Questões de Conhecimentos Bancários - Política Monetária para Concurso
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O primeiro trimestre trouxe um gosto amargo para quem apostou na apreciação do real. Após fechar 2023 com queda de 8,08%, na casa de R$ 4,85, o dólar encerrou os três primeiros meses de 2024 com ganhos de 3,34% e acima dos R$ 5,00. Uma ala do mercado vê espaço para uma recuperação da moeda brasileira nos próximos meses, mas não se vislumbra a possibilidade de um dólar na casa de R$ 4,70 ou muito menos ao redor de R$ 4,50, como chegou a ser cogitado no fim do ano passado. Apesar dos ruídos políticos locais, o grande indutor da alta do dólar foi a mudança das expectativas em torno da política monetária americana. E são justamente as apostas tanto para o primeiro corte de taxa de juros pelo Federal Reserve quanto para o alívio monetário total nos EUA neste ano que terão papel preponderante no comportamento do real.
Disponível em: https://www.terra.com.br/economia/valorizacao- -do-real-vai-depender-de-decisoes-do-banco-central-americano- -sobre-a-taxa-de-juros,ff86976a6732d940eed6d19c2b969209a5jpemdx.html?utm_source=clipboard. Acesso em: 23 maio 2024.
A notícia afirma que as decisões sobre os juros nos EUA terão um papel preponderante no comportamento do Real, pois, tudo o mais constante, quando o Federal Reserve adota uma política monetária
Quando o BCB deseja reduzir a taxa básica de juros efetiva, ele pode realizar operações compromissadas no mercado aberto
O principal objetivo desse mecanismo de política monetária foi
A teoria ortodoxa da taxa de juros pertence, na verdade, a um estágio de pressupostos de abstrações econômicas diferentes do que atualmente estamos utilizando. Isto porque [segundo Keynes] a taxa de juros e a eficiência marginal do capital referem-se particularmente ao caráter indefinido de expectativas reais; elas resumem o efeito, sobre as decisões de mercado dos homens, de todo tipo de dúvidas vagas e de flutuantes estados de confiança e coragem. Ou seja, elas pertencem a um estágio de nossa teoria no qual não estamos mais supondo um futuro definido e calculável. A teoria ortodoxa, por outro lado, refere-se a um mundo simplificado, em que sempre existe pleno-emprego e do qual a dúvida e as flutuações de confiança são excluídas, não havendo ocasião para manter saldos inativos, e no qual os preços devem constantemente estar num nível que, apenas para satisfazer o motivo transacional e sem deixar a qualquer excedente ser absorvido pelos motivos de precaução e de especulação, faz com que o estoque total de moeda valha uma taxa de juros idêntica à eficiência marginal do capital correspondente ao pleno-emprego.
KEYNES, J. M. A teoria da taxa de juros. In: SZMRECSÁNYI, T. (org.). John Maynard Keynes, Economia. Artigos selecionados de John Maynard Keynes. São Paulo: Ática, 1978. p.160-166. Adaptado.
De acordo com a teoria proposta por Keynes, as taxas de juros de mercado são fortemente condicionadas pelo(a)
I. A base monetária é composta pelo papel-moeda em poder do público mais as reservas bancárias.
II. O multiplicador dos meios de pagamento é inversamente proporcional à taxa de reservas obrigatórias.
III. Uma redução nas reservas internacionais do Banco Central resulta em expansão da base monetária.
IV. Os depósitos à vista possuem liquidez absoluta, sendo integralmente mantidos como reservas pelos bancos comerciais.
V. A política de redesconto é utilizada pelo Banco Central para influenciar a oferta de moeda através da alteração da taxa de juros de empréstimos aos bancos comerciais.
Está correto apenas o que se afirma em