Desde que o capitalismo retomou sua expansão pelo mundo, em seguida à Segunda Grande Guerra Mundial,
muitos começaram a reconhecer que o mundo estava se tornando o cenário de um vasto processo de
internacionalização do capital. Algo jamais visto anteriormente em escala semelhante, por sua intensidade e
generalidade. O capital perdia parcialmente sua característica nacional, tais como a inglesa, norte-americana,
alemã, japonesa, francesa ou outra, e adquiria uma conotação internacional. Ao mesmo tempo em que
começavam a predominar os movimentos e as formas de reprodução do capital em escala internacional, este
capital alterava as condições dos movimentos e das formas de reprodução do capital em âmbito nacional.
Aos poucos, as formas singulares e particulares do capital, âmbitos nacional e setorial, subordinaram-se às
formas do capital em geral, conforme seus movimentos e suas formas de reprodução em âmbito
internacional.
IANNI, O. Teorias da Globalização. 9 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
O processo de que trata o texto está intimamente ligado à