Questões de Engenharia Hidráulica - Instalações Hidráulicas para Concurso
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As obras dos empreendimentos que vierem a afetar o meio ambiente somente poderão ser iniciadas após a obtenção da licença de operação pelo responsável.
A curva ABC possibilita um controle economicamente compatível com o objeto a ser controlado.
O método payback simples é comumente utilizado para medir a rentabilidade de um investimento.
A seção de escoamento de um rio pode ser dividida em zona de passagem da enchente, zona com restrições e zona de baixo risco. Em qualquer planejamento urbano, a zona de passagem da enchente deve ser mantida desobstruída, a fim de evitar a redução da área de escoamento bem como a elevação dos níveis a montante dessa seção.
O planejamento do desenvolvimento das áreas urbanas limita-se ao planejamento da rede de abastecimento de água e saneamento.
Os mapas de inundação de uma cidade podem ser de dois tipos: mapas de planejamento e mapas de alerta. No mapa de planejamento, definem-se as áreas com potencial risco de inundação, e no mapa de alerta, as áreas que já foram inundadas.
Medidas não estruturais de controle de inundação, como a regulamentação do uso da terra ou o zoneamento de áreas inundáveis, apresentam, em geral, custo inferior ao das medidas do tipo estrutural.
O custo direto de uma obra pode ser considerado gasto feito com insumos, como mão de obra, materiais e outros meios, incorporados ou não ao produto.
Por meio da soma das durações das atividades críticas de um cronograma, que equivale à soma das durações de todas as atividades não críticas, pode-se verificar se o caminho crítico está correto.
Na análise dos custos de investimento relativos a projetos de irrigação, na estimativa final dos custos de cada um dos itens do projeto deve-se incluir o item imprevistos, para cobrir gastos oriundos de condições adversas e inesperadas, tanto no que se refere à análise de pré-viabilidade, em cerca de 30%, quanto à de viabilidade, em cerca de 20%.
O investimento público em projetos de desenvolvimento de recursos hídricos destina-se, prioritariamente, ao atendimento das necessidades e aspirações humanas, observados os objetivos e interesses dos entes federados e respeitados os limites de exploração da área do projeto.
A elaboração de projetos de irrigação apoia-se em dois elementos fundamentais: dados básicos e informações específicas do projeto (valores numéricos, topografia, dados geológicos, geotécnicos e hidrológicos, demandas de água para a irrigação e capacidade e requisitos de pressão do sistema de irrigação a ser implantado); e critérios de projeto, modos como os dados serão utilizados na elaboração do projeto (inclinação permitida para os taludes laterais e espessura mínima do revestimento dos canais, tipos de curva e de conexões aceitáveis para as tubulações e rotações admissíveis para bombas e motores).
Para se determinar a fonte de água para irrigação deve-se considerar a vazão disponível confiável, ou seja, a vazão máxima no período de estiagem, quando o sistema de irrigação precisará atender às necessidades hídricas da cultura, o que tem relação indireta com o tipo de sistema de irrigação e direta com o estágio de desenvolvimento da cultura.
A evapotranspiração e a precipitação total são os principais parâmetros para se estimar a quantidade de água necessária à irrigação, devendo a demanda máxima de irrigação para o dimensionamento de projetos destinados ao Nordeste brasileiro basear-se em 80% da evapotranspiração potencial da cultura.
Considerados tão somente os efeitos transacionais de mercado, a análise dos custos e benefícios de projetos de irrigação é relativamente simples; do ponto de vista socioeconômico, essa análise é mais complexa, visto que envolve todos os efeitos do projeto, entre os quais se inclui o impacto de sua implantação sobre diferentes grupos sociais.
O anteprojeto de cada sistema de irrigação pré-selecionado no planejamento da irrigação deve permitir a comparação das opções selecionadas, com base em critérios técnicos e econômicos, e a seleção da que apresente maior potencial para atingir os objetivos pretendidos e suportar os impactos da implantação do projeto.
A classificação de terras para irrigação, diferentemente do levantamento comum de solos, rege-se pela previsão, pela correlação econômica e pela consideração da influência de fatores permanentes e mutáveis, como, por exemplo o clima.
No estudo da área para a classificação de terras com o objetivo de implantação de projeto de irrigação, devem-se considerar as especificações das áreas circunvizinhas, para a determinação segura dos níveis esperados de produção, dos efeitos químicos e físicos, da infraestrutura de comercialização, do uso atual e futuro das terras e dos tipos de empreendimentos adequados.
Assim como se espera que terras de classes diversas de projetos diferentes apresentem níveis de retorno diversos, espera-se que terras de mesma classe, no mesmo projeto, tenham, necessariamente, a mesma faixa de retorno econômico, ainda que as características físicas das terras sejam iguais.
No levantamento para a classificação das terras, a fase de reconhecimento é caracterizada pelo nível de detalhamento que envolve a demarcação generalizada das terras destinadas à irrigação, mediante dados confiáveis para a identificação das terras aptas e inaptas, sendo considerado válido o levantamento que atinja 50% de precisão na separação de terras aptas e inaptas para irrigação, em comparação com a classificação detalhada.