Questões de Geologia - Geologia Geral para Concurso
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A difusão de Ni em um monocristal do grupo olivina não é igual em todas as direções do cristal.
Com relação às propriedades físicas do berilo e às características gemológicas desse grupo de cristais, julgue o item a seguir.
Esmeralda é uma variedade de berilo que apresenta cor verde devido à presença de traços do elemento cromo na sua estrutura.
Com relação às propriedades físicas do berilo e às características gemológicas desse grupo de cristais, julgue o item a seguir.
A variedade azul do berilo é conhecida como morganita.
Sua cor característica se deve à presença de Mn na estrutura do
mineral, embora Cs e Rb possam fazer parte da sua estrutura
como impurezas.
Berilos são nesossilicatos que se desenvolvem comumente como cristais colunares prismáticos, cujos tetraedros de silício se arranjam em estruturas hexagonais anelares centradas em seu eixo de simetria 6n.
O azimute desse ângulo é de
A Figura abaixo mostra que a eustasia, o aumento relativo do nível do mar e a profundidade do mar são funções do referencial ao qual estão associados, nesse caso, ao centro da Terra.
Com base na análise dessa Figura, verifica-se que
O mapa de fácies sedimentares abaixo ilustra o ambiente deposicional atual da plataforma continental central do Estado da Bahia. Os constituintes sedimentares mostram padrões bem distintos de sedimentação, podendo haver uma previsibilidade de sua ocorrência.
FREIRE, A.F.M.; DOMINGUEZ, J.M.L. A sequência holocênica da plataforma continental central do Estado da Bahia. Boletim de Geociências da Petrobras, v. 14 (2). 2006. p. 262. Adaptado.
Com base nesse mapa, verifica-se que
Sabe-se que o comportamento geoquímico do Rb, que permanece na fase líquida, quando da fusão parcial do manto, tem consequências na razão dos isótopos de Sr (87Sr/86Sr) em diferentes camadas terrestres, como no manto, na crosta continental e, mesmo, nos meteoritos e na água do mar.
Considerando esse comportamento, identifica-se que a razão 87Sr/86Sr aumenta, nessas camadas, na seguinte ordem:
A imagem sísmica “TecVA” interpretada abaixo, migrada em tempo, realça a trama de soleiras e diques de diabásio, presentes na seção sedimentar da Bacia do Parnaíba.
SANTOS, S.F.; et al. Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos. Boletim de Geociências da Petrobras, v. 22 (2), 2014. p. 261.
Com base nessa imagem, verifica-se que na Bacia do Parnaíba
A seção sísmica interpretada abaixo, migrada em tempo, exemplifica o arcabouço estratigráfico da porção norte da Bacia de Santos. Os horizontes H0 a H9 representam limites de sequências.
Chang, H.K.; at al. Sistemas petrolíferos e modelos de acumulação de hidrocarbonetos na Bacia de Santos. Revista Brasileira de Geociências, v. 38 (2 – suplemento), 2008. p. 34. Adaptado.
Com base nessa seção, verifica-se que
Os mapas abaixo mostram em (I), a configuração geológica do Pré-Sal das bacias das margens do Brasil e da África, além
do lineamento vulcânico composto pela Elevação do Rio Grande e pela Cadeia Walvis. Em (II), uma restauração, mostrando
as principais bacias SAG com as espessuras de sal durante o Eocretáceo e o Neocretáceo. Mostra, também, o limite
entre as crostas continental e oceânica (COB) durante aquele tempo.
CERALDI, T.S.; Green, D. Evolution of the South Atlantic lacustrine deposits in response to Early Cretaceus rifiting, subsidence and lake hydrology. In: CERALDI, T.S.; et al. Petroleum Geoscience of the West Africa Margin. Geological Society, Special Publication 438, p. 2. 2016. Adaptado.
Com base nos mapas, verifica-se que
Os ambientes sedimentares que melhor identificam essa sequência deposicional na Bacia do Recôncavo são:
A imagem abaixo foi obtida através de um microscópio eletrônico de varredura e mostra a presença de Opala-CT preenchendo espaços porosos em sedimentos do Eoceno, aflorantes nas porções distais da Bacia do Espírito Santo, elevados ao fundo do mar devido à tectônica salífera.
FREIRE, A.F.M.; et al. A Giant oil seep at a salt-induced escarpment of the São Paulo Plateau, Espírito Santo Basin, off Brazil: Host rock characteristics and geochemistry. Deep-Sea Research II, v.146, 2017. p. 51.
A presença desses cristais de Opala-CT no espaço poroso sugere que houve
A sequência deposicional mais nova da Bacia da Foz do Amazonas está relacionada com a Orogenia Andina, sendo caracterizada por um enorme cone submarino, denominado Cone do Amazonas. A seção sísmica interpretada abaixo mostra seis sequências sismoestratigráficas, sendo as sequências Sin-Cone I e II representativas do Cone do Amazonas.
CARVALHO, G.C.R.; at al. O Cone do Amazonas, Bacia da Foz do Amazonas - uma nova discussão. Revista da Escola de Minas, Ouro Preto, v. 64(4), 2011. p. 430. Adaptado.
Nessas duas sequências, é possível observar a presença de um domínio distensional (1), um transicional (2), e um domínio compressional nas porções mais distais (3).
Essa configuração tectono-deposicional está relacionada
aos seguintes eventos:
O mapa abaixo mostra que é possível haver progradações e retrogradações sedimentares em uma mesma região.
CATUNEANU, O. Principles of Sequence Stratigraphy. Elsevier, 1st Ed. 2006. p. 20. Adaptado.
Isto é possível, uma vez que:
A Figura abaixo ilustra um arenito quartzoso com bioclastos tabulares, orientados em função do acamamento. Os eixos indicam as direções horizontal e vertical, e a seta, o sentido do fluxo em um reservatório de óleo.
SELLEY, R.C. Elements of Petroleum Geology. Academic Press, 2 ed, 1998. p. 260. Adaptado.
A melhor relação entre as direções de permeabilidade horizontal (Kx e Ky) e vertical (Kz) é
A Figura da seção geológica esquemática abaixo ilustra os elementos essenciais de um sistema petrolífero.
Com base na Figura, os elementos de um sistema petrolífero correspondem, respectivamente, a
A Figura da seção geológica abaixo ilustra uma série de armadilhas (trapas) relacionadas à tectônica salífera.
SELLEY, R.C. Elements of Petroleum Geology. Academic Press, 2nd ed, 1998. p. 330. Adaptado.
Com base na Figura, as armadilhas destacadas correspondem, respectivamente, a:
As Camadas Batateiras são um importante marco estratigráfico na bacia do Araripe, devido à sua grande extensão lateral e à sua pequena espessura (<10m). Essas camadas representam a implantação do primeiro sistema lacustre na bacia e, devido às condições anóxicas da época, houve uma grande preservação de matéria orgânica, representada por camadas escuras, intercaladas com níveis carbonáticos, observados nas camadas claras na Figura abaixo.
ASSINE, M.L. Bacia do Araripe. In: MILANI, E.J.; et al. Bacias Sedimentares Brasileiras – Cartas Estratigráficas. Boletim de Geociências da Petrobras, v.15(2), 2007. p. 377.
Considerando-se essas características, correlacionam-se as Camadas Batateiras, na Bacia do Araripe, com estratos das
Formações
A seção esquemática abaixo ilustra um ambiente litorâneo, composto por sucessivas ilhas-barreira, formadas durante um rebaixamento relativo do nível do mar. Essas barreiras possibilitaram a deposição de sedimentos lacustres, isolados da influência marinha.
Com base no conhecimento de assembleias de microfósseis, os organismos que serão esperados nas camadas I, II e III, são, respectivamente,
SCOTT, D.B.; et al. Monitoring coastal environmente using Foraminifera and Thecamoebian indicators. Cambridge University Press. 2004. p. 41. Adaptado.