Questões de Concurso
Sobre redação jornalística em jornalismo
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Caso Cancellier ensina, mas mídia não aprende
Publicado no site objETHOS – observatório da ética jornalística
Nas redes sociais, o caso Cancellier foi comparado ao episódio da Escola Base, considerado o maior erro da imprensa brasileira e que produziu um linchamento social de seis pessoas, inocentes, mas acusadas de crimes que nunca aconteceram. O caso Cancellier não é uma nova Escola Base. Tem semelhanças, é verdade. Afinal, no triste evento da década de 1990, as informações iniciais partiram das autoridades policiais, e a mídia adotou um comportamento de manada para ajudar a destruir a reputação e a vida de inocentes. Mas o caso Cancellier tem contexto próprio, sendo necessário avaliar seus condicionantes. Que os casos possam ajudar o jornalismo e a sociedade a buscar soluções práticas que impeçam outras histórias semelhantes.
Rogério Christofoletti
Professor na UFSC e pesquisador do objETHOS – OBSERVATORIO DA ÉTICA JORNALISTICA
Em relação à cobertura desse caso pela imprensa, analise as afirmativas.
I - Houve ampla cobertura da imprensa com foco nas ações da Polícia Federal.
II - O caso Cancellier assemelha-se a outros casos em que o comportamento de parte da imprensa costuma julgar e condenar os envolvidos antes do final da investigação.
III - A cobertura jornalística pautou-se pela investigação dos repórteres em um rigoroso processo de apuração das informações sobre o caso.
IV - As notícias publicadas visaram à manipulação da opinião pública.
Está correto o que se afirma em
(GENRO FILHO, Adelmo. O segredo da pirâmide. Porto Alegre, Tchê, 1987. p. 183-202)
As técnicas americanas impuseram ao jornalismo noticioso um conjunto de restrições formais que diziam respeito tanto à linguagem quanto à estruturação do texto. Inspirado no noticiário telegráfico, o estilo jornalístico passou a ser mais seco e forte.
(RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Jornalismo, literatura e política: a modernização da imprensa carioca nos anos 1950. In: Estudos Históricos, n. 31, 2003. Rio de Janeiro, CPDOC/FGV)
A partir dessas informações, transforme o poema abaixo numa manchete que seria publicada em um jornal impresso diário.
As armas e os Barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram;
(CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Canto primeiro − 1)
A manchete para jornal impresso que sintetiza o poema acima é
Tendo em vista o trecho do perfil “Laerte em trânsito”, assinale a alternativa INCORRETA sobre os recursos redacionais trabalhados na reportagem.
( ) O jornalismo investigativo precisa resultar em denúncias. ( ) Matérias sem forte relevância na vida da sociedade não demandam investigações. ( ) Uma das razões pelas quais o jornalismo investigativo costuma ser pouco explorado no país é o seu alto custo de produção. ( ) Na contemporaneidade, o jornalismo investigativo tira proveito de técnicas como a análise de dados e o uso de programação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
1. Um problema no jornalismo científico é o oficialismo excessivo das fontes de informação, ou seja, a dependência de dados vindos de fontes governamentais de pesquisa. 2. No jornalismo científico, os jornalistas restringem seu público a um grupo muito específico, menor que o público normalmente contemplado pelo campo acadêmico. 3. O investimento em estratégias narrativas mais atraentes como o uso de técnicas literárias pode auxiliar na construção de matérias acessíveis sobre temas científicos.
Assinale a alternativa correta.
Ao longo da pesquisa em Comunicação, muitos estudiosos refletiram sobre o discurso das imagens e as formas pelas quais elas foram utilizadas pelas mídias para provocar certos sentidos no receptor. No clássico texto “A mensagem fotográfica”, no qual discorre sobre a fotografia de imprensa, o pensador francês Roland Barthes sustenta que “a imagem não ilustra a palavra; é a palavra que, estruturalmente, é parasita da imagem”. A partir dessa discussão, assinale a alternativa que explica essa ideia.