Questões de Concurso
Comentadas sobre indústria brasileira em geografia
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As atividades industriais, tipicamente, resultam na deposição de elevados níveis de chumbo, cádmio, mercúrio e zinco em rios e lagos, vindo a atingir os organismos aquáticos. Assim, estudos ligados à qualidade dos ambientes aquáticos devem levar em conta não apenas a qualidade da água, mas igualmente a vegetação, os organismos aquáticos, os sedimentos suspensos e de fundo.
Os metais tendem a se acumular em plantas e animais aquáticos, criando uma condição de toxicidade.
Esse fenômeno, conhecido como bioacumulação, pode ser agravado por meio das relações tróficas em um ecossistema aquático quando ocorre a biomagnificação, processo em que a concentração de contaminantes nos tecidos aumenta à medida que se avança nos níveis tróficos da cadeia alimentar, o que faz com que as concentrações de metais nos seres vivos se tornem altamente tóxicas.
Internet: <http://www.smarh.eng.ufmg.br> (com adaptações).
Na cadeia alimentar aquática de um ecossistema contaminado por metais pesados,
No decorrer do século XX, o aparelhamento dos portos, a construção de estradas de ferro e as novas formas de participação do país na fase industrial fizeram do Sudeste a região com maior concentração de capital, de modo independente de uma nova regionalização agrária ou urbana brasileira.
A estrutura regional que caracterizava o Brasil nos anos 1960, resultante da industrialização, era constituída por três grandes unidades: a área core e sua periferia integrada, as periferias deprimidas e a fronteira de recursos. A diferenciação interna da região Centro-Sul em área core e periferia indicava a tendência de especialização regional no quadro de uma sociedade industrial.
Adaptado de: BECKER, B. e EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na economia-mundo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.
Considerando a área core e sua periferia integrada no final da
década de 1960, observa-se que:
O gráfico 1 apresenta a dispersão geográfica das multinacionais brasileiras no mundo. O gráfico 2 apresenta a década da primeira internacionalização das empresas brasileiras.
Entre os fatores que explicam a dinâmica de internacionalização
das empresas brasileiras nas últimas décadas, está:
Observe a figura a seguir:
Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Santos estão contidas dentro de um raio inferior a 100 km, tomada a cidade de São Paulo como centro. Considerada a qualidade da malha viária, é possível aceitar a viabilidade de comutação diária de pessoas entre cada uma dessas cidades e a cidade primaz, entre alguns de seus pares, ou entre todos eles após a finalização do Rodoanel. Além do município de São Paulo, os municípios de Campinas e São José dos Campos possuem uma das mais avançadas infraestruturas de ciência e tecnologia do país. Contam, também, com uma importante base industrial. Possuem, portanto, condições favoráveis para o desenvolvimento industrial e do setor de serviços nos segmentos tecnologicamente mais complexos e sofisticados. Nesse sentido, configuram, juntamente com São Paulo, um novo padrão e novas funções no contexto da economia brasileira e internacional.
Adaptado de DINIZ, C. e CAMPOLINA, B. A região metropolitana de São
Paulo: reestruturação, re-espacialização e novas funções. Eure, 33 (98),
2007, p. 27-43.
A figura e o texto acima tratam das mudanças recentes na
dinâmica de integração física e produtiva no entorno da região
metropolitana de São Paulo. O deslocamento de instalações
industriais para o interior do estado de São Paulo, assim como a
intensificação das interações e das trocas econômicas entre as
cidades, podem ser mais bem compreendidas pelo conceito de:
Considerando a repartição espacial dos diferentes tipos de
tecnologia de acesso fixo à internet no Brasil, observa-se que:
A manutenção do parque industrial brasileiro na região Sudeste e a expansão do agronegócio concentraram a maior parte das cidades médias (entre 100 e 500 mil habitantes) na região mais desenvolvida do país, no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
ZIBECH, R. Brasil potência. Entre a integração regional e o novo imperialismo. Rio de Janeiro: Consequência, 2012, p.196. Adaptado.
A presença internacional dessas 885 empresas brasileiras está mais concentrada nas seguintes partes do planeta:
CASTILLO, R. e TREVISAN, L. Racionalidade e controle dos fluxos materiais no território brasileiro: o sistema de monitoramento de veículos por satélite no transporte rodoviário de carga. In: Dias, L. e Silveira, L. (Org.). Redes, sociedades e territórios. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, p.207. Adaptado.
Esse conjunto de fases e escalões referido à logística do território é conceitualmente denominado
(Fonte: Disponível em: <http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia &id=1&busca=1&idnoticia=2861>. Acesso em: 1 de abril de 2015.)
Sobre os motivos do contexto em tela, assinale a alternativa CORRETA:
“O responsável pelo desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção, conhecido como toyotismo ou produção enxuta, foi o engenheiro Taiichi Ohno (1912‐1990). Em 1943, ele entrou na Toyota determinado a introduzir mudanças no sistema produtivo com o objetivo de reduzir desperdícios (aposentou‐se como vice‐presidente da empresa). No final dos anos 1950, começou a implantar uma série de inovações na linha de produção e muitos dos processos produtivos desenvolvidos por ele passaram a ser copiados por outras empresas.”
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil – Espaço geográfico e globalização. São Paulo: Editora Moderna. v. 2.)
Linha de produção do carro híbrido Toyota Prius (possui um motor elétrico e outro a gasolina) na fábrica situada em Toyota City, Japão (foto de 2008).
De acordo com o texto, o Sistema Toyota de Produção promoveu transformação no processo industrial. Assinale a
afirmativa que indica corretamente essa mudança.
No caso do espaço nacional, é INCORRETO afirmar que, nas últimas décadas, os fluxos
“As mudanças de localização de atividades industriais são às vezes precedidas de uma acirrada competição entre Estados e municípios pela instalação de novas fábricas e, mesmo, pela transferência das já existentes. [...]
No período da globalização, a velocidade com que os pedaços do território são valorizados e desvalorizados, determinando mudanças de usos, é temerária. [...]"
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade do século XXI. Rio de Janeiro:
Record, 2001. p: 112. Adaptado.
Nesse contexto, segundo os autores do trecho, constitui exemplo paradigmático da velocidade de valorização e desvalorização temerária, no Brasil, as novas políticas