Nos veículos de comunicação, impressos ou digitais, a narrativa e a descrição dos fatos devem ser exatas e objetivas.
O que, muitas vezes, mesmo para experimentados jornalistas profissionais, pode não ser uma tarefa de fácil realização,
em função da carga de subjetividade do ser humano, por razões e influências referentes à época, país, cidade em que
se vive, cultura que se acumulou, relações pessoais e sociais. Por isto, o manual de redação da “Folha de São Paulo”
afirma, categoricamente, “não existir objetividade em jornalismo”. Com igual ênfase, porém, ressalva que isto “não
exime o jornalista da obrigação de ser o mais objetivo possível”. Já o manual de redação de “O Estado de São Paulo”,
além de igualmente cobrar objetividade no texto jornalístico, também é taxativo na recomendação aos seus
profissionais para textos tanto imparciais quanto objetivos: “não exponha opiniões, mas fatos, para que o leitor tire
deles as próprias conclusões”. Portanto, ambos os manuais alertam que, para ter objetividade, o jornalista deverá: