Questões de Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga para Concurso
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Com relação às regras aristotélicas da inferência silogística, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Um silogismo deve conter somente três termos. ( ) Em um silogismo, duas premissas negativas resultam sempre em uma conclusão positiva. ( ) Em um silogismo, o termo médio deve aparecer na conclusão.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
Assinale a opção que caracteriza a forma de investigação predominante no período pré-socrático.
“Parece impossível que a substância exista separadamente daquilo de que é substância; consequentemente, como podem as Ideias, se são substâncias das coisas, existir separadamente das coisas? Mas no Fédon é afirmado justamente isso: que as Formas são causa do ser e do devir das coisas. Existem muitas outras coisas que se produzem – por exemplo uma casa ou um anel –, das quais os platônicos não admitem a existência de Ideias. Por conseguinte, é claro que todas as outras coisas podem ser e gerar-se por obra de causas do mesmo tipo daquelas que produzem os objetos acima mencionados, e não por obra das Formas.”
Adaptado de ARISTÓTELES. Metafísica, São Paulo: Edições Loyola. Vol. II. 2015.
Assinale a opção que descreve corretamente a posição de Aristóteles relativamente à doutrina platônica das Formas.
Adaptado de DESCARTES, René. Meditações. São Paulo: Abril, 1973.
Assinale a opção que identifica corretamente a instância com base na qual é possível inferir a certeza enunciada, para Descartes.
“Ora, isto não o dizem os livros platônicos. Suas páginas não encerram a fisionomia daquela piedade, nem as lágrimas da compunção, nem ‘o vosso sacrifício nem o espírito compungido, nem o coração contrito e humilhado’, nem a salvação do povo, nem a cidade desposada, nem o penhor do Espírito Santo, nem o cálice do nosso resgate. Lá ninguém canta: Porventura a minha alma não há de estar sujeita a Deus? ‘Depende d'Ele a minha salvação, porquanto Ele é o meu Deus e Salvador. Ele me recebe e d'Ele não me apartarei mais.’ Nos livros platônicos ninguém ouve Aquele que exclama ‘Vinde a Mim, vós, os que trabalhais’. Desdenham em aprender d’Ele, que é manso e humilde de coração. ‘Escondestes estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos humildes’.”
DE HIPONA, Agostinho. Confissões. São Paulo: Abril Cultural, 1980
No trecho citado, é correto afirmar que, para Agostinho de Hipona, a doutrina platônica é
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
Diante do exposto, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo Aristóteles, as virtudes morais são hábitos e por isso mesmo não podem ser ensinadas, mas apenas aprendidas na medida em que se vive cada vez mais de acordo com elas. II. Segundo Aristóteles é possível se atingir uma vida boa ou feliz por meio de um comportamento que combina moderação, boa sorte e sabedoria. III. De acordo com Aristóteles a felicidade é um objetivo para todos os seres humanos e por isso cada um possui uma forma de alcançá-la, não existindo um padrão ético último e universal. IV. Na ética da virtude de Aristóteles, o valor moral é uma questão puramente privada, desvinculada de como as pessoas interagem com as outras numa determinada comunidade.
Assinale a alternativa correta.
( ) Podemos considerar o hedonismo como uma forma de teoria ética teleológica, pois o que essa teoria recomenda é que tenhamos atitudes segundo o princípio de produzir maior felicidade como consequência de nossas ações, a qual é entendida como prazer. ( ) Os estoicos observam que, ao agir, procuramos acumular poder e riqueza, restringindo nossos desejos a coisas sobre as quais temos controle. ( ) Para o estoico, a razão pela qual alguém cumpre seu dever é que é a única maneira pela qual uma pessoa pode alcançar a verdadeira felicidade. ( ) Segundo os estoicos, a única maneira de cumprir nosso dever de viver em harmonia com o universo é ceder às nossas paixões, desejos e emoções.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. Na medida em que a ética, a filosofia política e a estética levantam questões sobre julgamentos relativos ao valor, elas se referem à axiologia. II. A tentativa filosófica da ética de fornecer um padrão para avaliar leis, religiões, costumes e preferências individuais é, ela mesma, baseada nos valores pessoais de cada filósofo. III. Como justificativa utilitária (Filosofia Utilitarismo) para a pena de morte, a teoria da reforma utilitarista recomenda uma mudança na sociedade como um todo por meio da eliminação de indivíduos ameaçadores na comunidade. IV. De acordo com Sócrates e Platão, devemos agir virtuosamente pelo bem dos outros, independentemente do agir moralmente melhorar nossa capacidade de discernir o que é bom ou de controlar nossas paixões.
Assinale a alternativa correta.
I. Uma das principais questões para Platão foi analisar e diferenciar aquilo que é eterno e imutável em contraposição aquilo que flui, movimentando-se. Concluiu que aquilo que é eterno e imutável está no plano ideal da razão, o qual chamou de mundo das ideias. Já aquilo que flui pertence ao mundo dos sentidos e acontecimentos, sendo sujeito à corrosão do tempo. II. Para Platão, a razão é eterna e imutável sempre emitindo juízos verdadeiros, pois ela se manifesta sobre dados que são eternos e universais. Já as opiniões do senso comum as quais são baseadas naquilo que é transitório são simples acontecimentos percebidos pelos sentidos que podem nos dar ideias falsas ideias, noções e conceitos sobre o que sentimentos ou percebemos. As opiniões dos homens estão baseadas na transitoriedade e não podem ascender por nenhum método para o mundo das verdades. III. Platão concebeu uma sociedade ideal, a qual ele compara com o corpo humano. A cabeça seria a sede da razão, o peito seria a sede da vontade e os desejos seriam a sede do baixo-ventre. A razão deve desenvolver a sabedoria; a vontade deve desenvolver a coragem e os desejos devem ser controlados. Essa sociedade ideal e harmônica deveria ser organizada, em analogia com o corpo humano, com os governantes sendo a cabeça, os soldados sendo o peito e os trabalhadores em geral sendo o baixo-ventre. Esse conceito platônico de sociedade foi considerado como a origem da concepção de “bem-estar social” e da democracia. IV. Na filosofia de Platão existe uma divisão entre dois mundos, a qual engendra também sua visão do homem como um ser separado por corpo de alma. O corpo sofre inclinações e paixões, sendo irracional, sensível e inferior, contaminando a pureza da alma racional e impedindo-a de contemplar as ideias perfeitas e eternas. A alma por não ser material pode ter acesso ao mundo das ideias.
Assinale a alternativa correta.
Coluna 1:
1. Fase Mítica 2. Fase Heroica 3. Fase Humana
Coluna 2:
( ) Fase que reina o direito ( ) Fase de domínio da aristocracia ( ) Fase que prevalece a força física
Marque a sequência CORRETA:
Coluna 1
1 - Período naturalista 2 - Período humanista 3 - Período sistemático 4 - Período helenístico
Coluna 2
( ) Do final do século IV ao final do século III a.C., quando a filosofia tem por tarefa reunir e sistematizar todo o conhecimento anterior sobre o mundo e o ser humano. ( ) Também chamado cosmológico ou pré-socrático, data do final do século VII ao final do século V a.C., quando a filosofia se ocupa fundamentalmente da origem do mundo e das causas das transformações na natureza. ( ) Também denominado antropológico ou socrático, ocorre do final do século V até todo o século IV a.C., quando o objeto principal da filosofia são as questões humanas, como a ética e a política. ( ) Também conhecido como greco-romano ou religioso, surge do final do século III a.C. até o século VI d.C. Nesse longo período, que já alcança Roma e o pensamento cristão, a filosofia interessa-se principalmente pelas questões da ética, do conhecimento humano e das relações entre a humanidade e Deus.
Marque a sequência CORRETA:
( ) Pensar os problemas a partir da doxa é pensá-los à luz da filosofia. ( ) O senso comum relaciona-se ao conhecimento fragmentado da realidade. ( ) Doxa é uma reflexão rigorosa, radical e de conjunto. ( ) Episteme diz respeito à capacidade de contemplarmos os fenômenos de maneira sistematizada.
Marque a sequência CORRETA:
Glauco — Talvez não conseguíssemos fazê-lo numa breve discussão.
Sócrates — Talvez. E acredito até que teríamos chegado a um mais alto grau de evidência se tivéssemos podido discorrer apenas a respeito desse ponto e não existissem muitas outras questões a tratar, para vermos em que difere a vida do homem justo da do homem injusto.
Glauco — De que iremos tratar depois disso?
Sócrates — O que vem logo a seguir? Como estabelecemos que são filósofos aqueles que podem chegar ao conhecimento [...]
Platão. A República, Livro VI.
Considerando a perspectiva dos diálogos platônicos e o contexto filosófico apresentado no texto acima, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
São filósofos aqueles que podem chegar ao conhecimento do imutável.
PORQUE
É possível que uma alma covarde e inferior exerça relação com a verdadeira filosofia. A respeito das asserções apresentadas acima, assinale a opção correta.
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do espírito. Vozes, 1992, p. 31.
Para Hegel, a verdade última de seu “Ser” se encontra na articulação que cada coisa concreta exerce com o “espírito absoluto” – a essa articulação Hegel chamou
KANT. Emanuel. Crítica da razão pura. p.10. Disponível em <https://www.dca.fee.unicamp.br/~gudwin/ftp/ia005/critica_da_razao_pura.pdf> acesso 29 de set. 21.
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Sob inspiração do fragmento acima e no conjunto da filosofia Kantiana, diz-se que Kant não se perguntava apenas pela possibilidade da ciência, mas também como é possível
Com relação ao logos em Heráclito de Éfeso, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas a seguir:
Referindo-se ao estilo ________________, Heidegger opina que, em vez de ser denominado de “____________”, Heráclito poderia e deveria ter sido chamado de “_______________”, pois o que ele escreve no seu estilo _______________, “clarifica e faz brilhar a linguagem do pensar”. Esta claridade, porém, é uma claridade sui generis, pois tem o fascínio e o enigma dos relâmpagos. De um modo fugaz e efêmero, os relâmpagos, com seus repetidos clarões, iluminam a escuridão da noite, mas não conseguem transformá-la na claridade do dia.