Questões de Concurso Sobre geografia
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Com cerca de 2 milhões de km², o cerrado abrange áreas de doze estados brasileiros: Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Mato Grosso, Goiás e Tocantins. Imagens de satélite mostram que 57% da área original do cerrado já estão desmatadas. Se a devastação continuar nesse ritmo, até 2030 o bioma pode desaparecer. A biodiversidade do cerrado também está ameaçada.
Lygia Terra et al. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 2010, p. 333 (com adaptações).
O desmatamento mencionado no texto decorre principalmente da
Figura 7A1BBB
predominância da vegetação natural do Maranhão
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predominância da vegetação natural do Maranhão
A territorialidade é uma “abstração” também no sentido ontológico de que, enquanto “imagem” ou símbolo de um território, existe e pode inserir-se eficazmente como uma estratégia político-cultural, mesmo que o território ao qual se refira não esteja concretamente manifestado — como no conhecido exemplo da “Terra Prometida” dos judeus, ou seja, o poder no seu sentido simbólico também precisa ser devidamente considerado em nossas concepções de território.
Rogério Haesbaert. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Internet: <www.ufrgs.br> (com adaptações).
Para o autor do texto precedente,
Texto 7A1AAA
Vidal de La Blache definiu o objeto da geografia como a relação do homem-natureza, na perspectiva da paisagem. Colocou o homem como um ser ativo, que sofre a influência do meio, mas que atua sobre ele, transformando-o. Observou que as necessidades humanas são condicionadas pela natureza, e que o homem busca as soluções para satisfazer tais necessidades nos materiais e nas condições oferecidas pelo meio.
Antonio Carlos Robert Moraes. Geografia: pequena história crítica. 20.ª ed. São Paulo: Annablume, 2005, p. 81 (com adaptações).
O texto abaixo aborda os impactos da longa seca na economia.
Seca, a velha inimiga
“No Agreste de Pernambuco, Toritama ganhou espaço nas últimas duas décadas ao se consolidar como um dos principais polos de produção de jeans no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Aseca mudou a paisagem: no lugar de ônibus com turistas em busca de peças, hoje se veem caminhões-pipa a abastecer a população e as confecções, que precisam do insumo para a lavagem desse tecido. Mais de 20 lavanderias fecharam as portas nos últimos dois anos, a produção caiu 60% e os custos aumentaram. Mas a indústria da seca prosperou. Alguns empresários investiram na compra de caminhões-pipa e na logística de distribuição de água. A esperança é de que uma barragem, construída em caráter emergencial pelo governo, possa melhorar a situação. “Se tivermos água a cada 15 dias, que era o normal, poderemos nos organizar”, afirma Edilson Tavares, prefeito da cidade. Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios aponta que, entre 2013 e 2015, a estiagem causou um prejuízo de 103,5 bilhões de reais na região, cifra que tende a crescer, pois a seca continua. Nos próximos meses, principalmente a partir de novembro, quando se inicia o período das chuvas, a atenção estará em São Pedro. Chuvas acima da média serão fundamentais para a região começar a regularizar seus reservatórios. No curto prazo, campanhas de racionalização estão em vigor em várias capitais, enquanto no interior dos estados o drama é mais intenso. O sinal amarelo está aceso. Para João Suassuna, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, a crise é resultado da falta de chuvas combinada à de planejamento, gestão e a influências políticas.”
(https://www.cartacapital.com.br/especiais/nordeste/seca-a-velha-inimiga/ acesso em 15 de outubro de 2017).
De acordo com o texto, pode-se observar o drama da crise hídrica. Analise as afirmações a seguir e marque a alternativa CORRETA.
O texto abaixo aborda o fenômeno da desertificação no Nordeste brasileiro.
“Adesertificação é um processo cumulativo de degradação ambiental, que afeta as condições econômicas e sociais de uma região ou país, que ao mesmo tempo em que reduz continuamente a superfície das terras agricultáveis, faz com que a população desses locais ocupe novos territórios, em busca da sobrevivência”, explica o professor da Universidade Federal de Alagoas(UFAL) e coordenador do Laboratório de Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), Humberto Barbosa. (...) “A Paraíba é o estado brasileiro mais afetado, proporcionalmente, pela desertificação - processo de degradação ambiental que torna as terras inférteis e improdutivas - segundo dados do Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Ela é uma consequência das ações humanas e não pode ser revertida - nem com chuva -, apenas desacelerada”.
(http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2017/04/desertificacao-ameaca-94-das-terras-na-paraiba-e-e-irreversivel-diz-insa.html acesso em 15/10/2017).
Dada a crescente desertificação no Nordeste brasileiro, várias medidas são propostas para desacelerar seu avanço. Considerando as características do fenômeno, assinale apenas a alternativa que apresenta as medidas adequadas atenuar o problema.
A balança comercial pode ser definida, de forma simples, como a relação entre as exportações e as importações, configurando situações de superátiv ou mesmo déficit.
Com base na tabela, deduz-se que
A seguir estão descritas paisagens brasileiras cuja a caracterização é feita pela correlação de clima, vegetação e aproveitamento econômico.
Uma não está corretamente caracterizada, identifique-a:
Analisando a história econômica da região Centro-Oeste, poderiamos encontrar as seguintes fases:
I. 1600 a 1700: avanço de bandeirantes e disputa dos territórios junto aos espanhóis; construção de fortificações.
II. 1700 a 1750: breve período de exploração do ouro, atraindo populações de garimpeiros e escravos.
III. 1750 a 1940: com o fim do garimpo, a criação de gado torna-se a atividade preponderante e a principal responsável pela ocupação do território.
IV. 1940 a 1960: tentativa do governo federal de estabelecer colônias agrícolas com o intuito de efetivar a ocupação da região.
V. 1960 a 1980: com a inauguração de Brasília, o Centro-Oeste passa a ser procurado para o avanço das frentes agrícolas pioneiras, com destaque para o plantio de soja.
VI. a partir de 1980: crescimento econômico acelerado, apoiado no binômio indústria de bens de consumo duráveis/atividades minerais.
Estão corretas:
O termo Aquífero Guarani (Rocha, 1997) é a denominação dada ao sistema hidroestratigráfico mesozoico, constituído por depósitos de origem fluviolacustre eólico do Triássico (Formações Piramboia e Rosário do Sul, no Brasil; Buena Vista, no Uruguai) e por depósitos de origem eólica do Jurássico (Formações Botucatu, no Brasil; Misiones, no Paraguai; e Tacuerembó, no Uruguai e na Argentina).
Analise as seguintes afirmações a respeito dessa importante reserva de água subterrânea:
I. Apesar de seu tamanho gigantesco, as reservas desse aquífero, no território brasileiro, são muito pequenas: na ordem de 1.800 Km2 .
II. As águas desse aquífero são de boa qualidade, o que favorece seu uso doméstico, industrial e para irrigação.
III. Dada a sua importância, o uso de suas águas é restrito e fortemente controlado pelos órgãos competentes, principalmente no Brasil e no Uruguai.
Está correto o que se afirma apenas em