de conteúdos e circulação ampla e irrestrita passam a definir as práticas discursivas de uma ampla rede de enunciadores e enunciatários sobre a organização, seus produtos, seus líderes, sua governança, seus comportamentos e suas práticas cotidianas.
O fluxo da informação nos novos tempos da mídia, considerando o contexto da comunicação organizacional, pode ser exemplificado da seguinte maneira:
Assinale a sequência CORRETA.
I. Que a mídia e as tecnologias de comunicação produzem informações importantes no modo de presença do indivíduo do mundo contemporâneo.
II. Aponta que a metáfora do espelho deve ser entendida como um ordenamento cultural da sociedade e, desse modo, o espelho midiático não é um simples reflexo, mas implica uma forma de nova vida, um espaço e, portanto, outros parâmetros para a constituição das identidades pessoais e coletivas.
III. Para Sodré, a mídia envolve uma nova qualificação de virtualização da vida, e seu desenvolvimento possibilita uma terceira natureza humana, que se denomina bios virtual.
Assinale a alternativa correta:
I. O meio é entendido por esse autor como uma ambiência que conforma um bios existencial próprio, em um processo sociotecnológico.
II. O autor teoriza a questão comunicacional sob o prisma da recepção.
III. Para o autor a midiatização é o movimento em que o indivíduo se lança para além do real manifesto em discurso, ou seja, procura romper as cadeias conceituais, sejam elas econômicas, políticas, culturais, estéticas.
Assinale a alternativa correta:
O planejamento da comunicação organizacional passa por um conjunto de etapas lógicas. As principais são:
As publicações empresariais, enquanto veículos jornalísticos, portanto, que conduzem a notícia, devem preocupar-se com:
I. O jornalismo líquido, onde se busca entender como algumas questões-chave do jornalismo (mediação, credibilidade, agendamento, legitimidade e fluxo noticioso) se reconfiguram na nova ecologia midiática.
II. O jornalismo líquido não significa o fim do jornalismo, embora talvez sinalize o término de um dado modelo de jornalismo informativo diário, enunciado nas redações a partir de uma mediação verticalizada.
III. O jornalismo líquido é antes um cenário instável, em aberto, permeado por um contínuo de mudanças que aparentemente desencadeiam um processo de alargamento das fronteiras do campo, cujo ponto de equilíbrio é uma questão que permanece em aberto.
Assinale a alternativa correta:
Ao registrar os fatos do dia a dia com as interpretações naturais no processo de produção da notícia, o jornalista atua como um historiador do cotidiano, influenciando as reflexões e provocando as ações sociais.
Assinale a alternativa INCORRETA.
O Código de Ética do Jornalista fixa as normas a que deverá subordinar-se a atuação do profissional nas suas relações com a comunidade, com as fontes de informação e entre os jornalistas. Ao referir-se à Conduta Profissional do Jornalista o Código estipula o compromisso com a verdade. O Artigo 9° observa que é dever do jornalista:
No livro "A Regra do Jogo", Cláudio Abramo (1987), dá a seguinte definição para a Ética:
“Sou Jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha ética como Jornalista – não tenho duas. Não existe uma ética específica do Jornalista: sua ética é a mesma do cidadão”.
Segundo essa afirmação, não se pode considerar que o Jornalista tenha uma ética própria, já que sua ética seria a do cidadão.
José Francisco Karam (1997), em "Ética, Jornalismo e Liberdade", aborda um vasto campo de identificações de crise ética no jornalismo, e, segundo ele, a crise está presente tanto na constituição de monopólios e oligopólios quanto na conduta individual do jornalista, visto que essa crise se concretizaria “no fascínio pelo poder, no impedimento do direito de resposta, na ausência de pluralidade das fontes, nos baixos salários pagos aos jornalistas”, dentre outros.
Todos os elementos elencados pelo autor não serviriam para a produção da notícia no ambiente digital, já que com a liberação do polo emissor e a constituição de redes privadas e individuais de informação novos procedimentos e condutas foram produzidos e se aplicariam estritamente ao virtual, em detrimento do impresso
As estratégias discursivas da imagem elencam um bom grupo de recursos visuais, tais como a forma, o ponto de vista, a cor, a iluminação, a orientação, o enquadramento, a localização, de modo que todos esses fatores são fundamentais na produção da informação.
O texto escrito ainda é a forma mais potente e confiável para levar a notícia ao público, ao contrário da imagem que apenas tem função estética na página de um jornal.
Segundo Buitoni (2011), "o jornalismo na web não tem explorado as potencialidades da fotografia
[...]. Na prática, as imagens comparecem com uma função identificatória, operando apenas no sentido
de reconhecimento de uma celebridade, no reconhecimento de um acidente, uma tragédia, um encontro
político”.
Os problemas elencados por Buitoni (2011) têm acontecido por falta de opções de produção e pela existência de precários recursos técnicos na edição.
Juarez Bahia, em seu livro "Jornal, história e técnica", ressalta que, do ponto de vista formal, as fontes podem ser resumidas em oito elementos, a saber, o repórter, o correspondente, as agências noticiosas, as sucursais do interior e do exterior, as agências de variedades, os informantes, as entidades públicas e privadas e os setores governamentais e de empresas privadas.
De acordo com Mário Erbolato (2001), no livro "Técnicas de Codificação em Jornalismo", fontes podem ser fixas e fora de rotina, sendo que as primeiras são aquelas às quais o informativo recorre todos os dias, embora nem sempre forneçam assuntos de muito interesse, e as segundas, as que são procuradas excepcionalmente, quando o esclarecimento do fato exige.