Questões de Enfermagem para Concurso

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Q3017202 Enfermagem
O manejo de distúrbios metabólicos em emergências requer intervenções rápidas para estabilizar o paciente. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A cetoacidose diabética (CAD) deve ser tratada com infusão contínua de insulina regular intravenosa, correção agressiva de líquidos com solução salina isotônica e reposição de eletrólitos, principalmente potássio, mas a redução de mortalidade não chega a 30%, sendo o foco principal a correção dos desequilíbrios metabólicos (ADA, 2023).
2. Em casos de hipoglicemia grave, a administração intravenosa de glicose a 50% (D50) é a intervenção inicial recomendada, com recuperação da consciência observada em até 90% dos casos dentro de 10 minutos, mas deve-se monitorar atentamente para evitar hiperglicemia rebote (ADA, 2022).
3. O uso de bicarbonato de sódio no tratamento da acidose metabólica deve ser reservado para casos de acidose severa (pH < 7,0), já que o uso indiscriminado pode agravar a acidose respiratória compensatória e precipitar arritmias (NEJM, 2023).
4. A monitorização contínua da glicose capilar e dos níveis de cetonas no sangue é recomendada durante o manejo de CAD, com ajustes nas intervenções a cada 1 a 2 horas, a fim de prevenir tanto hipoglicemia quanto hipocalemia, evitando complicações iatrogênicas (ADA, 2023).
5. O tratamento da hipocalcemia sintomática em emergências metabólicas envolve a infusão intravenosa de gluconato de cálcio, mas os sintomas neuromusculares podem não ser completamente resolvidos em 95% dos casos, dependendo da gravidade e da duração da hipocalcemia (NEJM, 2023).


Alternativas:
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Q3017201 Enfermagem
O manejo de emergências neurológicas exige intervenções rápidas para minimizar danos permanentes. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A administração de trombolíticos intravenosos em pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico deve ocorrer dentro de uma janela terapêutica de 3 a 4,5 horas após o início dos sintomas, com uma redução da mortalidade em até 18% em estudos recentes, mas essa intervenção só é indicada após a exclusão de hemorragias com exames de imagem (AHA/ASA, 2022).
2. A escala de coma de Glasgow (GCS) continua sendo amplamente utilizada para a avaliação inicial de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE), com um escore abaixo de 8 indicando a necessidade de intubação e manejo avançado das vias aéreas (Neurosurgery, 2022).
3. Estudos recentes indicam que a administração precoce de benzodiazepínicos em crises convulsivas prolongadas reduz a mortalidade e previne danos neurológicos, sendo o tratamento de primeira linha no status epiléptico, embora a redução de mortalidade em si não seja significativa (ILAE, 2023).
4. A tomografia computadorizada (TC) sem contraste deve ser realizada dentro dos primeiros 30 minutos de atendimento em todos os pacientes com suspeita de AVC isquêmico, sendo crucial para excluir hemorragias, mas sua acurácia para detecção precoce de AVC isquêmico é limitada (AHA/ASA, 2022).
5. A pressão intracraniana (PIC) deve ser monitorada continuamente em pacientes com TCE grave e sinais de hipertensão intracraniana, com intervenções baseadas em diretrizes que demonstraram uma redução de 20% na mortalidade, embora a inserção do monitor de PIC dependa de avaliação neurológica criteriosa (Brain Trauma Foundation, 2023).

Alternativas:
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Q3017200 Enfermagem
O manejo de distúrbios cardiovasculares no contexto de urgência é crucial para a sobrevivência e recuperação do paciente. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. Estudos recentes indicam que a administração precoce de ácido acetilsalicílico (AAS) em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio reduz a mortalidade em cerca de 23%, desde que não haja contraindicação ao uso, como alergias ou histórico de sangramento gastrointestinal significativo (AHA, 2022).
2. A monitorização contínua do eletrocardiograma (ECG) em pacientes com síndromes coronarianas agudas é crítica para a detecção precoce de arritmias, especialmente fibrilação ventricular, que ocorre em até 20% dos casos de infarto agudo do miocárdio, sendo essa uma das principais causas de morte súbita (ESC, 2023).
3. A administração de nitroglicerina sublingual deve ser evitada em pacientes com infarto do miocárdio inferior e bradicardia severa, devido ao risco de hipotensão grave, mas pode ser utilizada com cautela em outros tipos de infarto, desde que haja monitorização adequada (ACC, 2022).
4. A trombólise sistêmica é recomendada em pacientes com infarto com supradesnível do segmento ST (STEMI) que não têm acesso a intervenção coronariana percutânea (ICP) dentro de 90 minutos após o primeiro contato médico, com uma redução da mortalidade de até 30%, mas deve ser evitada em pacientes com contraindicações, como histórico de AVC hemorrágico (ESC, 2023).
5. O uso profilático de betabloqueadores está associado a uma redução significativa da mortalidade pós-infarto, mas deve ser evitado em pacientes com sinais de insuficiência cardíaca descompensada e choque cardiogênico, devido ao risco de agravar a disfunção cardíaca (AHA, 2022).


Alternativas: 
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Q3017199 Enfermagem
A prevenção do trauma e o resgate veicular são componentes cruciais na redução da mortalidade e morbidade associadas a traumas. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A prevenção do trauma inclui políticas públicas como campanhas de conscientização, legislação sobre o uso de dispositivos de segurança e a fiscalização rigorosa do cumprimento dessas leis, sendo essas medidas essenciais para a redução dos acidentes de trânsito (OMS, 2018).
2. O resgate veicular deve priorizar a retirada rápida do paciente do veículo, mas as técnicas de extração devem sempre ser realizadas de forma segura para evitar lesões adicionais, mesmo que isso ocasione um resgate mais lento (PHTLS, 9ª edição).
3. O uso de dispositivos de segurança como cintos de segurança e airbags tem demonstrado reduzir significativamente a gravidade dos traumas em acidentes de trânsito, mas sua eficácia depende do tipo e da intensidade do impacto sofrido (NHTSA, 2019).
4. As equipes de resgate devem coordenar suas ações com as equipes de atendimento médico para garantir que a extração do veículo minimize o risco de lesões adicionais, utilizando técnicas seguras e adaptadas às condições do paciente e do acidente (PHTLS, 9ª edição).
5. A prevenção do trauma veicular deve incluir a formação de motoristas em primeiros socorros, uma vez que os primeiros minutos após o acidente são críticos para a sobrevida da vítima, e a assistência por leigos pode ser crucial até a chegada dos profissionais de saúde (OMS, 2018).

Alternativas:
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Q3017198 Enfermagem
A cinemática do trauma é crucial para prever as lesões e orientar o atendimento pré-hospitalar. Avalie as afirmativas abaixo e selecione a alternativa correta.

1. A cinemática do trauma envolve a análise das forças e movimentos envolvidos no acidente para prever os tipos de lesões que o paciente pode ter sofrido, mas a análise só é útil em traumas de alta energia, sendo dispensável em traumas de menor impacto. (PHTLS, 9ª edição).
2. A análise da cinemática é igualmente relevante tanto em traumas penetrantes quanto em traumas fechados, uma vez que ambos os tipos de trauma podem causar lesões ocultas e difíceis de detectar, especialmente em regiões com maior densidade de vasos e órgãos vitais. (ATLS, 10ª edição).
3. Em colisões veiculares, a cinemática pode ajudar a prever lesões como fraturas de costelas em impactos laterais ou lesões cervicais em impactos traseiros, mas a previsão exata das lesões não deve ser usada como base para determinar o tipo de transporte do paciente. (PHTLS, 9ª edição).
4. A velocidade do impacto e a deformação do veículo são fatores cruciais na cinemática do trauma, sendo relevantes para a avaliação inicial e para antecipar a gravidade das lesões, independentemente da constituição física do paciente. (ATLS, 10ª edição). 5. A avaliação da cinemática deve ser feita em conjunto com a avaliação clínica inicial para guiar as intervenções prioritárias no atendimento ao trauma, mas não deve ser o principal critério para decidir sobre a necessidade de evacuação médica. (PHTLS, 9ª edição).


Alternativas:
Alternativas
Respostas
331: B
332: C
333: D
334: A
335: B