Questões de Concurso Sobre o que é a filosofia em filosofia

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Q916021 Filosofia

      O período de tempo que vai mais ou menos da data de publicação do De revolutionibus de Nicolau Copérnico, isto é, de 1543, à obra de Isaac Newton, Philosophia naturalis principia mathematica, publicada pela primeira vez em 1687, é comumente apontado hoje como o período da “revolução científica”. Trata-se de um poderoso movimento de ideias que adquiriu, no século XVII, as suas características determinantes na obra de Galileu, que encontra os seus filósofos — em aspectos diferentes — nas ideias de Bacon e Descartes e que depois iria encontrar a sua expressão, agora clássica, na imagem newtoniana do universo concebido como uma máquina, ou seja, como um relógio.

Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

Com base no fragmento de texto precedente, julgue o item que se segue, acerca da filosofia e do conhecimento científico no período moderno.


Em Newton, a metáfora do relógio pode ser justificada, em grande parte, por sua relação com o mecanicismo e pela busca de precisão no estudo da natureza e do próprio universo.

Alternativas
Q916019 Filosofia

      O período de tempo que vai mais ou menos da data de publicação do De revolutionibus de Nicolau Copérnico, isto é, de 1543, à obra de Isaac Newton, Philosophia naturalis principia mathematica, publicada pela primeira vez em 1687, é comumente apontado hoje como o período da “revolução científica”. Trata-se de um poderoso movimento de ideias que adquiriu, no século XVII, as suas características determinantes na obra de Galileu, que encontra os seus filósofos — em aspectos diferentes — nas ideias de Bacon e Descartes e que depois iria encontrar a sua expressão, agora clássica, na imagem newtoniana do universo concebido como uma máquina, ou seja, como um relógio.

Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

Com base no fragmento de texto precedente, julgue o item que se segue, acerca da filosofia e do conhecimento científico no período moderno.


Infere-se que Francis Bacon é citado no texto por sua defesa do estudo da natureza com características mecânicas.

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Q916018 Filosofia

      O período de tempo que vai mais ou menos da data de publicação do De revolutionibus de Nicolau Copérnico, isto é, de 1543, à obra de Isaac Newton, Philosophia naturalis principia mathematica, publicada pela primeira vez em 1687, é comumente apontado hoje como o período da “revolução científica”. Trata-se de um poderoso movimento de ideias que adquiriu, no século XVII, as suas características determinantes na obra de Galileu, que encontra os seus filósofos — em aspectos diferentes — nas ideias de Bacon e Descartes e que depois iria encontrar a sua expressão, agora clássica, na imagem newtoniana do universo concebido como uma máquina, ou seja, como um relógio.

Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

Com base no fragmento de texto precedente, julgue o item que se segue, acerca da filosofia e do conhecimento científico no período moderno.


A filosofia de René Descartes apresenta, em alguma medida, algum tipo de mecanicismo.

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Q916017 Filosofia

      O período de tempo que vai mais ou menos da data de publicação do De revolutionibus de Nicolau Copérnico, isto é, de 1543, à obra de Isaac Newton, Philosophia naturalis principia mathematica, publicada pela primeira vez em 1687, é comumente apontado hoje como o período da “revolução científica”. Trata-se de um poderoso movimento de ideias que adquiriu, no século XVII, as suas características determinantes na obra de Galileu, que encontra os seus filósofos — em aspectos diferentes — nas ideias de Bacon e Descartes e que depois iria encontrar a sua expressão, agora clássica, na imagem newtoniana do universo concebido como uma máquina, ou seja, como um relógio.

Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da Filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.

Com base no fragmento de texto precedente, julgue o item que se segue, acerca da filosofia e do conhecimento científico no período moderno.


Conforme o fragmento de texto apresentado, ao final do período denominado revolução científica, estava formada uma concepção mecânica do universo.

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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Filosofia |
Q870845 Filosofia
É antiga a percepção de que os seres humanos são diferentes das coisas; contudo, as ciências humanas são uma conquista recente. Podemos dizer que, do século XV ao século XX a investigação do humano realizou-se de três maneiras em três períodos diferentes. Esses períodos são
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Filosofia |
Q870840 Filosofia
Em busca do conhecimento verdadeiro, Bacon e Descartes preocuparam-se em examinar as causas e as formas do erro. Para Bacon existem quatro tipos de ídolos ou imagens que formam opiniões cristalizadas e preconceitos, que impedem o conhecimento da verdade. Os ídolos presentes na crítica de Bacon são
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEDU-ES Prova: FCC - 2016 - SEDU-ES - Professor - Filosofia |
Q870833 Filosofia

Dermeval Saviani, em seu livro Do senso comum à consciência filosófica define a filosofia como uma reflexão que possui três características que se complementam.

São características da reflexão filosófica:

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Q820936 Filosofia

Os PCNs para o Ensino Médio definem como competências e habilidades para o ensino de filosofia

1.º) Representação e comunicação:

• ler textos filosóficos de modo significativo;

• ler de modo filosófico textos de diferentes estruturas e registros;

• elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;

• debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.


2.º) Investigação e compreensão:

• articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções culturais.


3.º) Contextualização sociocultural:

• contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.

Considerando as reflexões e discussões dispostas nos PCNs, assinale a opção correta acerca das competências acima listadas.
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Q820935 Filosofia

O momento didático corresponde à circunstância pontual de organização de uma proposta didática em condições definidas e implica escolher o que se vai ensinar e, de maneira coerente, como se vai fazê-lo, em circunstâncias específicas. A coerência entre o que e como ensinar constrói-se didaticamente a partir de supostos filosóficos que se sustentem ― momento reflexivo/crítico e momento teórico/propositivo ― e de uma cuidadosa avaliação e consideração do marco institucional do segmento ao qual se dirigem as aulas. Nesse ponto, é essencial compreender a quem estão dirigidas essas aulas ou, melhor ainda, com quem o professor constrói o espaço filosófico de ensino, já que cada grupo será uma realidade diferente e, portanto, um espaço diferente para a filosofia. O êxito de um curso dependerá, em definitivo, de uma integração ativa de todos esses elementos.

Alejandro Cerletti. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Autêntica, 2009, p. 94 (com adaptações).


Considerando o texto acima, assinale a opção correta.

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Q820934 Filosofia

A filosofia é teoria, visão crítica e trabalho do conceito, devendo ser preservada como tal e não como um somatório de ideias que o estudante deva decorar e que constitua em um manual sem vida, dogmático e antifilosófico, uma doutrinação sem diálogo, tornando-se a soma de preconceitos, recusando à filosofia esse traço que julgamos característico e essencial. Desse modo, cabe ao professor ensinar filosofia acompanhando ou, pelo menos, respeitando o movimento do pensar à luz de grandes obras, independentemente do autor ou da teoria escolhida.

                                                                           Idem, p. 35 (com adaptações).


Com referência ao texto acima, é correto afirmar que o professor deve selecionar os conteúdos do ensino médio para filosofia com base essencialmente

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Q820933 Filosofia

Não se realiza no ensino médio uma simplificação ou uma mera antecipação do ensino superior, e sim uma etapa específica, com regras e exigências próprias; mas essas só podem ser bem compreendidas ou satisfeitas por profissionais formados em contato com o texto filosófico e, desse modo, capazes de oferecer tratamento elevado de questões relevantes à formação plena dos estudantes.

BRASIL. Orientações curriculares nacionais para o ensino médio – Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006, p. 17 (com adaptações).


Considerando-se o fragmento de texto acima, é correto afirmar que

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Q820919 Filosofia

      O que chamamos de sentido é isto: a apreensão de uma unidade entre intenção e resultado. O sentido é produzido, ele não habita simplesmente a obra bruta, ele é construído pelo trabalho de quem procura estabelecê-lo, tornando-o apreensível. Tal é a proposição principal que gera a hermenêutica.

Anne Cauquelin. Teorias da arte São Paulo: Martins

Fontes, 2005, p. 95-6 (com adaptações).


Assinale a opção em que é apresentado o nome do filósofo concernente à tradição hermenêutica. 

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Q820900 Filosofia

      De acordo com o pensador G. Vico, o senso comum é um julgamento sem qualquer reflexão, comumente sentido por toda uma classe, todo um povo, toda uma nação, ou por todo o gênero humano. Segundo Heidegger, nós nos movimentamos no nível de compreensão do senso comum à medida que nós cremos em segurança no seio das diversas “verdades” da experiência da vida, da ação, da pesquisa, da criação e da fé.

M. Heidegger. Sobre a essência da verdade. São Paulo 1970, p. 18 (com adaptações).


A propósito dessas informações acerca do significado do senso comum, problematizado pela filosofia, assinale a opção correta.

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Q820899 Filosofia

O que o filósofo procura na verdade do mito é a verdade da própria filosofia. Na época de sua errância racional, a filosofia sentia-se absolutamente autônoma e independente da não filosofia. No espaço dessa independência, julgava atingir com os recursos da razão uma verdade absoluta, necessária, universal. Em nome dessa verdade, desprezava tudo que não se enquadrasse na bitola da racionalidade. O mito, as lendas, os sonhos, a loucura, a poesia, a religião, para terem lugar no país da verdade, guardado pela filosofia, necessitavam das credenciais da razão. No rigor dessa ditadura, não se destruía, decerto, a liberdade desde que sua essencialização se submetesse aos princípios racionais da lógica. Pois a essência da liberdade era a verdade. Hoje a filosofia sente sua dependência da não-filosofia. É aquém da alternativa de racional e irracional que se instaura o espaço de toda verdade. Na liberdade dessa dimensão originária se articulam a verdade da fantasia, a verdade dos sonhos, a verdade da loucura. O juízo já não é o lugar primogênito da verdade. Há verdades, no plural, correlativas ao sentido das diversas intencionalidades. É a liberdade que é a essência da verdade.

Emanuel Carneiro Leão. Aprendendo a pensar. 2.ª ed. Petrópolis: Vozes, 1989, p. 195 (com adaptações).


Tendo como referência as ideias apresentadas no texto acima, assinale a opção correta.

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Q820891 Filosofia

Em O que é isto: a filosofia, Heidegger declara: “A palavra philosophia diz-nos que a filosofia é algo que, pela primeira vez e antes de tudo, vinca a existência do mundo grego (...): A filosofia é, nas origens de sua essência, de tal natureza que ela primeiro se apoderou do mundo grego e só dele, usando-o para se desenvolver”. Esse assenhoreamento ocorreu pelo despertar do espanto ou da admiração (thaumadzo) com o ser: “precisamente isto, que o ente permaneça recolhido no ser, que no fenômeno do ser se manifesta o ente; isto jogava os gregos, e a eles primeiro unicamente, no espanto. Ente no ser: isto se tornou para os gregos o mais espantoso”. O thaumadzo é atestado como princípio (arkhé) da filosofia por Platão e Aristóteles. Primeiramente, Platão (no Teeteto 155d) afirma: “É verdadeiramente de um filósofo esse pathos — o espanto (thaumadzein); pois não há outra origem imperante (arkhé) da filosofia do que este”. E Aristóteles (na Metafísica A 2, 982b 12ss) confirma o dito de Platão: “Pelo espanto, os homens chegaram agora e chegaram antigamente à origem imperante do filosofar”.

Acerca do tema abordado no texto acima, assinale a opção correta.

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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Filosofia |
Q807488 Filosofia
Leia os trechos abaixo
“Ele examina o que é a verdade: e quanto a mim eu jamais duvidei dela, parecendo-me que é uma noção tão transcendentalmente clara que é impossível ignorá-la. Com efeito, existem meios de examinar uma balança antes de usá-la, mas não existiriam meios de aprender o que é verdade se nós não a conhecêssemos naturalmente. Pois, que razão teríamos para aceitar o que delas nos fosse ensinado, se nós não conhecêssemos já a verdade? Assim, pode-se explicar àqueles que não compreendem a língua e lhes dizer que a palavra verdade, na sua significação própria, denota a conformidade do pensamento com o objeto, mas que quando ela é atribuída às coisas que existem fora do pensamento isto significa somente que estas coisas podem servir de objetos a pensamentos verdadeiros, seja aos nossos, seja aos de Deus, mas não se pode dar qualquer definição lógica que ajude a conhecer a sua natureza”. (DESCARTES, René. Correspondências. Carta CLXXIV. Descartes comenta o Livro do Barão de Cherbury e escreve ao amigo Mersenne).
“Tenho certeza de que sou uma coisa pensante; mas não saberei também, portanto, o que é requerido para ter certeza de uma coisa? Nesse primeiro conhecimento encontra-se apenas uma clara e distinta percepção daquilo que conheço [..,] acredito que já posso determinar como regra geral que todas as coisas que concebo mui clara e distintamente são verdadeiras”. (DESCARTES, René. Meditações. Terceira meditação, § 2)
Leia as afirmações sobre a verdade em Descartes. I) A definição de verdade é expressa pelo princípio de correspondência, a saber, a conformidade do pensamento com o objeto. II) Clareza e distinção são os critérios para determinar como verdadeiro o que se concebe. III) O conceito de verdade não é ignorado, porque sua construção pode ser confirmada com uma fácil demonstração. IV) A definição de verdade é resultado de uma convenção, que qualquer pessoa ao apreender uma língua passa, assim, ter a definição como padrão. Assinale a alternativa que apresenta os itens CORRETOS a respeito da posição de Descartes sobre a verdade.
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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Filosofia |
Q807470 Filosofia
Chalmers (1993) ao discutir a filosofia da Ciência em seu livro “O que é a Ciência afinal?” procurou familiarizar-se com as teorias sobre a Ciência. Logo no primeiro capítulo ele discute o Indutivismo e a Ciência como conhecimento derivado dos dados da experiência. O autor trata neste capítulo dos seguintes assuntos, EXCETO:
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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Filosofia |
Q807460 Filosofia
Conhecer as principais correntes da Filosofia da Ciência é algo essencial para quem pretende se especializar em uma forma de conhecimento. Assim sendo, numere as frases abaixo relacionando o número com os pensadores obedecendo a seguinte critério: I) Lakatos II) Popper III) Feyerabend IV) Kuhn V) Ravetz ( ) A ideia de que a ciência pode e deve ser governada de acordo com regras fixas e universais é simultaneamente não-realista e perniciosa. ( ) Eu posso [...] admitir alegremente que falsificacionistas como eu preferem uma tentativa de resolver um problema interessante por uma conjectura audaciosa. ( ) O núcleo irredutível de um programa é tornado infalsificável pela “decisão metodológica de seus protagonistas”. ( ) O conhecimento científico é realizado por um esforço social complexo, e é obtido do trabalho de muitos artífices em sua interação muito especial com o mundo da natureza. ( ) Substituiu o termo chave de sua teoria pelo termo “Matriz disciplinar” em sentido mais geral, e “exemplar” para tratá-lo em sentido mais restrito. A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Filosofia |
Q807455 Filosofia
Discutir as concepções diversas de Ciência é uma das atribuições do professor de filosofia. Entre estas concepções encontramos a de Imre Lakatos, que “desenvolveu sua descrição da ciência como uma tentativa de melhorar o falsificacionismo popperiano e superar as objeções a ele” (CHALMES, p. 113). Todas as proposições abaixo correspondem ao pensamento de Lakatos, EXCETO:
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Ano: 2017 Banca: IFB Órgão: IFB Prova: IFB - 2017 - IFB - Professor - Filosofia |
Q807454 Filosofia
A Filosofia da Ciência ajuda a discutir os fundamentos epistemológicos da educação. Um tema que não pode ficar fora desta discussão é o falsificacionismo. Popper afirma: “Eu posso, [...], admitir alegremente que falsicacionistas como eu preferem uma tentativa de resolver um problema interessante por uma conjectura audaciosa, mesmo (e especialmente) se ela logo se revela falsa, a alguma récita da sequência de truísmos irrelevantes” (POPPER apud CHALMERS, 1993, p 20). Para os falsificacionistas: I) O empreendimento da ciência consiste na proposição de hipóteses falsificáveis. II) As teorias que foram falsificadas devem ser inexoravelmente rejeitadas. III) Apenas aquelas teorias que podem se revelar verdadeiras ou provavelmente verdadeiras devem ser admitidas na ciência. IV) Aprendemos de nossos erros. A ciência progride por tentativa e erro. V) Especulações precipitadas devem ser encorajadas, desde que sejam falsificáveis e desde que sejam rejeitadas quando falsificadas. Estão CORRETAS apenas as afirmações:
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Respostas
281: C
282: C
283: C
284: C
285: A
286: D
287: D
288: C
289: A
290: C
291: E
292: B
293: E
294: E
295: B
296: B
297: B
298: C
299: A
300: D