Questões de Concurso
Sobre teorias da comunicação em jornalismo
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“Com a evolução das tecnologias digitais, principalmente a expansão da internet, ocorreram importantes mudanças nos processos comunicacionais em que os receptores passaram a ser, também, emissores das mensagens. Surge a comunicação hipermidiática que é caracterizada por processos descentralizados de mediação social, da qual o jornalismo colaborativo é exemplo”.
(BALDESSAR, M.J. et al. Jornalismo colaborativo: produção de notícias do cidadão repórter no iReport.com da CNN. http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1658-2.pdf).
Sobre jornalismo colaborativo é correto afirmar:
(...) “a mídia coloca a agenda de discussão. Isto significa que ao redor de 80% dos temas e assuntos que são falados no trânsito, no trabalho, em casa, nos encontros sociais etc., são colocados à discussão pela mídia” (GUARESCHI, P.A. O direito humano à comunicação: pela democratização da mídia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013).
O trecho acima refere-se a uma das teorias de comunicação mais conhecida como:
Sobre os processos de significação na Fotografia, leia o trecho a seguir.
“As fotografias, e em particular as fotografias instantâneas, são muito instrutivas porque sabemos que, sob certos aspectos, elas se parecem exatamente com os objetos que representam. Porém, essa semelhança deve-se na realidade ao fato de que essas fotografias foram produzidas em tais circunstâncias que eram fisicamente forçadas a corresponder detalhe por detalhe à natureza.”
(PEIRCE apud DUBOIS, 1990:49)
Na classificação peirceana dos signos em relação ao objeto representado, a primeira e a segunda frase se referem, respectivamente, a
Walter Benjamin, em seu texto A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica, defende que “com a reprodutibilidade técnica, a obra de arte se emancipa, pela primeira vez na história, de sua existência parasitária, destacando-se do ritual. A obra de arte reproduzida é cada vez mais a reprodução de uma obra de arte criada para ser reproduzida. (...) No momento em que o critério da autenticidade deixa de aplicar-se à produção artística, toda a função social da arte se transforma. Em vez de fundar-se no ritual, ela passa a fundar-se em outra práxis: a política”.
Benjamin, um dos principais teóricos do movimento
que foi chamado de Escola de Frankfurt, ou
Teoria Crítica para alguns pesquisadores, acreditava
na obra de arte produzida em massa e para as
massas como veículo de transformação social, desde
que não estivesse sob o domínio das grandes
empresas capitalistas. Já Adorno e Horkheimer, também
teóricos da Escola de Frankfurt, responsáveis
pela criação do termo indústria cultural, possuíam
uma visão mais crítica da massificação da arte. De
acordo com estes autores, no texto A indústria cultural:
o esclarecimento como mistificação das massas,
capítulo do livro Dialética do Esclarecimento, tal crítica
consiste que a indústria cultural:
Uma das grandes preocupações de gestores de comunicação organizacional está na disseminação de informações distorcidas e inverídicas que circulam nas mídias digitais, com velocidade cada vez maior, e que podem causar grandes danos à imagem de pessoas e instituições.
Esse tipo de informação é conhecido como:
Os computadores permitem destacar palavras-chave de um texto (highlight), utilizando cores.
De acordo com os princípios da boa redação jornalística, o uso de highlights nos textos nas mídias sociais é considerado:
Dentre alguns sites que se notabilizaram por atuar na área de fact-checking, pode-se citar o norte-americano Snopes. Boatos na internet, notícias publicadas em jornais menos conhecidos do público ou até mesmo lendas urbanas, por exemplo, são apurados à exaustão para que seja verificada a sua veracidade. No Brasil, algumas empresas de comunicação também encamparam a ideia da checagem de fatos em prol de uma prática jornalística que preze pelo conteúdo com credibilidade. No entanto, pode haver risco quando a autonomia dos grupos de comunicação que possuem fact-checkers está comprometida por interesses ideológicos e mercadológicos.
Assim, para manter a independência editorial, Snopes considera peremptório que:
O sistema pictográfico gravado em um notório artefato arqueológico egípcio pressupunha o compartilhamento de um código entre emissor e receptor a fim de possibilitar a comunicação. Atribuiu-se ao linguista francês Jean-François Champollion, em meados do século 19, a decifração daqueles caracteres simbólicos da escrita hieroglífica. Para tanto, ele utilizou os fragmentos de um texto de caráter religioso, presentes na Pedra de Roseta.
De acordo com o modelo matemático da informação, proposto por Shannon e Weaver, é correto concluir que, para ser efetiva, a troca de mensagem entre emissor e receptor requer:
Os sistemas de estruturação do sentido pela digitalização do saber supõem um modelo geocultural que pode impor como critério de universalidade um modo particular de pensar e de sentir, uma maneira própria de ‘organizar a memória coletiva’, como já diziam Simon Nora e Alain Minc ao diagnosticar a ameaça de monopolização dos ‘estoques de informação’ por uma única potência. Com o desdobramento do ciberespaço global, coloca-se a questão da modelização do saber por uma sociedade hegemônica que corre o perigo de praticar uma divisão seletiva quanto à sua própria memória coletiva.
(MATTELART, Armand: A globalização da comunicação. Bauru: Edusc, 2000)
A formação de uma rede global de comunicação impõe diversos desafios aos comunicadores do Século XXI. Um dos principais deles é
Don Tapscott, no livro A hora da geração digital: como os jovens que cresceram usando a internet estão mudando tudo, das empresas aos governos, trata a imersão digital como algo ainda desconhecido, mas sinaliza algumas observações.
A esse respeito, assinale a alternativa INCORRETA.