Questões de Concurso
Comentadas sobre categorias de análise da geografia em geografia
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I. Na visão de Cassetti espaço geográfico pode ser entendido como as relações processuais que explicam a materialidade da paisagem. II. Para Souza, territórios não são relações sociais projetadas no espaço. III. De uma perspectiva clássica, os geógrafos perceberam a paisagem como a expressão materializada das relações do homem com a natureza num espaço circunscrito. Para muitos, o limite da paisagem atrelava-se à possibilidade visual.
Estão CORRETOS:
1. O conhecimento geográfico sempre esteve presente no cotidiano da humanidade. Na pré-história, os homens tinham necessidade de se relacionar com a natureza, se localizar e produzir seu espaço imediato. 2. A expansão humana sobre a superfície terrestre demandou novos conhecimentos para a construção de povoados, cidades e impérios, o desenvolvimento da navegação, os processos de invasão-colonização, entre outros, que necessitavam cada vez mais de um conhecimento sistematizado. 3. Desde as civilizações grega e romana, passando pela Idade Média, os conhecimentos foram sendo sistematizados, porém não ainda como específicos da Geografia. Até o Século XVIII, os conhecimentos encontravam-se dispersos principalmente em estudos militares, históricos, religiosos e filosóficos. 4. Em meados do Século XIX, a Geografia surge como conhecimento escolar e científico, desenvolvendo-se, a partir de então, dentro de contextos políticos e ideológicos que influenciaram sua constituição. 5. Dessa maneira, a Geografia desenvolveu correntes e métodos de análise diferenciados, aliados a uma diversidade de linhas de trabalho dinâmica que se mantém até hoje.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Outra corrente de renovação do pensamento é a da Geografia Humanística e Cultural, assentada na fenomenologia, no existencialismo, no idealismo e na hermenêutica. Esta corrente valoriza a subjetividade, a intuição, os sentimentos. Sendo assim, não separa sujeito do objeto ao entender que a consciência, meio para o conhecimento, só pode ser entendida se dirigida a um objeto; e este, por sua vez, só se define em relação à consciência. Há uma relação intrínseca e dialética entre sujeito e objeto, que são separados analiticamente, mas, na realidade, encontram-se fundidos. Ao utilizar como ferramenta de trabalho a experiência vivida, o espaço se apresenta como sendo aquele da representação simbólica, o espaço vivido associado à experiência, ao cotidiano, ao afetivo e ao imaginário. (SILVA, Vânia Regina Jorge da. Os conceitos geográficos e sua importância na formação do professor parauma didática escolar. In: Revista Digital Simonsen. Rio de Janeiro, n.4, Jun. 2016.)
Analisando o texto, percebemos que o conceito geográfico cuja análise foi destacada na Geografia Humanístíca e Cultural, foi o(a)
O texto acima discute a importância do estudo de uma categoria da Geografia no contexto da abordagem humanística. Trata-se do conceito de
O conceito de território é próprio da geografia neopositivista e, quando aplicado no ensino fundamental, dificulta a compreensão dos processos migratórios brasileiros e o reconhecimento do sujeito e seu lugar no mundo.
(SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2000).
Com base em seus conhecimentos sobre escalas de análise no ensino de Geografia, pode ser considerada correta apenas a afirmativa:
No amplo leque de discussões que animam os debates sobre o ensino da Geografia no Brasil de hoje, uma das concepções teórico-metodológicas em evidência está contida no texto acima. Essa concepção enfatiza especialmente o(a)
A autora define os atributos do conceito de
I – Mata Atlântica não ocupada pelo homem.
II – Fazenda reservada para o turismo.
III – Reserva ambiental em área rural.
“A crise da Geografia clássica coincidiu com uma grande rediscussão do conceito de região. Aos poucos, o estabelecimento de regiões passa a ser uma técnica da geografia e não mais um produto final do trabalho de pesquisa. Ganha então relevo uma abordagem conhecida como análise regional, de inspiração neoclássica, que enfatiza os estudos das chamadas regiões funcionais.”
(Adaptado de: GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. Em: CASTRO, Iná Elias de; et all. (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.)
Para estudar as regiões funcionais, a partir da perspectiva da análise regional, é necessário considerar