Questões de Concurso Comentadas sobre filosofia

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Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SED-MS
Q1187785 Filosofia
Considerando as estratégias didáticas para o ensino da filosofia, assinale a opção correta.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEPLAG-MG
Q1186019 Filosofia
Platão constrói sua argumentação em torno da natureza imaterial e imortal da alma, com um objetivo principal. Sua concepção de alma está marcada pela tradição religiosa órfica grega, envolvendo ideias como a de purificação, ascese e da inferioridade do corpo em relação à alma. 
Assinale a alternativa que representa o objetivo principal de Platão:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEPLAG-MG
Q1185947 Filosofia
O propósito de Descartes (1596-1650) é mais preciso e limitado: ele quer construir um conhecimento verdadeiro, no qual só encontre lugar o que for indubitável. "Eu sempre tive um imenso desejo de aprender a distinguir o verdadeiro do falso, para ver claro nas minhas ações e caminhar com segurança nesta  vida" - escreve ele no Discurso do Método. Ora, ao buscar um conhecimento Verdadeiro e seguro, nosso filósofo descobre que: 
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: GDF
Q1183153 Filosofia
Com relação à estética, à arte de elite e à arte popular, julgue o próximo item.
Toda arte é bela se agradar ao órgão da visão e não por concretizar uma idéia de modo excelente.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: GDF
Q1183066 Filosofia
Tendo em vista as várias concepções da estética, julgue o próximo item.
A obra aberta, segundo Umberto Eco, é uma mensagem fundamentalmente clara, uma unicidade de significado que convive em vários significantes.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: GDF
Q1183048 Filosofia
Tendo em vista as várias concepções da estética, julgue o próximo item.
O estilo barroco implica em uma obra de feição esquisita, exagerada ou extraordinária. É uma arte exuberante.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: GDF
Q1183045 Filosofia
Tendo em vista as várias concepções da estética, julgue o próximo item.
Para Baumgarten, a estética é o estudo das sensações (sentidos) e das percepções (intelectuais).
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: GDF
Q1183000 Filosofia
Com relação à estética, à arte de elite e à arte popular, julgue o próximo item.
A sétima arte é assim chamada por causa das sete colinas de Hollywood onde, em uma delas, existia um famoso estúdio cinematográfico.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: DIRECTA Órgão: Prefeitura de Iracemápolis - SP
Q1182358 Filosofia
A ética é construída por uma sociedade com base nos:
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SED-MS
Q1181368 Filosofia
Considerando as seguintes premissas: “Nenhum bípede é quadrúpede; Ora, algum cavalo é quadrúpede; Logo...” A conclusão correta, pela regras do silogismo, é que:
Alternativas
Q1163455 Filosofia
Assinale a alternativa que contempla em que consiste o dever ético de um cidadão.
Alternativas
Q1154977 Filosofia
A construção da ética em uma determinada sociedade se dá com base:
Alternativas
Q1151190 Filosofia

A questão refere-se ao texto que segue. 


     No belíssimo ensaio em que trata das representações utópicas no século XVIII, Bronislaw Baczko1 assinala que a vontade de redimir a civilização moderna dos males que a afligem e de erguer uma ‘boa vida’ coletiva está presente nas mais variadas formas do imaginário social, constituindo um marco do ‘espírito do tempo’. A busca de um modelo ideal de convivência humana evidencia-se não só na proliferação de textos redigidos nos moldes tradicionais da literatura utópica, narrando viagens a um país feliz e/ou elaborando projetos para um governo justo, mas, também, na abundância de imagens e ideias para a reforma social em uma imensa quantidade de escritos e documentos pertencentes seja à cultura douta, seja à popular (cf. Baczko, 1979, passim). 

      A esse respeito, lembra o comentador, a bibliografia especializada no assunto registra cerca de 80 relatos de viagens imaginárias, publicados na França entre 1676 e 1789, número que apresenta um crescimento impressionante, chegando a mais de 2 mil textos, se forem consideradas as múltiplas e diferentes projeções utópicas presentes na literatura da época.

      A imagem de homens livres e iguais que vivem fraternalmente em comunhão de bens, sem leis nem governos, representa, em geral, o ideal de sociedade entre as correntes progressistas da época, fascinando inclusive escritores políticos como Voltaire, Montesquieu e Diderot, que nunca defenderam a abolição da propriedade e do Estado, circunscrevendo suas propostas de reforma do poder ao âmbito de um despotismo esclarecido, fiscalizado por uma opinião pública letrada, ou de uma monarquia constitucional inspirada no modelo vigente na Inglaterra após a Revolução Gloriosa2.

     De modo análogo, Charles Rihs3, em seu livro sobre os utopistas do século XVIII, chama a atenção para essas ‘antinomias’, lembrando, por exemplo, o descompasso entre o ideário social elitista de Voltaire e suas observações, feitas ao historiar os costumes, a respeito da felicidade dos povos do Novo Mundo e das tribos africanas que ignoram “o meu e o teu” (cf. Rihs, 1970, p. 14). Na mesma linha, Montesquieu, rígido defensor do ‘espírito das leis’ em sua obra principal, retrata com entusiasmo, nas Cartas persas, a organização social do pequeno reino árabe dos Trogloditas, onde todos trabalham jocosa e espontaneamente pelo bem comum. Além das divagações utópicas suscitadas pela investigação geográfica e histórica de culturas não-europeias, os homens das Luzes empreendem também a aventura filosófica, suspensa entre o real e o imaginário, como o Suplemento à Viagem de Bougainville, de Diderot, ou o Eldorado, em Cândido, de Voltaire, visões de paraísos onde os homens vivem felizes, sem brigas pela riqueza e pelo poder.

(Adaptado de PIOZZI, Patrizia. Os arquitetos da ordem anárquica: de Rousseau a Proudhon e Bakunin. São Paulo: Editora UNESP, 2006, p.73-74) 


Obs.: 1Bronislaw Baczko (1924-2016), filósofo e historiador de ideias polonês


 2Revolução Gloriosa ou Segunda Revolução Inglesa: movimento revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689, que gerou a troca do absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar.


3Charles Rihs, autor de obra sobre os filósofos utopistas. 

Considere o parágrafo 4, em seu contexto, e as assertivas abaixo.


I. A expressão essas ‘antinomias’ remete ao comportamento que associa ideias progressistas, como a de vigilância ao poder, a ideias conservadoras, como a de preservar o poder de um soberano ou de uma elite.

II. Ao apontar o que considera um descompasso, Charles Rihs evidencia o equívoco de Voltaire ao julgar que a felicidade dos povos do Novo Mundo e das tribos africanas decorre do seu costume ancestral de negar a ideia de propriedade.

III. Dado o traço característico a ele atribuído, entende-se como descompasso o entusiasmo de Montesquieu ao conceber que pessoas possam trabalhar de modo divertido pelo bem comum sem que haja necessidade de instituições coercitivas.

IV. Os filósofos Diderot e Voltaire devem exclusivamente à aventura que a filosofia propicia a concepção que construíram, representaram e comentaram, de um espaço em que os homens superam a condição humana de conflitos e infelicidades. 

 

É correto o que se afirma em 

Alternativas
Q1151188 Filosofia

A questão refere-se ao texto que segue. 


     No belíssimo ensaio em que trata das representações utópicas no século XVIII, Bronislaw Baczko1 assinala que a vontade de redimir a civilização moderna dos males que a afligem e de erguer uma ‘boa vida’ coletiva está presente nas mais variadas formas do imaginário social, constituindo um marco do ‘espírito do tempo’. A busca de um modelo ideal de convivência humana evidencia-se não só na proliferação de textos redigidos nos moldes tradicionais da literatura utópica, narrando viagens a um país feliz e/ou elaborando projetos para um governo justo, mas, também, na abundância de imagens e ideias para a reforma social em uma imensa quantidade de escritos e documentos pertencentes seja à cultura douta, seja à popular (cf. Baczko, 1979, passim). 

      A esse respeito, lembra o comentador, a bibliografia especializada no assunto registra cerca de 80 relatos de viagens imaginárias, publicados na França entre 1676 e 1789, número que apresenta um crescimento impressionante, chegando a mais de 2 mil textos, se forem consideradas as múltiplas e diferentes projeções utópicas presentes na literatura da época.

      A imagem de homens livres e iguais que vivem fraternalmente em comunhão de bens, sem leis nem governos, representa, em geral, o ideal de sociedade entre as correntes progressistas da época, fascinando inclusive escritores políticos como Voltaire, Montesquieu e Diderot, que nunca defenderam a abolição da propriedade e do Estado, circunscrevendo suas propostas de reforma do poder ao âmbito de um despotismo esclarecido, fiscalizado por uma opinião pública letrada, ou de uma monarquia constitucional inspirada no modelo vigente na Inglaterra após a Revolução Gloriosa2.

     De modo análogo, Charles Rihs3, em seu livro sobre os utopistas do século XVIII, chama a atenção para essas ‘antinomias’, lembrando, por exemplo, o descompasso entre o ideário social elitista de Voltaire e suas observações, feitas ao historiar os costumes, a respeito da felicidade dos povos do Novo Mundo e das tribos africanas que ignoram “o meu e o teu” (cf. Rihs, 1970, p. 14). Na mesma linha, Montesquieu, rígido defensor do ‘espírito das leis’ em sua obra principal, retrata com entusiasmo, nas Cartas persas, a organização social do pequeno reino árabe dos Trogloditas, onde todos trabalham jocosa e espontaneamente pelo bem comum. Além das divagações utópicas suscitadas pela investigação geográfica e histórica de culturas não-europeias, os homens das Luzes empreendem também a aventura filosófica, suspensa entre o real e o imaginário, como o Suplemento à Viagem de Bougainville, de Diderot, ou o Eldorado, em Cândido, de Voltaire, visões de paraísos onde os homens vivem felizes, sem brigas pela riqueza e pelo poder.

(Adaptado de PIOZZI, Patrizia. Os arquitetos da ordem anárquica: de Rousseau a Proudhon e Bakunin. São Paulo: Editora UNESP, 2006, p.73-74) 


Obs.: 1Bronislaw Baczko (1924-2016), filósofo e historiador de ideias polonês


 2Revolução Gloriosa ou Segunda Revolução Inglesa: movimento revolucionário de caráter pacífico, ocorrido na Inglaterra entre os anos de 1688 e 1689, que gerou a troca do absolutismo monárquico pela monarquia parlamentar.


3Charles Rihs, autor de obra sobre os filósofos utopistas. 

Compreende-se corretamente:
Alternativas
Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CRO-DF Prova: Quadrix - 2020 - CRO-DF - Fiscal I |
Q1137828 Filosofia

Acerca da ética e da moral, julgue o item.


Uma visão mais moderna da filosofia aristotélica tem reconhecido as especificidades culturais e buscado estreitar os valores de diferentes grupos.

Alternativas
Q1137464 Filosofia

Quanto à ética e à moral no serviço público, julgue o item.


A deontologia é a parte da filosofia que estuda a moral, as consequências da ação, os deveres e as obrigações.

Alternativas
Q1136284 Filosofia
O pensador Pierre Lévy (1956-) é um filósofo francês que nasceu na Tunísia. Dedica-se aos âmbitos da comunicação e da informática. Entre as suas obras principais, está As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática e Cibercultura. Já o pensador Jacques Rancière (1940-) é um filósofo que nasceu na Argélia. Com o decorrer do seu percurso intelectual, afastou-se do pensamento de Althusser e dedicou-se à reflexão acerca da relação entre dois âmbitos diferentes: a política e a estética. A partir dessas informações básicas e de seus conhecimentos sobre ambos os filósofos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1136283 Filosofia

“A palavra democracia é de origem grega e significa ‘governo do povo’, ‘governo de todos os cidadãos’. A democracia foi uma invenção dos gregos da Antiguidade, que elaboraram teoricamente esse conceito e implantaram o regime democrático na pólis. Em Atenas, no século VI a.C., a ágora – praça pública – era o local de encontro dos cidadãos, onde se discutiam os problemas da cidade”

(ARANHA e MARTINS, 2016, p. 229).


Tendo em vista o trecho apresentado, assim como os seus conhecimentos sobre a democracia tanto na Grécia Antiga quanto na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q1136282 Filosofia
Na obra Apresentação da filosofia, o filósofo francês André-Comte-Sponville (1952-) afirma o seguinte: “(...) é preciso fazer política: porque a moral não basta, porque a economia não basta e, portanto, porque seria moralmente condenável e economicamente desastroso contentar-se com uma e outra” (ARANHA e MARTINS, 2016, p. 276). A partir da sinalização de Sponville acerca da importância da política, assinale a alternativa correta no que diz respeito à política na filosofia contemporânea.
Alternativas
Q1136281 Filosofia

“A cultura aponta para o mundo como ele é, com hábito, costumes, valores que nos aproximam dos outros indivíduos do grupo. A arte aponta para possibilidades do mundo, tira-nos do habitual, rompe os costumes, propõe outros valores.

Já a cultura de massa e a indústria cultural estão ligadas à cultura e não à arte, pois reiteram o que já sabemos, têm efeito tranquilizante sobre seu público, oferecendo entretenimento e passamento que não propiciam a compreensão mais profunda do mundo”

(ARANHA e MARTINS, 2016, p. 359).


A partir da leitura do fragmento, bem como de seus conhecimentos sobre indústria cultural e cultura de massa, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Respostas
1721: C
1722: D
1723: B
1724: E
1725: E
1726: C
1727: C
1728: E
1729: B
1730: D
1731: B
1732: B
1733: B
1734: C
1735: C
1736: C
1737: D
1738: D
1739: B
1740: C