Questões de Concurso
Sobre história econômica e economia contemporânea em economia
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F. Giambiagi et al. Economia brasileira contemporânea: 1945-2010. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011, p. 101 (com adaptações).
A respeito do período de hiperinflação dos anos 1980 e dos correspondentes planos de combate à inflação, julgue (C ou E) o seguinte item.
O Plano Brésser, também conhecido como política do feijão com arroz, consistiu em uma política econômica ortodoxa de retorno ao ajuste gradualista de preços, cujo foco era a redução do déficit público.
F. Giambiagi et al. Economia brasileira contemporânea: 1945-2010. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011, p. 101 (com adaptações).
A respeito do período de hiperinflação dos anos 1980 e dos correspondentes planos de combate à inflação, julgue (C ou E) o seguinte item.
O Plano Verão, implementado em 1989, apresentava um misto de políticas econômicas ortodoxas e heterodoxas, além da criação de uma nova moeda em paridade com o dólar (câmbio 1:1).
F. Giambiagi et al. Economia brasileira contemporânea: 1945-2010. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011, p. 101 (com adaptações).
A respeito do período de hiperinflação dos anos 1980 e dos correspondentes planos de combate à inflação, julgue (C ou E) o seguinte item.
Durante o Plano Cruzado, os preços foram congelados de acordo com regras para cada categoria de produtos, ao passo que os salários eram reajustados com base no gatilho inflacionário.
F. Giambiagi et al. Economia brasileira contemporânea: 1945-2010. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011, p. 101 (com adaptações).
A respeito do período de hiperinflação dos anos 1980 e dos correspondentes planos de combate à inflação, julgue (C ou E) o seguinte item.
O chamado conflito distributivo se incluía entre as hipóteses levantadas para explicar a continuidade da inflação como o resultado de uma tentativa constante de apropriação de uma fatia maior da renda por cada grupo de interesse — por exemplo, trabalhadores buscavam aumentos de salários, enquanto empresários buscavam reajustar os preços de seus produtos.
Dois anos após o início da implementação do Plano de Metas, foi instalada a Comissão Mista Brasil – Estados Unidos (CMBEU), com planos de investimento para setores econômicos específicos.
Com o objetivo de aprofundar a industrialização por substituição de importações, o governo direcionou aos setores de energia e transporte a maior parte dos recursos investidos.
O financiamento do Plano de Metas por meio da emissão de títulos públicos sofreu limitações em decorrência da Lei da Usura.
Apesar de a participação do setor industrial no PIB ter aumentado significativamente entre 1955 e 1960, nem todas as atividades industriais apresentaram crescimento, a exemplo da de bens não duráveis, cuja participação no PIB diminuiu nesse período.
Desde a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988, as diversas tentativas de promover uma Reforma Tributária no Brasil malograram, por falta de consenso político entre os atores envolvidos (Governos, Congresso, grupos de interesse, etc.). Finalmente, no ano passado, após ampla discussão e aprovação, pelo Congresso Nacional, promulgou-se a Emenda Constitucional no 132, de 20 de dezembro de 2023, contendo o texto-base da Reforma Tributária no Brasil. A implementação dessa reforma, no entanto, não será imediata, pois dependerá da regulamentação do novo sistema de impostos.
Um dos propósitos da Reforma Tributária recém-aprovada é corrigir as distorções do atual sistema de tributação brasileiro,
que é caracterizado por
Se entre 1980 e 2022 a taxa de variação média anual do PIB real no Brasil foi de apenas 2,2%, no período 2004-2010, que abrange, praticamente, os dois mandatos do Governo Lula da Silva (2003-2010), essa taxa acelerou para, aproximadamente, 4,4% a.a., caracterizando notável exceção à regra de baixo crescimento das últimas quatro décadas. A economista Laura Carvalho, em seu livro “Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico”, publicado em 2018, cunhou o curto período de maior expansão entre 2004 e 2010 de miniboom.
Embora esse ciclo de expansão não se tenha sustentado posteriormente, os seguintes fatores contribuíram para o miniboom da economia brasileira entre 2004 e 2010, EXCETO a(o)
Depois de serem relegados a papel secundário nas décadas de 1980 e 1990, a adoção de programas de política industrial, em prol do desenvolvimento econômico e social, recrudesceu no Brasil, a partir da década de 2000. Desde então, foram adotados ou anunciados os seguintes programas: a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), em 2003; a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em 2008; o Plano Brasil Maior (PBM), em 2011; e a Nova Indústria Brasil (NIB), em 2024.
Com exceção da NIB, que se encontra em fase de implementação, a PITCE, a PDP e o PBM continham os seguintes aspectos comuns, EXCETO a adoção de
Após o retorno de Getúlio Vargas ao poder, eleito, democraticamente, pelo antigo PTB, em 1950, com cerca de 48,7% dos votos, já não se podia afirmar, categoricamente, que o projeto de desenvolvimento econômico no Brasil fosse completamente espontâneo, induzido apenas pelas crises do setor externo, já que, em seu governo, foram adotadas diversas medidas em prol do crescimento e da promoção de mudanças estruturais.
São evidências do projeto desenvolvimentista do Segundo Governo Vargas (1951-1954) a
A respeito do fracasso dos diversos programas de estabilização heterodoxos adotados no Brasil na segunda metade da década de 1980, o economista Ricardo Carneiro comenta que
quaisquer que tenham sido os méritos e deméritos desses programas de estabilização, o principal requisito para obter êxito era conseguir estabilizar o valor externo da moeda, objetivo que se encontrava fora do alcance das autoridades econômicas locais. Ou seja, a ruptura do financiamento externo e a transferência de recursos reais para o exterior estão na raiz da incerteza quanto à evolução da taxa de câmbio, cujo efeito sobre as outras esferas da economia dá ensejo ao desenvolvimento de um processo hiperinflacionário.
CARNEIRO, R. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quartel do século XX. São Paulo: Unesp. p. 206. Adaptado.
No trecho mencionado, o autor salienta que o ambiente macroeconômico prevalecente na década de 1980, caracterizado
por diversas restrições, criou dificuldades adicionais para o sucesso da estabilização monetária no Brasil naquele período.
Tal situação era bastante distinta do ambiente econômico no qual foi implementado o Plano Real (1994), programa bem-sucedido de estabilização monetária, que se beneficiou do(a)
Considerando as políticas implementadas e os fatores econômicos e sociais desse período, assinale a opção que melhor explica a relação entre o crescimento econômico, as políticas de transferência de renda e a redução da pobreza no Brasil entre 1995 e 2014.
1. Ajuste fiscal; 2. Indexação completa da economia por intermédio da URV; 3. Reforma monetária: transformação da URV em reais.
Assinale a opção que apresenta a característica que não pode ser apontada para uma dessas fases.
( ) No final de 1980, houve uma deterioração da credibilidade externa do país, em relação à sua capacidade de honrar suas dívidas, e o fluxo de entrada de capital no país diminuiu. ( ) Houve deterioração fiscal interna devido à queda da arrecadação, ao aumento dos gastos com juros sobre a dívida interna e às Estatais que operavam de forma deficitária. ( ) Houve negociação com o FMI, cujo acordo definiu contenção da demanda via redução do déficit público, aumento dos juros internos e subindexação dos salários reais, além de política de estímulo às exportações.
As afirmativas são, respectivamente,