Questões de Geografia - Amazônia para Concurso
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Os biomas são grandes ecossistemas que abrigam uma diversidade única de flora e fauna. São influenciados por fatores climáticos, topográficos e hidrológicos. Relacione adequadamente os biomas com suas características predominantes.
1. Amazônia.
2. Tundra.
3. Savana.
4. Taiga.
( ) Bioma de vegetação predominante de coníferas, localizado em altas latitudes do hemisfério Norte.
( ) Bioma caracterizado por extensas florestas tropicais, rios caudalosos e elevada biodiversidade.
( ) Bioma de clima frio, com solo permanentemente congelado, encontrado em altas latitudes do hemisfério Norte.
( ) Bioma com vegetação composta principalmente por gramíneas e árvores esparsas, adaptadas a períodos de seca.
A sequência está correta em
“O Brasil possui uma extensa e complexa rede hidrográfica, sendo composta por diversos rios, lagos e bacias. A Bacia Amazônica destaca-se pela sua vasta área de drenagem. O rio Amazonas, integrante dessa bacia, é o segundo rio mais longo do mundo. Além disso, a Bacia do Paraná abrange importantes rios, como o Paraná e o Iguaçu, contribuindo para a produção de energia hidrelétrica. A Bacia do São Francisco, conhecida como ‘rio da integração nacional’, desempenha um papel crucial na irrigação e no abastecimento de água em várias regiões.”
Sobre a hidrografia brasileira, analise as afirmativas a seguir.
I. A extensa e complexa rede hidrográfica brasileira coloca o Brasil como um dos países com grande disponibilidade hídrica.
II. A Bacia Amazônica é a menor do país.
III. A Bacia do Rio São Francisco destaca-se na irrigação, abastecimento de água e geração de energia elétrica.
IV. A maior produção de energia hidrelétrica do Brasil está na Bacia Amazônica.
Está correto o que se afirma em
Considere a imagem e os textos sobre o complexo regional amazônico.
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/ geografia/complexo-regional-amazonia.htm. Acesso em: 04 abr. 2024.
Texto I
Os conflitos que ocorrem no processo de ocupação da Amazônia são intrínsecos à sociedade brasileira, mas aí assumem especial violência, generalização e transparência. [...] A generalização dos conflitos evidencia que eles não são um dado circunstancial, mas sim estrutural, essencial ao tipo de desenvolvimento capitalista do país, pois ocorrem tanto em períodos ditatoriais como na “transição à democracia”. A ação desigual do Estado, favorecendo grupos empresariais e se omitindo em relação à violência, não elimina os conflitos; pelo contrário, os agrava. No processo de remanejamento e nova apropriação do espaço, agudiza-se a disputa pela terra. [...] A resistência dos camponeses passa a ser preocupação para o governo, que a partir de 1980 tenta solucionar os conflitos com os militares.
BECKER, Bertha. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990, p. 38. Adaptado.
Texto II
Registremos que a geografia da violência na Amazônia indica sua maior intensidade exatamente na sub-região que pioneiramente foi povoada e onde mais efetivamente se fizeram presentes as ações do novo modelo de desenvolvimento capitalista, ou seja, ali onde maior foi a extensão de estradas construídas, de hidrelétricas e de grandes empresas de exploração mineral, além de maior número de fazendas pecuaristas e de empresas do setor madeireiro. [...] É que a maior acessibilidade às terras dessa sub-região começou a fechar o cerco para que as famílias camponesas pudessem se reproduzir por meio de migrações sucessivas para áreas mais afastadas. [...] Não é de se estranhar, portanto, que a questão fundiária tenha se tornado particularmente uma questão militar, como o demonstra o Grupo Executivo do Araguaia-Tocantins – GETAT.
PORTO-GONÇALVES, Carlos. Amazônia, Amazônias. São Paulo: Contexto, 2001, p. 109. Adaptado.
De acordo com os Textos I e II, a violência
estrutural amazônica ocorre com maior
intensidade na seguinte sub-região:
Segundo dados do Mapbiomas em seu Relatório Anual do desmatamento em 2022 cinco estados brasileiros (PA, AM, MA, MT e BA) responderam por 66% do desmatamento detectado no Brasil no referido período e quando se analisa a região das fronteiras entre Amazonas, Rondônia e Acre, batizada de Amacro, também se estabelece como um dos polos da perda de vegetação nativa no Brasil. A área utilizada pela agropecuária na região saltou 10 vezes nos últimos 38 anos, período 1985 à 2022, chegando a 5,3 milhões de hectares.
GUARALDO, Lucas. Brasil perdeu 96 milhões de hectares desde 1985, aponta Mapbiomas. Disponível em: https://ipam.org.br. Acesso em: 08 fev. 2024 (Adaptado).
A Amazônia sempre esteve presente no processo de ocupação do território brasileiro, gerando os mais diversos conflitos entre os grupos sociais existentes que lutam pela posse, ocupação de suas terras bem como pelas riquezas geradas nessa região do país. Sobre o avanço de determinados grupos utilizando os meios acima elucidados no gráfico e no texto, pode-se inferir: