Questões de Concurso
Comentadas sobre geografia econômica em geografia
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No início do século XIX, o conjunto de pressupostos históricos de sistematização da geografia já havia ocorrido: a Terra já estava toda reconhecida; a Europa articulava um espaço de relações econômicas mundial; havia informações dos lugares mais variados da superfície terrestre, bem como representações do globo, devido ao uso cada vez maior de mapas.
Antônio Carlos Robert Moraes. Apud: Auro de Jesus Rodrigues. Geografia: introdução à ciência geográfica. São Paulo: Editora Avercamp, 2008 (com adaptações)
O neocolonialismo teve forte influência no desenvolvimento do pensamento geográfico europeu durante o século XIX e o início do século XX. A geografia, enquanto ciência a serviço dos Estados nacionais, foi instrumento de poder europeu sob vastas extensões territoriais na África, na América, na Ásia e na Oceania. A respeito desse assunto, julgue (C ou E) o item que se segue, tendo como referência o texto apresentado.
Os estudos da geografia na França, com uma formação filosófica e social mais humanista, voltavam-se, no período citado, para os
estudos das diferenças entre as várias regiões do país e do mundo, com apontamentos das causas do subdesenvolvimento das colônias
e da riqueza das metrópoles.
II – Na sociedade de consumo, a oferta geralmente excede a procura, os produtos são normalizados e os padrões de consumo estão massificados.
III – Seu surgimento está diretamente ligado ao desenvolvimento industrial.
IV – Na sociedade de consumo as técnicas e estratégias de marketing e a atuação da mídia não são importantes, assumindo papel secundário.
Dois importantes fenômenos têm chamado atenção no setor financeiro nos anos recentes. O primeiro corresponde ao desenvolvimento dos mercados de microfinanças e ao crescente número de operações de microcrédito. O segundo está relacionado ao enorme crescimento verificado no uso dos correspondentes bancários como canal de atendimento dos bancos.
Adaptado de: DINIZ, E. Correspondentes bancários e microcrédito no Brasil: tecnologia bancária e ampliação dos serviços financeiros para a população de baixa renda. Relatório FGV Pesquisa. 2010.
O crescimento das operações de microcrédito e dos correspondentes bancários no Brasil são explicadas, respectivamente, pelo(a):
Adaptado de: GUIDOLIN, S. et al. Indústria calçadista e estratégias de
fortalecimento da competitividade. BNDES Setorial 31, 2010.
Adaptado de: GORINI, A. et al. A indústria calçadista de Franca. BNDES –
Setor de calçados. 2000.
Os textos acima apontam para mudanças no setor industrial
calçadista, no qual o Brasil possui uma posição de destaque,
sendo o terceiro maior produtor mundial. Apresentam também
diferentes aspectos de sua organização espacial.
A principal mudança no sistema de produção do setor calçadista
e os aspectos de sua organização espacial destacados nos textos
são, respectivamente:
A partir da década de 1970, o aprofundamento da globalização reestrutura o espaço econômico mundial, dando a ele uma feição de arquipélago cujos centros produtivos mais competitivos são interconectados por redes logísticas multiescalares. Nesse processo, as atividades portuárias são submetidas à adoção de novos padrões de organização e localização. A sincronização da produção, do transporte e da distribuição insere os portos em arquiteturas logísticas organizadas segundo princípios de flexibilidade operacional e de minimização das rugosidades espaciais e funcionais.
Adaptado de: MONIÉ, F. e VASCONCELOS, F. “Evolução das relações entre cidades e portos: entre lógicas homogeneizantes e dinâmicas de diferenciação”, Confins [Online], n. 15, 2012
Entre as mudanças observadas nos padrões de organização e
localização das atividades portuárias nas últimas décadas, com
reflexos no território brasileiro, destaca-se uma tendência à:
A Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), institucionalizada em 2007, no âmbito do Ministério da Integração nacional, estabeleceu como seus objetivos primordiais a reversão da trajetória das desigualdades regionais no país e a exploração dos potenciais endógenos da base regional brasileira. Para analisar os padrões de desigualdade regional no território brasileiro, foi elaborado um diagnóstico que combinou diversas variáveis, com destaque para o rendimento médio domiciliar, indicador da condição socioeconômica da população, e para a média geométrica do crescimento do PIB per capita, indicador de dinamismo econômico. Os dados foram agregados por microrregiões e, no caso da região Norte, em virtude da grande extensão territorial das unidades político-administrativas, por municípios.
Os cartogramas abaixo indicam as áreas mais dinâmicas do país na década de 1990 e que apresentavam alto e médio rendimento domiciliar por habitante.
Leia o texto a seguir.
A última reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) não chegou a consenso algum entre os países membros, mas estabeleceu uma nova relação entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento − até então passivos às regras estabelecidas pelas grandes potências. Liderado pelo Brasil, Índia e China, o chamado G20+, grupo de países emergentes e em desenvolvimento, foi criado durante a reunião de Cancún, no México, em 2003, como um basta à tímida participação que esses países vinham tendo nas negociações comerciais internacionais.
(http://www.comciencia.br)
Um dos principais motivos que levou à formação do G20 foi