Questões de Concurso Sobre engenharia florestal
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I. O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II. O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
III. O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 5 (cinco) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.
Considerando as afirmações anteriores escolha a alternativa certa.
Coluna 1
1. Fase I – do plantio à emergência das hastes.
2. Fase II – intervalo entre a emergência das hastes e o início da tuberização.
3. Fase III – intervalo entre o início da tuberização e o máximo desenvolvimento vegetativo.
4. Fase IV – do máximo desenvolvimento vegetativo à senescência natural da planta.
Coluna 2
( ) Alta disponibilidade de nutrientes e água pode ser prejudicial nessa fase.
( ) Máxima absorção de nutrientes e exigência de água. Fase em que pode ocorre o florescimento das plantas, dependendo das condições agroclimáticas.
( ) Verifica-se altas taxas de aumento na massa dos tubérculos, enquanto a parte aérea das plantas estiverem ativas.
( ) No final dessa fase, deve-se realizar a adubação de cobertura seguida pela prática da amontoa.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I – Acapu – Vouacapoua americana Aubl.
II – Cajuí – Anacardium giganteum Hanck ex Engler
III – Maçaranduba – Manilkara huberi (Ducke) Chevalier
IV – Sorveira – Couma utilis (Mart.) Müll. Arg.
Estão certos os itens
O repovoamento de rios e represas é uma medida de manejo considerada necessária, como conseqüência da degradação ambiental, do excesso de pesca ou da pesca inadequada.
A introdução de híbridos F1 de milho altamente produtivos, a utilização de alta densidade de plantas por hectare (superior a 60.000 plantas) e a adoção da agricultura de precisão têm propiciado aos agricultores o aumento satisfatório do rendimento dessa cultura.
Quais estão corretas?
Em áreas sob florestas onde predominam os latossolos vermelhos, as primeiras operações de desbravamento devem ser constituídas pelo corte e(ou) arrancamento da vegetação original, seguido da destoca e enleiramento. Após essas fases, é necessária uma subsolagem na área recémdesmatada, pois esses solos são muito compactados.
Atualmente, o uso de arado está bastante reduzido, em função do plantio direto. Nos processos de aração ainda realizados, na maioria das vezes usa-se arado de discos recortados, pois estes, em comparação com os de discos lisos, penetram com maior facilidade em solos argilosos.
No cultivo de arroz irrigado, a pré-germinação consiste no aceleramento do processo natural de germinação das sementes, consitindo em hidratação ou embebição por, aproximadamente, um dia, e, em seguida, colocação das sementes ao abrigo da luz, em ambiente seco, por aproximadamente dois dias, quando então emitem o coleóptilo e a radícula, devendo ser semeadas rapidamente.
A produção integrada de citros requer o revolvimento do solo, por meio de cultivadores ou, dependendo da época e da planta infestante, de roçadeira, para eliminação ou controle das plantas daninhas, compatível com as exigências do mercado, que demandam o mínimo de impacto e proíbem o uso de produtos solúveis.
Em pouco mais de dois séculos após a Primeira Revolução Industrial (século 18), a busca por acúmulo de dinheiro ou de capital possibilitou um grande processo de industrialização que, claro, trouxe benefícios incríveis para a humanidade. No entanto, nossa civilização chegou ao limite e atualmente produz mais destruição que riqueza.
Há décadas, cientistas e analistas têm apontado que o nosso avanço econômico é produzido à custa de um preço muito alto. A gigantesca oferta de bens e serviços – inimaginável pelas gerações anteriores – é simplesmente insustentável em termos de meio ambiente.
Desde a publicação, em 1962, do clássico Primavera Silenciosa, da jornalista americana Rachel Carson, o assunto é debatido em diversas reuniões internacionais patrocinadas pela ONU. O Relatório Bruntland – mais conhecido como Nosso Futuro Comum –, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Maior Ambiente em 1987, conceitualiza a ideia de economia sustentável e defende a urgência de sua adoção. Ao contrário da economia predatória, que utiliza os recursos como se fossem infindáveis, a versão sustentável considera o impacto da produção sobre o ambiente, anulando-o. Atualmente, um movimento em favor da economia sustentável vem se desenvolvendo e apresentando propostas alternativas ao atual modelo corporativo que guia a economia. A “economia verde” tem seu espaço e grandes distribuidoras começam a embarcar na tendência.
Na obra Designing the Green Economy the Post industrial Alternative to Corporate Globalization (Planejando a Economia Verde, a Alternativa para a Globalização Corporativa), o autor Brian Milani, do Programa de Negócios e Ambiente, da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade de York, em Toronto (Canadá) define economia verde como a “economia do mundo real – o mundo do trabalho, das necessidades humanas, dos materiais disponíveis na Terra e como todos esses mundos devem se combinar de forma harmoniosa”.
Tal alternativa propõe uma mudança de paradigma, pois enfatiza a qualidade em vez da quantidade, a regeneração – de indivíduos, comunidades e ecossistemas –, em vez do acúmulo de riqueza ou de materiais. Para Milani, a economia verde não tem a ver com “valor de troca” ou dinheiro, mas com “valor de uso”. “A definição industrial ou capitalista de riqueza sempre esteve relacionada ao acúmulo de dinheiro ou de recursos”, escreveu o autor. Quaisquer valores de uso gerados, isto é, benefícios sociais, são secundários, pois o objetivo principal é lucro. “Um mundo pós-industrial precisa de uma economia de qualidade, em que tanto o dinheiro como os materiais tenham um status de meios para se obter um fim”. Nesse sentido, a economia verde considera a necessidade do meio ambiente de forma semelhante à necessidade humana.
A economia industrial foi constituída sobre a depredação do meio e o desperdício de recursos. É, portanto, tremendamente ineficiente. O capitalismo pressupõe que os produtos tenham uma vida útil pequena, para gerar mais consumo. “Não há justificativa para produzirmos uma quantidade tão grande de lixo tóxico ou mais mão-de-obra desqualificada do que qualificada, ou, em momentos de crise, desfazer-se dos funcionários em vez que reduzirmos os recursos para a produção. São ineficiências econômicas que só podem ser corrigidas se usarmos os meios mais eficazes para fazermos tudo”, afirma Milani. De acordo com o economista “verde” Paul Hawken, nossas crises sociais e ambientais não são problemas de gerenciamento, mas de objetivo. “Precisamos consertar o sistema inteiro”.
A implementação da economia verde não é simples. A transformação ecológica está intimamente relacionada à mudança social. Tanto o setor público como o privado devem passar por uma modificação que leve o mercado a expressar valores econômicos e sociais, em vez de buscar a obtenção de lucro a qualquer custo. Como toda mudança de paradigma, esse processo é lento. Milani afirma que o caminho deverá ser percorrido pelas empresas “pioneiras”, que deverão iniciar a mudança da “paisagem econômica” e preparar o terreno para que surjam empresas mais ecológicas e socialmente inclusivas.
Tanto o conteúdo como a forma da economia verde se opõe diametralmente ao modelo industrial corrente. A agricultura orgânica ou sustentável, os produtos fabricados de forma ambientalmente correta, as lâmpadas e os eletrodomésticos que duram mais e consomem menos energia oferecem alternativas viáveis e que não deixam de ser lucrativas. Estas alternativas atraem cada vez mais consumidores e consolidam a economia verde como tendência.
(Revista “Aquecimento Global” – Coleção Especial. Edições 4 e 5. Pág. 14)
Assinale, entre as alternativas abaixo, a que está em desacordo com o exposto no texto:
No sistema orgânico de produção de bananas, não se admite a utilização de produtos sintéticos para o controle de fitopatologias, mas a utilização de óleos minerais e vegetais é permitida. Devido à ação fungistática contra algumas doenças foliares importantes comercialmente, como a sigatoka-amarela, esses óleos devem ser utilizados durante o período chuvoso, junto com as práticas culturais, como a desfolha sanitária.
O Oryzophagus oryzae, conhecido na fase adulta por gorgulho aquático, se alimenta de folhas e ovoposita nas partes submersas das plantas de arroz, sendo um dos insetos mais prejudiciais à cultura do arroz irrigado.
A produção de sementes requer cuidados específicos de manejo e condução, resultando em exigências legais exclusivas, o que a diferencia do cultivo de grãos. Para a produção de sementes, é necessário haver um responsável técnico e de fiscalização por inspetores de campo, enquanto, para a produção de grãos, não há legislação específica.
O rendimento da planta versus o rendimento médio é um aspecto a ser considerado por ocasião da coleta de sementes de erva-mate. Em ervais homogêneos, a planta escolhida como produtora de sementes deve superar em 50% a produção média do erval; em ervais heterogêneos, a sua superioridade deve ser de 100% a 200% em relação à média da população.