Questões de Concurso Comentadas sobre voz em fonoaudiologia

A consciência fonológica é uma habilidade cognitiva que permite a reflexão sobre os sons da fala.

A consciência fonológica permite à criança reconhecer que as palavras rimam, terminam ou começam com o mesmo som e são compostas por sons individuais que podem ser manipuladas para a formação de novas palavras.

As crianças com desvio fonológico têm, de forma geral, um nível de consciência fonológica inferior quando comparadas a crianças com desenvolvimento fonológico normal.

A consciência fonológica faz parte apenas da aquisição de habilidades para o desenvolvimento normal do processamento auditivo.

No sistema de FM pessoal, o receptor é acoplado há um ou mais arranjos de alto-falantes distribuídos estrategicamente em uma sala.

O sistema FM é utilizado como complemento de adaptação do AASI para melhorar a compreensão do sinal em ambientes ruidosos, mas não pode ser adaptado ao implante coclear.

Indivíduos com perda auditiva coclear necessitam de uma relação sinal/ruído para a recepção inteligível da fala de +6dB.

O sistema FM não apresenta efetividade quando a fonte sonora está distante nem em ambientes reverberantes.

O sistema FM consiste de um transmissor e um receptor. O transmissor possui um microfone que pode ser interno ou externo.

O amplificador realiza a transformação do sinal elétrico em onda sonora.

Os microfones direcionais captam os sons vindos de qualquer direção de forma equivalente.

O microfone é responsável pela transformação da onda sonora em energia elétrica.

O termo omnidirecional refere-se aos microfones que captam os sons vindos de uma determinada direção, reduzindo os sons que vem de outras direções.

Após a captação do sinal elétrico o receptor aumenta a intensidade do estímulo.

Opta-se pela amplificação monoaural somente nos casos em que há certeza de que a amplificação sonora na orelha pior compromete o desempenho da melhor.

Baseado nos limiares audiológicos captados pelas emissões otoacústicas, pode-se traçar os parâmetros físicos e eletroacústicos mais adequados a cada criança.

A amplificação binaural melhora a relação sinal/ruído, sua localização e reduz ou evita a privação sensorial em um dos lados.

A opção da amplificação binaural permite aumento do ganho funcional de 20 dB a 30 dB para a criança.

A escolha do material do molde para bebês e crianças pequenas de até dois anos deve ser do tipo rígido para facilitação e incorporação de modificações acústicas.

Um teste a viva-voz é quando o fonoaudiólogo apresenta os estímulos utilizando a leitura orofacial e monitorando sua voz pelo VU meter.

O limiar de detecção de voz é a intensidade em que o indivíduo pode detectar a presença de fala em 100% das apresentações.

O limiar de reconhecimento de fala é a menor intensidade em que o indivíduo é capaz de reconhecer 50% dos estímulos de fala.

Não existe correlação entre o limiar de recepção de fala e os limiares de audibilidade.

As listas de monossílabos de Russo e Santos que incluem a maioria dos fonemas na posição inicial do vocábulo constam de 24 itens, sendo apresentados 12 vocábulos em cada orelha.

As disfluências, rupturas involuntárias do fluxo da fala acometem indivíduos adultos a partir de vinte anos de idade.

O fato de o processamento motor da fala não estar íntegro não influencia a gagueira.

A dislexia do desenvolvimento não é considerada um distúrbio de origem genética e raramente é hereditária.

Déficits da função expressiva e alteração no processamento de informações auditivas e visuais são algumas das manifestações presentes na dislexia.

As provas de leitura oral e escrita mediante ditado de palavras e pseudopalavras não são indicadas para avaliar pessoas com dislexia.

Os cistos intracordais estão localizados na metade da porção vibratória e não há marcas limites.

Quanto ao aspecto histológico, os pólipos são reconhecidos por três tipos: pólipo gelatinoso, pólipo fibrótico e pólipo angiomatoso ou hemorrágico.

A etiologia dos granulomas é orgânica.

Disfonias organofuncionais são alterações que acometem apenas lesões malignas.

Quando os nódulos das pregas vocais são iniciais e edematosos, a qualidade vocal é caracterizada por muita rouquidão e muita aspereza.

A muda vocal é um fenômeno fisiológico que ocorre por volta de 9 a 10 anos de idade nos homens e de 10 a 11 anos de idade nas mulheres, podendo durar até 3 anos.

A principal opção de tratamento para o cisto epidermoide é remoção cirúrgica tanto em adultos quanto em crianças.

O impacto vocal do microdiafragma laríngeo é variável, podendo gerar uma disfonia discreta, e o tratamento de escolha é a fonoterapia.

Na disfonia psicogênica típica, o paciente perde a voz aos poucos, tendo, a princípio, uma leve disfonia e ficando totalmente afônico com o passar do tempo.

A disfonia vestibular apresenta etiologia unicamente funcional.

A terapia para a voz de falsete tem como abordagem geral aumentar a altura e melhorar a qualidade vocal.

As úlceras de contato apresentam os seguintes sintomas: fadiga vocal, rouquidão, aspereza e dor na área laríngea.

Nos casos de diplofonia, o tratamento vocal escolhido deve ser sempre a terapia, não havendo indicação de tratamento cirúrgico.

Na laringite funcional, os pacientes apresentam voz rouca após o uso abusivo da voz, as cordas vocais não apresentam edema e seus movimentos são preservados.

A afonia funcional geralmente possui causa orgânica.

A fissura transforame incisivo atravessa o forame incisivo, rompendo a maxila em toda sua extensão, desde o lábio até a úvula, atingindo, dessa forma, o lábio e o palato.

A indicação da palatoplastia na fissura de palato submucosa é imprescindível.

A avaliação perceptivo-auditiva não é o principal método na avaliação da disfunção velo faríngeo.

A hiponasalidade é o tipo mais frequente de alteração da ressonância em pacientes com fissura labiopalatina, que apresentam disfunção velofaríngea.

A fissura pré-forame incisivo localiza-se posteriormente ao forame incisivo.

O tratamento fonoaudiológico com base em pares mínimos é uma abordagem que contém o som alvo ou uma sequência de sons alvo com e sem amplificação.

Um dos princípios centrais do Metaphon é o de que a terapia deve focalizar as mudanças fonológicas por meio da consciência metalinguística.

Histórico de audição normal, ausência de infecções das vias aéreas superiores e início tardio da fala são características de sujeitos que apresentam distúrbio fonológico.

No distúrbio fonológico, identificam-se os componentes fonêmico e fonético. Neste, o modo como a informação sonora é armazenada é afetado, pois a base da dificuldade de comunicação é linguístico congnitiva.

O diagnóstico e o tratamento precoce nos casos de desvios fonológicos não diminuem o risco de ocorrerem dificuldades no aprendizado da leitura e escrita.

Imitanciometria e emissões otoacústicas

Audiometria tonal liminar e imitanciometria.

Audiometria tonal liminar e emissões otoacústicas.

Audiometria tonal liminar e potencial evocado auditivo de estado estável.

Emissões otoacústicas evocadas e potencial evocado auditivo de tronco encefálico.

A deglutição com ruído sugere excesso de força da parte anterior da língua.

As disfunções temporomandibulares devem ser tratadas com crioterapia nos casos de tensão muscular aumentada e crises de algia.

O monitoramento da passagem de ar nasal (uso do espelho de Glatzel) permite diferenciar as obstruções nasais das faríngeas.

As alterações do frênulo lingual podem causar avanço da maxila e aumento da abertura mandibular.

O grau das alterações oclusais depende da frequência, intensidade e duração dos hábitos orais nocivos.

é caracterizada pela presença de nódulo vocal resultante do abuso ou mau uso do aparelho fonador e, geralmente, é acompanhada de hipoconstrição da musculatura intrínseca da laringe.

é um quadro funcional puro favorecido principalmente pela falta de conhecimento vocal e modelo vocal deficiente; apesar de causar rouquidão, raramente ocorre lesão na mucosa das pregas vocais.

hipercinética geralmente vem acompanhada de fonação ventricular, situação na qual as pregas vocais e as pregas ventriculares atuam como fontes produtoras de som, sendo mais comum em meninas.

envolve a inabilidade em manter um padrão vibratório com adequada interação entre fluxo aéreo, pressão subglótica e fechamento das pregas vocais.

tem seu pico de ocorrência entre 10 e 13 anos de idade, geralmente mais presente em criança de personalidade tímida; é um sintoma temporário decorrente de infecção ou do mau uso da voz.

linguagem, uma vez que o reconhecimento de vocabulário, a produção oral automática e a compreensão de sentenças contextualizadas são os aspectos mais alterados.

motricidade orofacial, sendo que as causas mais comuns de alteração da mastigação e deglutição é o excesso de salivação e as dificuldades respiratórias.

audiologia, especificamente na otoneurologia, visto que a maior incidência de queixas auditivas refere-se à presença de tontura e desequilíbrio.

voz, orientando-se sobre a presbifonia e evidenciando- -se as melhores formas de prevenção contra o envelhecimento precoce ou o desgaste maior da voz.

linguagem, motricidade orofacial, audição e voz, visto que o envelhecimento atinge simultaneamente todos os órgãos com o mesmo impacto estrutural e funcional.

neurogênica.

psicogênica.

desenvolvimental persistente.

psicotrópica.

espasmódica.

a relação entre sistemas de amplificação e necessidades acústicas encontradas nos exames clínicos garante a efetividade da adaptação do usuário ao equipamento de amplificação sonora.

os procedimentos de verificação, como o ganho funcional e medidas de inserção, são suficientes para avaliar a satisfação do usuário de aparelho de amplificação sonora nas situações diárias de comunicação.

na moldagem do meato acústico externo, deve ser dada especial atenção para o diâmetro e comprimento do canal da impressão, de acordo com o grau da perda auditiva do paciente.

o principal parâmetro usado para determinar o ganho desejado do aparelho de amplificação sonora é o limiar de desconforto.

a melhor maneira de mensurar o benefício proporcionado pelo aparelho de amplificação sonora é a avaliação objetiva, pois o ganho funcional é verificado em cabina acústica, com tons puros e palavras foneticamente balanceadas.

distorção do fone flape alveolar.

substituição dos fones líquidos posteriores.

sobrearticulação.

alteração dos fones palatais.

anteriorização da língua nos fones fricativos alveolares.

sugerir aos pais avaliação psicológica.

reavaliar a criança a cada seis meses até o nascimento dos quatro primeiros molares definitivos para melhor acomodação da língua na cavidade oral.

começar a fonoterapia imediatamente.

encaminhar para avaliação otorrinolaringológica e neurológica.

solicitar aos pais que digam constantemente para a criança falar com a língua mais para trás, evitando que o hábito inadequado permaneça para sempre.

hipertonia e perda auditiva severa.

voz pastosa e aumento na movimentação da língua.

espasticidade e hipercinesia.

hipotonia, monoaltura e monointensidade.

aumento da velocidade de fala e voz fluída.