Questões de Concurso
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A consolidação do conceito de rede como estratégia de gestão da atenção oncológica no país iniciou-se em 2003, quando o Instituto Nacional do Câncer (INCA) propôs a elaboração de uma agenda comum para as ações de controle do câncer no Brasil.
A síndrome da lise tumoral aguda é uma emergência oncológica que decorre de uma reação imunológica ou alérgica imediata à administração da droga e manifesta-se por meio de urticária, desconforto respiratório, broncoespasmo, hipotensão, rubor facial, edema palpebral, dor lombar e(ou) torácica, tosse, podendo evoluir para edema de glote e choque anafilático.
A campanha chamada Cirurgia Segura Salva Vidas, criada pela OMS e pela Universidade de Harvard, tem como meta reduzir taxas de infecção de sítio cirúrgico em 25% até 2012.
A dor associada ao câncer pode ser aguda ou crônica e é tão ubíqua que, depois do medo de morrer, é o segundo medo mais comum de pacientes recentemente diagnosticados com câncer.
A escolha dos analgésicos baseia-se na orientação fundamental da escada analgésica da Organização Mundial de Saúde, sendo analgésicos comuns recomendados para dor leve e moderada e opioides fortes, para dor severa.
A síndrome da dor pós-mastectomia pode ocorrer no pósoperatório com a dissecção do linfonodo. Ela é caracterizada pela sensação de constrição acompanhada de queimação, formigamento ou dormência na parte anterior do braço, axila ou parede torácica. Frequentemente, essa dor é agravada pelo movimento cervical e de tronco.
Para que a dor possa ser controlada é importante que o paciente relate ou demonstre a intensidade da dor que sente. Para auxílio na interpretação, são utilizadas escalas de dor, sendo a escala visual analógica, numérica, descritiva e de círculo e cores as mais utilizadas.
As neoplasias malignas podem originar-se praticamente em todos os órgãos ou estruturas; dessa forma, existem vários tipos de cirurgia oncológica, que podem, resumidamente, ser agrupadas em diagnóstica, de estadiamento, curativa, paliativa e preventiva.
As cirurgias oncológicas não podem ser realizadas em situações de emergência, pois podem comprometer a integralidade do tecido afetado.
A neutropenia decorrente de quimioterapia ou a causada pelo processo neoplásico de base tem sido identificada como um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de infecções; portanto, pacientes com neutrófilos entre 700/mm³ e 900/mm³ terão maior possibilidade de adquirir infecções, principalmente em decorrência do ato cirúrgico.
A antissepsia é o conjunto de técnicas que tem como objetivo reduzir a microbiota sobre determinadas estruturas não orgânicas. É feita obrigatoriamente antes da intervenção cirúrgica, e sua realização depende de soluções antissépticas. Segundo o Ministério da Saúde, antissépticos são formulações germicidas de alta causticidade e hipoalergênicas.
Três importantes fatores marcaram o desenvolvimento da cirurgia oncológica: a introdução da anestesia geral, por Willian Morton e Crawford Long, em 1846, a prática da antissepsia, iniciada por Joseph Lister em 1867, e o desenvolvimento de um programa formal de treinamento, iniciado por William S. Halsted, na Universidade John Hopkins, em 1894.
Reduzir a dor até um nível tolerável é o objetivo do tratamento da dor, para que não ocorra o risco de superdosagem analgésica.
O extravasamento por agentes alquilantes ou antibióticos antitumorais é considerado emergência oncológica, pois as drogas pertencentes a esses grupos, ao se fixarem no DNA, produzem lesão celular imediata, e, ao permanecerem ativas nos tecidos, induzem ulceração progressiva.
São exemplos de tratamento não farmacológico para o alívio da dor a massagem, a estimulação cutânea, técnicas de relaxamento, distração e terapias com gelo e calor.