Questões de Concurso Comentadas sobre filosofia
Foram encontradas 2.498 questões
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970753
Filosofia
Comecemos, pois, por frisar que está
na natureza dessas coisas o serem destruídas
pela falta e pelo excesso, como se observa no
referente à força e à saúde [...]. Tanto a deficiência
como o excesso de exercício destroem a força;
e, da mesma forma, o alimento ou a bebida que
ultrapassem determinados limites, tanto para mais
como para menos, destroem a saúde ao passo
que, sendo tomadas nas devidas proporções, a
produzem, aumentam e preservam.
(ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.68. Coleção Os Pensadores)
No trecho, o filósofo inicia – pelo recurso da analogia com o que se percebe quanto à saúde e à força – assinale a apresentação de um dos aspectos relevantes na caracterização da virtude:
(ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.68. Coleção Os Pensadores)
No trecho, o filósofo inicia – pelo recurso da analogia com o que se percebe quanto à saúde e à força – assinale a apresentação de um dos aspectos relevantes na caracterização da virtude:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970752
Filosofia
É reconhecidamente na religião que o ethos
encontra sua expressão cultural mais antiga e mais
universal. De fato, o mito e a crença aparecem
como “a linguagem mais antiga da consciência
moral” [...] É sabido, por outro lado, que a esfera
do ethos, na sua linguagem e na sua expressão
conceptual, tende historicamente a se distinguir da
esfera do religioso e do sagrado, não obstante a
“motivação religiosa permanecer”, talvez, a mais
universal das motivações que alimentam o agir
ético.
(VAZ, H. C. de L. Ética e cultura. São Paulo: Edições Loyola, 2013, p.40 e 41)
Entre os gregos antigos, desde quando o pensamento filosófico emergiu frente às narrativas e à mentalidade mitológica, observam-se algumas mudanças fundamentais. Qual mudança se deu no campo da ética? Assinale a alternativa que representa CORRETAMENTE essa mudança.
(VAZ, H. C. de L. Ética e cultura. São Paulo: Edições Loyola, 2013, p.40 e 41)
Entre os gregos antigos, desde quando o pensamento filosófico emergiu frente às narrativas e à mentalidade mitológica, observam-se algumas mudanças fundamentais. Qual mudança se deu no campo da ética? Assinale a alternativa que representa CORRETAMENTE essa mudança.
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970751
Filosofia
Atomismo é a doutrina filosófica elaborada
por Leucipo e desenvolvida por Demócrito e
Epicuro, retomada depois pelo poeta latino
Lucrécio, segundo a qual a matéria é composta de
átomos, isto é, partículas elementares indivisíveis
[...] eternos e possuem todos a mesma natureza,
embora difiram por sua forma.
(JAPIASSU, H.; MARCODES, D. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990, p.28)
Sobre o atomismo em Demócrito (c.460-c.370 a.C.), é CORRETO afirmar que:
(JAPIASSU, H.; MARCODES, D. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990, p.28)
Sobre o atomismo em Demócrito (c.460-c.370 a.C.), é CORRETO afirmar que:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970750
Filosofia
No último parágrafo de sua obra Anarquia,
Estado e Utopia, o filósofo estadunidense Robert
Nozick (1938-2002) afirma:
O Estado mínimo trata-nos como indivíduos invioláveis, que não podem ser usados de certas maneiras por outros como meios, ferramentas, instrumentos ou recursos. Trata-nos como pessoas que têm direitos individuais, com a dignidade que isso pressupõe. Trata-nos com respeito ao acatar nossos direitos, ele nos permite, individualmente ou em conjunto com aqueles que escolhemos, determinar nosso tipo de vida, atingir nossos fins e nossas concepções de nós mesmos, na medida em que sejamos capazes disso, auxiliados pela cooperação voluntária de outros indivíduos possuidores da mesma dignidade. Como ousaria qualquer Estado ou grupo de indivíduos fazer mais, ou menos?
(NOZICK, R. Anarquia, Estado e Utopia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991, p.357 e 358)
Robert Nozick é um dos mais conhecidos filósofos liberais do século XX e sua defesa em favor de certo modelo de Estado está em harmonia com a tese liberal, particularmente da corrente libertarianista, conforme indicado no item:
O Estado mínimo trata-nos como indivíduos invioláveis, que não podem ser usados de certas maneiras por outros como meios, ferramentas, instrumentos ou recursos. Trata-nos como pessoas que têm direitos individuais, com a dignidade que isso pressupõe. Trata-nos com respeito ao acatar nossos direitos, ele nos permite, individualmente ou em conjunto com aqueles que escolhemos, determinar nosso tipo de vida, atingir nossos fins e nossas concepções de nós mesmos, na medida em que sejamos capazes disso, auxiliados pela cooperação voluntária de outros indivíduos possuidores da mesma dignidade. Como ousaria qualquer Estado ou grupo de indivíduos fazer mais, ou menos?
(NOZICK, R. Anarquia, Estado e Utopia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991, p.357 e 358)
Robert Nozick é um dos mais conhecidos filósofos liberais do século XX e sua defesa em favor de certo modelo de Estado está em harmonia com a tese liberal, particularmente da corrente libertarianista, conforme indicado no item:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970749
Filosofia
Desde o final do século XIX e ao longo do
século XX, tanto o prestígio – social e acadêmico
– da ciência quanto os problemas pertinentes ao
trabalho científico – sua natureza, seus limites e
método – fi zeram crescer o interessa dos filósofos
pela ciência. Despontaram, assim, diferentes
abordagens naquilo que chamamos filosofia da
ciência, cada uma com seu arcabouço conceitual.
Dentre os conceitos que se consagraram na
filosofia da ciência, temos os de ciência normal e
ciência extraordinária. É CORRETO afirmar que
os termos em destaque integram:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970748
Filosofia
Locke, em sua teoria do conhecimento,
elabora uma classificação dos tipos de ideias
que nossos sentidos produzem. Entre elas, o
filósofo distingue ideias em simples e compostas
(ou complexas). Dentre as ideias compostas,
encontramos as ideias de substâncias. Marque
a alternativa que traz a CORRETA relação entre
ideias simples e complexas a partir do exemplo
das ideias de substâncias.
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970747
Filosofia
As falácias são erros presente em
argumentos que comprometem, por exemplo, a
validade de uma discussão. São vários os tipos
de falácias e algumas são inclusive classificadas
do ponto de vista linguístico como figuras de
linguagem. Com base no texto: “Leo vem de uma
antiga e muito tradicional família de pintores. Logo,
quando crescer ele deverá ser um dos pintores
mais conhecidos no mundo”. Assinale a alternativa
CORRETA que apresenta essa falácia.
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970746
Filosofia
Texto 1:
Neste ensaio, “ciência normal” significa uma pesquisa estavelmente fundada sobre um ou mais resultados alcançados pela ciência do passado, aos quais uma comunidade científica particular, por certo período de tempo, reconhece a capacidade de constituir o fundamento de sua práxis posterior.
Texto 2:
Essas transformações dos paradigmas da óptica e da física constituem revoluções científicas, e a passagem sucessiva de um paradigma para outro, por meio da revolução, forma o esquema habitual de desenvolvimento de uma ciência madura.
Qual o pensador cujas ideias são representadas pelos dois fragmentos acima é?
Neste ensaio, “ciência normal” significa uma pesquisa estavelmente fundada sobre um ou mais resultados alcançados pela ciência do passado, aos quais uma comunidade científica particular, por certo período de tempo, reconhece a capacidade de constituir o fundamento de sua práxis posterior.
Texto 2:
Essas transformações dos paradigmas da óptica e da física constituem revoluções científicas, e a passagem sucessiva de um paradigma para outro, por meio da revolução, forma o esquema habitual de desenvolvimento de uma ciência madura.
Qual o pensador cujas ideias são representadas pelos dois fragmentos acima é?
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970745
Filosofia
O surgimento da filosofia ocidental nas
colônias do mundo grego é marcado principalmente
por uma preocupação cosmológica, uma busca
por compreender a origem da natureza numa
perspectiva que não dependa de explicações
meramente mitológicas.
No contexto do surgimento da filosofia, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I - Tales havia privilegiado a água, Anaxímenes o ar, Xenófanes a terra e Heráclito o fogo. Para Empédocles, todas essas quatro substâncias mantinham-se em iguais condições como ingredientes fundamentais, ou "raízes", como ele dizia, do universo.
II - Os átomos, acreditava Diógenes, são muito pequenos para serem detectados pelos sentidos. Eles são infinitos em quantidade e aparecem sem cessar em infinitas variedades, além de terem existido desde sempre. Ao contrário dos eleatas, ele afirmava que não havia contradição em admitir a existência de um vácuo: havia um vazio, e nesse infinito espaço os átomos estavam em constante movimento, assim como os grãos de pó sob os raios de sol.
III - A descoberta dos pitagóricos de que havia uma relação entre os intervalos musicais e as razões numéricas resultou na crença de que o estudo da matemática era a chave para o entendimento da estrutura e da ordem do universo.
IV - Melisso de Samos sistematizou a doutrina eleática e caracterizou o ser como eterno, infinito, uno, igual, imutável, imóvel e incorpóreo.
V - Diógenes de Apolônia combina as teses de Tales e Anaxágoras afirmando que o princípio seja água-inteligência, de natureza infinita.
No contexto do surgimento da filosofia, julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA:
I - Tales havia privilegiado a água, Anaxímenes o ar, Xenófanes a terra e Heráclito o fogo. Para Empédocles, todas essas quatro substâncias mantinham-se em iguais condições como ingredientes fundamentais, ou "raízes", como ele dizia, do universo.
II - Os átomos, acreditava Diógenes, são muito pequenos para serem detectados pelos sentidos. Eles são infinitos em quantidade e aparecem sem cessar em infinitas variedades, além de terem existido desde sempre. Ao contrário dos eleatas, ele afirmava que não havia contradição em admitir a existência de um vácuo: havia um vazio, e nesse infinito espaço os átomos estavam em constante movimento, assim como os grãos de pó sob os raios de sol.
III - A descoberta dos pitagóricos de que havia uma relação entre os intervalos musicais e as razões numéricas resultou na crença de que o estudo da matemática era a chave para o entendimento da estrutura e da ordem do universo.
IV - Melisso de Samos sistematizou a doutrina eleática e caracterizou o ser como eterno, infinito, uno, igual, imutável, imóvel e incorpóreo.
V - Diógenes de Apolônia combina as teses de Tales e Anaxágoras afirmando que o princípio seja água-inteligência, de natureza infinita.
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970743
Filosofia
Marx afirma, no pósfacio da 2ª edição alemã
do Capital, que:
“Meu método dialético, em seus fundamentos, não é apenas diferente do método hegeliano, mas exatamente seu oposto. Para Hegel, o processo de pensamento, que ele, sob o nome de Ideia, chega mesmo a transformar num sujeito autônomo, é o demiurgo do processo efetivo, o qual constitui apenas a manifestação externa do primeiro. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material, transposto e traduzido na cabeça do homem. (...)
(...) A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel não impede em absoluto que ele tenha sido o primeiro a expor, de modo amplo e consciente, suas formas gerais de movimento. Nele, ela se encontra de cabeça para baixo. É preciso desvirá-la, a fim de descobrir o cerne racional dentro do invólucro místico.”
(MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. p.78-79)
Ao delimitar uma diferença entre sua dialética e a dialética hegeliana, Marx transporta sua dialética das ideias para a realidade social em contradição. Refletindo sobre a dialética em Marx, podemos AFIRMAR que:
“Meu método dialético, em seus fundamentos, não é apenas diferente do método hegeliano, mas exatamente seu oposto. Para Hegel, o processo de pensamento, que ele, sob o nome de Ideia, chega mesmo a transformar num sujeito autônomo, é o demiurgo do processo efetivo, o qual constitui apenas a manifestação externa do primeiro. Para mim, ao contrário, o ideal não é mais do que o material, transposto e traduzido na cabeça do homem. (...)
(...) A mistificação que a dialética sofre nas mãos de Hegel não impede em absoluto que ele tenha sido o primeiro a expor, de modo amplo e consciente, suas formas gerais de movimento. Nele, ela se encontra de cabeça para baixo. É preciso desvirá-la, a fim de descobrir o cerne racional dentro do invólucro místico.”
(MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I. Tradução Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. p.78-79)
Ao delimitar uma diferença entre sua dialética e a dialética hegeliana, Marx transporta sua dialética das ideias para a realidade social em contradição. Refletindo sobre a dialética em Marx, podemos AFIRMAR que:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970742
Filosofia
A dialética deixa de ser apenas método,
argumentação, para ser a própria expressão
do movimento do real em Hegel. Neste sentido,
sobre a dialética hegeliana, podemos considerar
CORRETO:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970741
Filosofia
“Frege hoje é tido como aquele que refez ou
procurou refazer o diálogo tradicional no Ocidente
(que remonta a Platão) entre filosofia e matemática
nos tempos modernos. [...]
[...] Frege achou a linguagem natural incapaz de exprimir as estruturas lógicas com a precisão necessária. [...]”
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. A reviravolta lingüístico-pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Edições Loyola, 2006. p. 58-59.
O trabalho de Gottlob Frege marca um movimento na filosofia que desenvolve a lógica simbólica ou lógica matemática, na qual se articulou a tentativa de construção de uma linguagem artificial que pudesse exprimir com exatidão todas as formas linguísticas. Autores como Rudolf Carnap e o primeiro Wittgenstein seguiram esse propósito.
Analise as afirmações abaixo sobre lógica simbólica ou matemática e o pensamento dos autores mencionados acima e marque a alternativa CORRETA:
[...] Frege achou a linguagem natural incapaz de exprimir as estruturas lógicas com a precisão necessária. [...]”
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. A reviravolta lingüístico-pragmática na Filosofia Contemporânea. São Paulo: Edições Loyola, 2006. p. 58-59.
O trabalho de Gottlob Frege marca um movimento na filosofia que desenvolve a lógica simbólica ou lógica matemática, na qual se articulou a tentativa de construção de uma linguagem artificial que pudesse exprimir com exatidão todas as formas linguísticas. Autores como Rudolf Carnap e o primeiro Wittgenstein seguiram esse propósito.
Analise as afirmações abaixo sobre lógica simbólica ou matemática e o pensamento dos autores mencionados acima e marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970740
Filosofia
Texto associado
Texto I
“(...) concebo umas particularidades referentes aos
números, às figuras, aos movimentos e a outras
coisas semelhantes, cuja verdade se revela com
tanta evidência e se acorda tão bem com minha
natureza que, quando começo a descobri-las, não
me parece que aprendo algo de novo, mas, antes,
que me recordo de algo que já sabia anteriormente,
isto é, que percebo coisas que estavam já no meu
espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu
pensamento para elas.
E o que, aqui, estimo mais considerável é que
eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas
um puro nada, embora talvez elas não tenham
nenhuma existência fora do meu pensamento, e
que não são fingidas por mim, conquanto esteja
em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las;
mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e
imutáveis.”
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de
Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
p.98-97)
Texto II
“Consiste numa opinião estabelecida entre
alguns homens que o entendimento comporta
certos princípios inatos, certas noções primárias
(...). Seria sufi ciente para convencer os leitores,
sem preconceito da falsidade desta hipótese,
se pudesse apenas mostrar como os homens,
simplesmente pelo uso de suas faculdades
naturais, podem adquirir todo conhecimento que
possuem, sem ajuda de quaisquer impressões
inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer
destas noções ou princípios originais.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo:
Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Na história da filosofia, muitos filósofos, de
Platão à Gadamer e Marcuse, ocuparam-se com
reflexões sobre a arte. Sobre essas reflexões e
concepções, podemos AFIRMAR que:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970739
Filosofia
Texto associado
Texto I
“(...) concebo umas particularidades referentes aos
números, às figuras, aos movimentos e a outras
coisas semelhantes, cuja verdade se revela com
tanta evidência e se acorda tão bem com minha
natureza que, quando começo a descobri-las, não
me parece que aprendo algo de novo, mas, antes,
que me recordo de algo que já sabia anteriormente,
isto é, que percebo coisas que estavam já no meu
espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu
pensamento para elas.
E o que, aqui, estimo mais considerável é que
eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas
um puro nada, embora talvez elas não tenham
nenhuma existência fora do meu pensamento, e
que não são fingidas por mim, conquanto esteja
em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las;
mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e
imutáveis.”
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de
Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
p.98-97)
Texto II
“Consiste numa opinião estabelecida entre
alguns homens que o entendimento comporta
certos princípios inatos, certas noções primárias
(...). Seria sufi ciente para convencer os leitores,
sem preconceito da falsidade desta hipótese,
se pudesse apenas mostrar como os homens,
simplesmente pelo uso de suas faculdades
naturais, podem adquirir todo conhecimento que
possuem, sem ajuda de quaisquer impressões
inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer
destas noções ou princípios originais.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo:
Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Karl-Otto Apel e Jurgen Habermas, ao
desenvolver uma ética do discurso, tentam
articular uma teoria ética para uma civilização
tecnológica e científica que, com a globalização,
lida com problemas universais. A fundamentação
dessa ética, em Apel e Habermas, encontra-se no
discurso.
Sobre a ética do discurso de Apel e Habermas, podemos AFIRMAR:
Sobre a ética do discurso de Apel e Habermas, podemos AFIRMAR:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970738
Filosofia
Texto associado
Texto I
“(...) concebo umas particularidades referentes aos
números, às figuras, aos movimentos e a outras
coisas semelhantes, cuja verdade se revela com
tanta evidência e se acorda tão bem com minha
natureza que, quando começo a descobri-las, não
me parece que aprendo algo de novo, mas, antes,
que me recordo de algo que já sabia anteriormente,
isto é, que percebo coisas que estavam já no meu
espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu
pensamento para elas.
E o que, aqui, estimo mais considerável é que
eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas
um puro nada, embora talvez elas não tenham
nenhuma existência fora do meu pensamento, e
que não são fingidas por mim, conquanto esteja
em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las;
mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e
imutáveis.”
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de
Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
p.98-97)
Texto II
“Consiste numa opinião estabelecida entre
alguns homens que o entendimento comporta
certos princípios inatos, certas noções primárias
(...). Seria sufi ciente para convencer os leitores,
sem preconceito da falsidade desta hipótese,
se pudesse apenas mostrar como os homens,
simplesmente pelo uso de suas faculdades
naturais, podem adquirir todo conhecimento que
possuem, sem ajuda de quaisquer impressões
inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer
destas noções ou princípios originais.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo:
Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
O conhecimento foi preocupação central
na filosofi a de Immanuel Kant, de modo que ele
assume como central a pergunta pela possibilidade
do conhecimento, empreendendo uma crítica
da própria razão. Discutindo o problema do
conhecimento, Kant distingue formas básicas
do ato de conhecer, delimita os tipos de juízos e
institui o apriorismo, ao afirmar a existência de
estruturas a priori que possibilitam a experiência e
que determinam o entendimento.
No contexto de sua teoria do conhecimento, Kant afirma que um tipo de juízo é o mais importante para a ciência, pois é um juízo de ampliação, no qual o predicado acrescenta algo ao sujeito e é um juízo necessário e universal. Qual é esse tipo de juízo?
No contexto de sua teoria do conhecimento, Kant afirma que um tipo de juízo é o mais importante para a ciência, pois é um juízo de ampliação, no qual o predicado acrescenta algo ao sujeito e é um juízo necessário e universal. Qual é esse tipo de juízo?
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970737
Filosofia
Texto associado
Texto I
“(...) concebo umas particularidades referentes aos
números, às figuras, aos movimentos e a outras
coisas semelhantes, cuja verdade se revela com
tanta evidência e se acorda tão bem com minha
natureza que, quando começo a descobri-las, não
me parece que aprendo algo de novo, mas, antes,
que me recordo de algo que já sabia anteriormente,
isto é, que percebo coisas que estavam já no meu
espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu
pensamento para elas.
E o que, aqui, estimo mais considerável é que
eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas
um puro nada, embora talvez elas não tenham
nenhuma existência fora do meu pensamento, e
que não são fingidas por mim, conquanto esteja
em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las;
mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e
imutáveis.”
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de
Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
p.98-97)
Texto II
“Consiste numa opinião estabelecida entre
alguns homens que o entendimento comporta
certos princípios inatos, certas noções primárias
(...). Seria sufi ciente para convencer os leitores,
sem preconceito da falsidade desta hipótese,
se pudesse apenas mostrar como os homens,
simplesmente pelo uso de suas faculdades
naturais, podem adquirir todo conhecimento que
possuem, sem ajuda de quaisquer impressões
inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer
destas noções ou princípios originais.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo:
Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
John Locke é um dos principais
representantes do empirismo, afirmando que o
conhecimento se funda e deriva da experiência
sensível. O texto abaixo exprime essa
compreensão.
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.160. (Coleção Os pensadores)
Sobre o empirismo de John Locke, podemos AFIRMAR:
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo: Brasil Cultural, 1978. p.160. (Coleção Os pensadores)
Sobre o empirismo de John Locke, podemos AFIRMAR:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970736
Filosofia
Texto associado
Texto I
“(...) concebo umas particularidades referentes aos
números, às figuras, aos movimentos e a outras
coisas semelhantes, cuja verdade se revela com
tanta evidência e se acorda tão bem com minha
natureza que, quando começo a descobri-las, não
me parece que aprendo algo de novo, mas, antes,
que me recordo de algo que já sabia anteriormente,
isto é, que percebo coisas que estavam já no meu
espírito, embora eu ainda não tivesse voltado meu
pensamento para elas.
E o que, aqui, estimo mais considerável é que
eu encontro em mim uma infinidade de ideias de
certas coisas que não podem ser consideradas
um puro nada, embora talvez elas não tenham
nenhuma existência fora do meu pensamento, e
que não são fingidas por mim, conquanto esteja
em minha liberdade pensá-las ou não pensá-las;
mas elas possuem suas naturezas verdadeiras e
imutáveis.”
(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. Tradução de
Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
p.98-97)
Texto II
“Consiste numa opinião estabelecida entre
alguns homens que o entendimento comporta
certos princípios inatos, certas noções primárias
(...). Seria sufi ciente para convencer os leitores,
sem preconceito da falsidade desta hipótese,
se pudesse apenas mostrar como os homens,
simplesmente pelo uso de suas faculdades
naturais, podem adquirir todo conhecimento que
possuem, sem ajuda de quaisquer impressões
inatas, e podem alcançar a certeza, sem quaisquer
destas noções ou princípios originais.”
(LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano.
Tradução de Anoar Aiex e E. Jacy Monteiro. 2.ed. São Paulo:
Brasil Cultural, 1978. p.145. (Coleção Os pensadores)
Os textos acima expressam duas
concepções centrais em teoria do conhecimento.
Sobre estas concepções podemos AFIRMAR que:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970735
Filosofia
“Nas obras filosóficas recentes, o termo
“racionalismo” associa-se mais estreitamente com
as posições de um grupo de filósofos do século
XVII, isto é, Descartes, Spinoza, Leibniz e, algumas
vezes, Malebranche. Esses pensadores são, às
vezes, chamados de racionalistas continentais
e geralmente são opostos aos assim chamados
empiristas ingleses, Locke, Berkeley e Hume.
Todos incluídos no primeiro grupo compartilham
a ideia de que temos acesso não-empírico e
racional à verdade sobre como o mundo é, e todos
privilegiam a razão em relação ao conhecimento
derivado dos sentidos ”
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus, 2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
(AUDI, Robert. DICIONÁRIO DE FILOSOFIA DE CAMBRIDGE. Tradução de João Paulo Neto. et.al. São Paulo: Paulus, 2006. p.788.)
Sobre o racionalismo, podemos AFIRMAR:
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970734
Filosofia
A respeito da filosofi a em sua origem, julgue
as afirmativas abaixo como VERDADEIRAS
(V) ou FALSAS (F) e marque a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA:
I - Havia, em torno a Protágoras, filósofos de inclinação matemática cujas investigações tomaram um rumo bem diverso. Uma receita, antes de nomear seus ingredientes, deve conter uma porção de números — tantos gramas disto, tantos litros daquilo. Os pitagóricos tinham mais interesse nos números da receita do mundo do que nos próprios ingredientes. Eles supunham, diz Aristóteles, que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que o universo inteiro era uma escala musical.
II - Os primeiros filósofos, que viviam na área costeira da Grécia, na Ásia Menor, concentraram-se na causa material: eles buscavam os ingredientes fundamentais do mundo em que vivemos. Tales e os que o sucederam propuseram a seguinte questão: Em um nível fundamental, seria o mundo feito de água, ar, fogo, terra ou de uma combinação de todas essas causas?
III - Os milésios não são, portanto, físicos de fato, mas também não são construtores de mitos. Eles não abandonaram os mitos, mas estão se distanciando deles. (...) eles são especuladores, e em suas especulações se misturam elementos de filosofia, ciência e religião, em uma rica e borbulbante poção.
IV - Tudo o que existe, tudo o que possa ser pensado não é para Heráclito senão o Ser. O Ser é um e indivisível, não possui começo ou fim e não está sujeito ao câmbio do tempo.
I - Havia, em torno a Protágoras, filósofos de inclinação matemática cujas investigações tomaram um rumo bem diverso. Uma receita, antes de nomear seus ingredientes, deve conter uma porção de números — tantos gramas disto, tantos litros daquilo. Os pitagóricos tinham mais interesse nos números da receita do mundo do que nos próprios ingredientes. Eles supunham, diz Aristóteles, que os elementos dos números eram os elementos de todas as coisas, e que o universo inteiro era uma escala musical.
II - Os primeiros filósofos, que viviam na área costeira da Grécia, na Ásia Menor, concentraram-se na causa material: eles buscavam os ingredientes fundamentais do mundo em que vivemos. Tales e os que o sucederam propuseram a seguinte questão: Em um nível fundamental, seria o mundo feito de água, ar, fogo, terra ou de uma combinação de todas essas causas?
III - Os milésios não são, portanto, físicos de fato, mas também não são construtores de mitos. Eles não abandonaram os mitos, mas estão se distanciando deles. (...) eles são especuladores, e em suas especulações se misturam elementos de filosofia, ciência e religião, em uma rica e borbulbante poção.
IV - Tudo o que existe, tudo o que possa ser pensado não é para Heráclito senão o Ser. O Ser é um e indivisível, não possui começo ou fim e não está sujeito ao câmbio do tempo.
Ano: 2022
Banca:
IFPI
Órgão:
IF-PI
Prova:
IFPI - 2022 - IF-PI - Professor - Filosofia - Edital nº 73 |
Q1970733
Filosofia
A lógica, segundo Hegel, apresenta três
aspectos. Cada um deles é responsável por um
tipo de operação que, apesar do filósofo descrevê-los separadamente, podem se dar em um mesmo
processo. Esses três aspectos da lógica são: