Questões de Concurso
Comentadas sobre urbanização em geografia
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A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais, originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de muitos movimentos sociais com foco no espaço.
R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).
Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.
A segregação residencial resulta na minimização dos
movimentos sociais, por afastar a população pobre das áreas
centrais urbanas, e na maximização das representações das
diferentes áreas sociais.
A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais, originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de muitos movimentos sociais com foco no espaço.
R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).
Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.
A segregação residencial é um processo espacial que se
manifesta por meio de áreas sociais relativamente homogêneas
internamente e heterogêneas em relação umas às outras.
A segregação residencial é um dos mais expressivos processos espaciais que geram a fragmentação do espaço urbano. As áreas sociais são a sua manifestação espacial, a forma resultante do processo. Forma e processo levam a ver a cidade como um “mosaico social”. A partir da segregação das áreas sociais, originam-se inúmeras atividades econômicas espacialmente diferenciadas, como centros comerciais e áreas industriais. O inverso também é verdadeiro: a partir da concentração de indústrias na cidade, podem se formar bairros operários. A segregação residencial e as áreas sociais, por outro lado, estão na base de muitos movimentos sociais com foco no espaço.
R. L. Corrêa. Segregação residencial: classes sociais e espaço urbano. In: A cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2013, p. 40-60 (com adaptações).
Com relação ao tema tratado no fragmento de texto acima, julgue (C ou E) o item que se segue.
A segregação residencial tanto nas grandes quanto nas
médias e pequenas cidades pode ser considerada como
autossegregação, segregação imposta e segregação induzida.
O planejamento das cidades no Brasil é atribuição da gestão municipal que utiliza vários instrumentos legais. Sobre o assunto, analise as afirmativas.
I - O Plano Diretor é o instrumento básico da política municipal de desenvolvimento e expansão urbana, que tem como objetivo ordenar o desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
II - O Zoneamento Urbano usualmente é definido em duas escalas: a primeira, denominada macrozoneamento, consiste na delimitação das zonas urbana, de expansão urbana, rural e macrozonas especiais (geralmente de proteção ambiental) do município; a segunda, o zoneamento propriamente dito, irá estabelecer as normas de uso e ocupação para a cidade.
III - O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) é um instrumento para identificação, avaliação e análise de impactos ocorridos no meio urbano, proporcionando ao poder público a possibilidade de analisar o empreendimento em questão, discutir seu licenciamento e as medidas mitigadoras e compensatórias a serem aplicadas.
IV - O Estatuto da Cidade, lei que regulamenta a política de zoneamento, é responsável pelo cumprimento da função das propriedades distritais e normatiza as formas de uso e ocupação do solo via ampliação das possibilidades de regularização das posses.
Está correto o que se afirma em
Uma reintegração de posse em um conjunto de quatro prédios da empresa de telefonia Oi, no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, começou com o confronto entre Policiais Militares (PM) e moradores na manhã dessa sexta-feira (11). Os 1.650 PM que participaram da ação cercaram o terreno que tem 50 mil metros quadrados e que não estavam ocupados pela empresa, e, por volta das 6 h, entraram para iniciar a desocupação acompanhados por uma retroescavadeira para derrubar os barracos, que haviam sido erguidos. Parte das famílias, que ocupavam a área, saiu pacificamente, mas outros resistiram e colocaram fogo em partes dos prédios invadidos.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/04/1439097-pm-cumprereintegracao-de-posse-de-predio-no-rj.shtml. Acesso em 11/04/2014.)
O processo de produção da cidade desemboca na produção da cidade enquanto mercadoria, como extensão do mundo da mercadoria, nesta condição o acesso à terra urbana, imerso no universo da troca, está subjugado ao mercado.
(CARLOS, A. F. A. Urbanização, Crise Urbana e Cidade no Século XXI. In: SILVA, J. B. da (Org.). Panorama da Geografia Brasileira II. São Paulo: Annablume, 2006.)
Assinale a afirmativa que explica a situação exposta nos textos.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. O Brasil - Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.207.
Na concepção dos autores acima, os dados apresentados são indicativos de uma tendência na estrutura territorial brasileira denominada
Em relação aos fluxos eletrônicos registrados no mapa acima, a região metropolitana de São Paulo se impôs como o principal nó da rede, seguida pela região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com os níveis de hierarquia dos nós dessa rede, duas das cidades que ocupam o quarto nível são
A segregação socioespacial e sua forma mais avançada e complexa de expressão, a fragmentação socioespacial, são, contraditoriamente, os processos que negam e redefinem a centralidade. Transformam-na em centralidade segmentada social e funcionalmente, dispersa no território e difusa na representação que elaboramos sobre a própria cidade e sobre a rede urbana, visto que a centralidade pode ser compreendida e apreendida em múltiplas escalas.
SPOSITO, M. A produção do espaço urbano, escalas, diferenças e desigualdades socioespaciais. In: Carlos, A. et al. (Org.). A produção do espaço urbano. São Paulo: Contexto, 2011, p.138.
TEXTO II
Do ponto de vista da reprodução do capital, a metrópole transforma-se na “cidade dos negócios", o centro da rede de lugares que se estrutura no nível mundial com mudanças constantes nas formas. A silhueta dos galpões industriais dá lugar a novos usos, substituídos por altos edifícios de vidro, centros de negócios, shopping centers, ou mesmo igrejas evangélicas, como produto da migração do capital para outras atividades – turismo, lazer, cultura, informática etc., reforçando a centralização econômica, financeira e política de uma metrópole como São Paulo.
CARLOS, A. O espaço urbano. Novos escritos sobre a cidade.São Paulo: Contexto, 2004, p.70. Adaptado.
A análise comparativa dos Textos I e II conduz à seguinte conclusão:
I. O sistema capitalista de produção organiza o espaço independente das ocupações históricas, construindo e destruindo segundo a lógica de acumulação.
II. Embora os lugares se modifiquem qualiquantitativamente ao longo da história, as raízes do povoamento influenciam o que vem em seguida.
III. As tendências de concentração populacional se repetem historicamente, independente da tentativa de fixar grupos sociais em áreas do interior, como mostra o exemplo brasileiro.
IV. O modelo de (re)produção espacial está intimamente ligado e dependente da disponibilidade e organização da infraestrutura de transporte, que facilita a circulação de pessoas e mercadorias.
Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:
Sobre a metropolização e os dilemas de gestão destes espaços, é CORRETO afirmar:
“O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos fabricados, objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina.”
A partir de outubro de 2001, com a aprovação da Lei nº 10.257, que ficou conhecida como Estatuto da Cidade, houve regulamentação dos artigos de política urbana da Constituição de 1988. O estatuto fornece as principais diretrizes a serem aplicadas nos municípios. Todos os municípios que apresentam as características relacionadas a seguir são obrigados a elaborar o estatuto. Analise‐as.
I. Abriga mais de 50 mil habitantes.
II. Integra regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.
III. Insere‐se na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental.
IV. Localiza em áreas de especial interesse turístico.
Estão corretas as alternativas
NÃO se inclui/incluem nesses parâmetros metodológicos
Com relação a essas diferenças, é INCORRETO afirmar que,
[...] é o principal efeito da mobilidade do espaço na modernidade. E um meio de reorganização radical do arranjo do espaço herdado. De certo modo, a modernidade espacial se consolida com ele e por meio dele, em sua generalização pelo planeta. [...]
Ele vai assim avançando na escala do planeta, estimulando o intercâmbio de produtos, integrando as culturas e mudando os hábitos de consumo. [...]
MOREIRA, R. Pensar e ser em Geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia
do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2007. p: 94-95. Adaptado.
Esse trecho se refere ao processo de
NÃO se inclui nessas transformações
“[...] Desde a revolução urbana brasileira, consecutiva à revolução demográfica dos anos 50, tivemos, primeiro, uma _______, com o aumento do número – e da respectiva população – dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, e em seguida uma _______, com a multiplicação de cidades de tamanho intermediário, para alcançarmos, depois, o estágio da _______, com o aumento considerável do número de _______ e de _______ (essas em torno de meio milhão de habitantes) [...]."
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade do século XXI.
Rio de Janeiro: Record, 2001. p: 202. Adaptado.
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, terminologia empregada nos estudos geográficos que tornam esse trecho verdadeiro.