Questões de Farmácia - Farmacologia para Concurso

Na análise da prescrição, o Farmacêutico deve obrigatoriamente observar os aspectos formais do receituário sem se preocupar com os preceitos farmacodinâmicos e farmacocinéticos, já que isso cabe ao médico prescritor. O farmacêutico deve iniciar, perguntando ao portador da receita se é ele o paciente que fará uso daquela prescrição, pois, caso não seja, deve-se atentar para a relação existente entre o comprador e o usuário, garantindo que a informação prestada seja repassada com o maior cuidado ao usuário daquele medicamento.

A dispensação tem início com uma boa acolhida do paciente, pois o mesmo, ao procurar atendimento farmacêutico, espera encontrar um profissional com conhecimentos técnicos e postura profissional, suficientes para ajudá-lo a resolver seus atuais problemas de saúde. A abordagem adequada muito pode contribuir para a adesão ou não ao tratamento proposto, e o farmacêutico deve aproveitar essa oportunidade para estabelecer uma relação de confiança com o paciente, devendo ouvi-lo, respeitá-lo e compreendê-lo.

Não é necessário, ao farmacêutico, realizar o exame físico do medicamento, antes da entrega do mesmo ao paciente. Sendo obrigatório, apenas, ele observar atentamente se a validade é compatível com o tempo proposto de utilização da terapia. Na oportunidade, o paciente deve ser orientado para a importância da correta conservação deste produto durante e após seu uso, evitando desta forma a utilização ou reutilização de um produto impróprio para consumo.

Não cabem ao Farmacêutico as orientações necessárias quanto ao uso dos colírios, pois é o oftalmologista quem deve prestar no ato da consulta, cabendo ao Farmacêutico, apenas, prestar as orientações quanto aos cuidados de higiene, buscando evitar a contaminação dos frascos, os cuidados com o cumprimento dos horários prescritos e a atenção para a validade do produto após abertura dos frascos.

As terapias que utilizam supositórios, óvulos e cremes vaginais são bastante conhecidas pelos pacientes que as utilizam. Os cuidados com a via e modo de administração, acondicionamento do produto e tempo de duração do tratamento, não necessitam de intervenção farmacêutica ao usuário. Porém, cabe ao farmacêutico incentivar a adesão à terapia proposta.

II e IV

III e IV.

IV.

I e III.

II.

A hidrólise e a oxidação são os mecanismos mais comuns e, em geral, a luz e os íons metálicos catalisam um processo oxidativo subsequente.

O farmacêutico quando está pré-formulando utiliza dos conhecimentos de solubilidade do fármaco em determinados solventes, por intermédio das informações da polaridade relativa do solvente comparando sua constante dielétrica, tensão interfacial e o equilíbrio hidrófilo-lipófilo (EHL).

A primeira etapa na pré-formulação é desenvolver, validar e estabelecer um método analítico simples, visto que a maioria dos fármacos absorve luz nos comprimentos de onda na região do visível (400 a 650 nm).

A degradação da maioria dos fármacos é catalisada por extremos de pH, isto é, alto [H⁺] e [OH^-], e muitos fármacos são mais estáveis na faixa de pH 4 a 8.

A oxidação é controlada pelo ambiente, ou seja, luz, traços de metais, oxigênio e agentes oxidantes e um pré-requisito para uma atividade antioxidante em qualquer preparação em particular é que o antioxidante seja mais prontamente oxidado que o fármaco.

II, III e IV, apenas.

II e IV, apenas.

I e III, apenas.

I, III, IV, apenas.

Todas.

As dispersões coloidais têm caráter homogêneo e formam soluções moleculares.

Os coloides podem ser geralmente classificados como liofóbicos quando estes não possuem afinidade pelo solvente e liofílicos quando possuem afinidade pelo solvente. Já quando o solvente for a água, são usados os termos hidrofóbico e hidrofílico.

As dispersões grosseiras são exemplos de sistemas termodinamicamente estáveis.

Coloides liofóbicos possuem afinidade pelo meio de dispersão e levam à formação espontânea de dispersões coloidais.

Como resultado do movimento browniano, as partículas coloidais difundem-se espontaneamente de uma região de maior para uma região de menor concentração e essa velocidade de difusão pode ser expressa pela segunda lei de Fick.