Um lactente de nove meses de idade, portador de amiotrofia
muscular espinhal tipo I, tem quadro bastante avançado e
apresenta hipotonia generalizada. É o segundo filho dos pais
que tem a doença. Evoluiu com insuficiência respiratória,
febre e hipotensão. Ao chegar ao pronto-socorro de pediatria,
os pais levavam plano terapêutico elaborado em conjunto
com a pediatra paliativista e o mostraram para o médico de
plantão. O pediatra de plantão, preocupado com estado de
saúde da criança, optou por pedir que os pais se retirassem
para proceder à intubação orotraqueal. Os pais precisaram ser
contidos pelo segurança do hospital, pois queriam impedir a
intubação. Após intubado o paciente e iniciado o antibiótico,
o plantonista leu o plano terapêutico, que incluía ordem de
não intubação, reanimação ou indicação da UTI. Ainda era
relatado que os pais não desejavam que o filho passasse por
traqueostomia ou gastrostomia. Já havia passado por algo
semelhante com o filho mais velho e consideravam prolongar
a vida às custas de aparelhos como um sofrimento muito
grande. Os raios X pós-intubação mostraram tórax em sino,
pneumonia em ápice D e atelectasia de todo o HTE. O
pediatra decide entrar em contato com a médica paliativista,
mas não consegue localizá-la, pois ela está de férias. Qual
procedimento deve ser realizado?