Questões de Fisioterapia - Fisioterapia Neonatal e Pediátrica para Concurso
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A paralisia de plexo braquial obstétrica ocorre em decorrência de uma torção nas raízes dos nervos cervicais, causada por tração excessiva da cabeça do neonato no momento do parto. As lesões resultantes de tal manobra irão seguir padrões classificados como: Erb-Duchenne e Dejerine-Klumpke.
As características principais do padrão Erb-Duchenne são
A fisiologia respiratória do recém-nascido possui características individuais que precisam ser conhecidas pela equipe assistencial hospitalar e estar inseridas nos protocolos de avaliação e intervenção terapêutica. Tais particularidades envolvem a mecânica respiratória, as capacidades pulmonares, as trocas gasosas e o controle da ventilação.
Nesse contexto, as principais características da mecânica respiratória do neonato são
A distribuição da ventilação pulmonar no recém-nascido, posicionado em decúbito lateral, apresenta algumas diferenças em relação ao padrão observado em adultos. Tal conhecimento pode contribuir para a ação fisioterapêutica na UTI neonatal em diversas situações clínicas.
Com relação ao comportamento da ventilação pulmonar nas áreas independentes e dependentes da força da gravidade em neonatos em decúbito lateral, sabe-se que
A encefalopatia crônica da infância (ECI) ou paralisia cerebral pode ser caracterizada como uma desordem não progressiva, com comprometimento principalmente da postura e do movimento, além de deficit sensorial a partir de uma lesão precoce do sistema nervoso central. O sistema respiratório, secundariamente, também sofre prejuízos e pode levar a criança com ECI a internações hospitalares sucessivas. Considere as características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica.
I - aumento da capacidade de realizar suspiros, o que auxilia na movimentação das secreções facilitando a expectoração.
II - padrão superficial de respiração que pode ocasionar hipoventilação alveolar, atelectasias e hipoxemia.
III - padrão restritivo pulmonar, com piora progressiva das trocas gasosas alveolares nos casos de mau posicionamento da criança por períodos prolongados.
IV - alteração da frequência respiratória, hipercapnia e encurtamento do diafragma, visto que é pouco solicitado na sua amplitude de movimento ideal.
São características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica APENAS as apresentadas em
As cardiopatias congênitas são responsáveis por grande quantidade dos procedimentos cirúrgicos na primeira infância. Podem ser classificadas como cardiopatias cianóticas ou acianóticas, e o quadro clínico varia de acordo com a fisiopatologia de cada uma das doenças.
A fisioterapia no pós-operatório de correção de cardiopatias congênitas, em neonatos e crianças, segue princípios básicos, tais como
Leia atentamente a situação-problema abaixo e, com base no exposto, responda à questão.
AVS, sexo masculino, nascido com 25 semanas de idade gestacional há 4 dias. Evoluiu com a síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, necessitando de 3 doses de surfactante pulmonar exógeno. No momento, ventila mecanicamente, em modo SIMV+PSV, FiO2 de 60%, bem adaptado ao ventilador mecânico. Estável hemodinamicamente, sem sedação. Síntese do exame físico: Recém-nascido corado, hidratado, anictérico, ativo e reativo ao manuseio. FR = 50 irpm; FC = 142 bpm; Temperatura corporal de 36,8º C; SaO2 = 89% e Escala NIPS= 2 (sem dor no momento do exame). À inspeção, apresenta extensão corporal, com abdução e rotação externa da articulação coxo-femoral, hipotonia global, ombros e esterno elevados com aumento do diâmetro látero-lateral e ântero-posterior do tórax. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular audível, com estertores crepitantes difusos e secreção em média quantidade. Tratamento fisioterapêutico instituído: 1. Cinesioterapia respiratória e motora global; 2. Técnica de expiração lenta prolongada; 3. Aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores e; 4. Posicionamento terapêutico na posição prona (com uso de coxins e rolos), durante a primeira hora subsequente ao atendimento.
Leia atentamente a situação-problema abaixo e, com base no exposto, responda à questão.
AVS, sexo masculino, nascido com 25 semanas de idade gestacional há 4 dias. Evoluiu com a síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido, necessitando de 3 doses de surfactante pulmonar exógeno. No momento, ventila mecanicamente, em modo SIMV+PSV, FiO2 de 60%, bem adaptado ao ventilador mecânico. Estável hemodinamicamente, sem sedação. Síntese do exame físico: Recém-nascido corado, hidratado, anictérico, ativo e reativo ao manuseio. FR = 50 irpm; FC = 142 bpm; Temperatura corporal de 36,8º C; SaO2 = 89% e Escala NIPS= 2 (sem dor no momento do exame). À inspeção, apresenta extensão corporal, com abdução e rotação externa da articulação coxo-femoral, hipotonia global, ombros e esterno elevados com aumento do diâmetro látero-lateral e ântero-posterior do tórax. Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular audível, com estertores crepitantes difusos e secreção em média quantidade. Tratamento fisioterapêutico instituído: 1. Cinesioterapia respiratória e motora global; 2. Técnica de expiração lenta prolongada; 3. Aspiração do tubo orotraqueal e das vias aéreas superiores e; 4. Posicionamento terapêutico na posição prona (com uso de coxins e rolos), durante a primeira hora subsequente ao atendimento.
A posição prona é largamente utilizada nas unidades de terapia intensiva neonatais e tem diversos efeitos sobre os recém-nascidos internados.
Quais as possíveis repercussões do uso da posição prona para o recém-nascido apresentado na situação -problema?