Questões de Concurso
Comentadas sobre história da geografia em geografia
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BALISKI. Encaminhamentos metodológicos para o ensino de geografia. Curitiba, 2016 (com adaptações).
Existem três passos a serem seguidos em aulas no que se refere ao encaminhamento de atividades de leitura de paisagens pela fotografia. Entre esses passos, o que consiste em procurar explicações para os diversos elementos observados, tanto de forma isolada como em conjunto, relacionando-os com os conhecimentos geográficos anteriores, é a
CLAVAL. Epistemologia da Geografia. EDUFSC, 2014 (com adaptações).
A categoria de análise da geografia que embasa o enfoque metodológico descrito no texto precedente é
OLIVEIRA. Para onde vai o ensino de Geografia? São Paulo, 1998 (com adaptações).
A concepção do pensamento geográfico que apresenta as características descritas no texto é a
O Espaço é um conceito-chave que expressa a evolução do pensamento geográfico. A respeito de sua construção ao longo das correntes de pensamento, é correto o que se afirma em:
I – na corrente da Geografia Tradicional, juntamente com os conceitos de paisagem e região, a abordagem espacial foi privilegiada para o estabelecimento do objeto da Geografia, bem como de sua identidade;
II – calçada no raciocínio hipotético-dedutivo e em modelos matemáticos, a Geografia teorético-quantitativa consagrou, pela primeira vez, o espaço como conceito-chave da disciplina. A planície isotrópica é uma construção teórica derivada de um paradigma racionalista e hipotético-dedutivo que resume uma das formas a qual espaço é considerado;
III – a adoção do materialismo histórico e dialético como paradigma teórico-metodológico na Geografia Crítica denota a concepção de espaço concebido como lócus da reprodução das relações sociais de produção.
Assinale a alternativa correspondente.
O ensino da geografia que trabalhe com conteúdos estáticos, utilizando operações mnemônicas, e que tenha o professor como detentor e transmissor de conhecimentos não é mais admitido, embora ainda seja uma prática relativamente frequente no meio escolar brasileiro.
As diversas correntes da chamada geografia crítica, embora díspares em vários aspectos, convergiam na oposição à realidade social injusta e desigual. Desse modo, a geografia, segundo Yves Lacoste, tornou-se uma prática social em relação à superfície terrestre.
Elisée Reclus e Piotr Kropotkin notabilizaram-se ao propor uma geografia libertária e anarquista, que se colocava contra as estruturas de poder, sendo marginalizados em sua época por não enaltecerem o Estado nacional.
No século XIX, na Prússia, Alexander von Humboldt e Karl Ritter foram os responsáveis pelos primeiros processos de sistematização da geografia, enquanto Friedrich Ratzel tornou-se o principal expoente da institucionalização da ciência na França, criando o que se denominaria possibilismo geográfico.
Na geografia do Ensino Fundamental, em razão da ainda reduzida maturidade intelectual e emocional do aluno, não deve ser estimulado o uso do conhecimento geográfico para exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
Para a geografia do Ensino Fundamental, a Base Nacional Comum Curricular considera como uma questão de menor importância a apropriação, pelo aluno, dos conceitos geográficos, focando quase exclusivamente no desenvolvimento do senso crítico sobre a realidade que cerca esse aluno.
Uma das finalidades da geografia escolar é superar as dicotomias epistemológicas entre as áreas física e humana da ciência geográfica, propiciando ao aluno a compreensão das diferentes conexões entre os elementos do meio geográfico.
Lugar é um conceito geográfico de importância apenas relativa, que o professor de geografia pode desconsiderar em sua práxis docente, na medida em que é desconectado das experiências e aspirações dos alunos.