Questões de Atualidades - Movimentos Sociais, Discriminação e Desigualdade: raça, classe e gênero para Concurso

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Q1008347 Atualidades
Em Meados de 2013, diante do evento esportivo mundial denominado “Copa das Confederações”, realizado no “País do Futebol”, eclodiram inumeráveis manifestações populares. Pessoas de diversas localidades ocuparam as ruas das cidades. Esses eventos ficaram conhecidos por “Jornadas de Junho”. [...] As Jornadas de Junho no Brasil podem ser vistas como um desdobramento de um sentimento maior, em nível mundial, que teve seus prelúdios em 2011, com a eclosão simultânea e contagiosa de movimentos sociais e manifestações de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua. [...] As Jornadas de Junho foram plurais, assim como múltiplos foram os atores em cena. Não foram movimentos hegemônicos. Nem mesmo quando se observam ações ocorridas na mesma cidade e no mesmo momento de concretização. Historicamente, o povo brasileiro foi sistematicamente alvo de tentativa de exclusão da ação na vida republicana, seja pelo uso da força seja por uma cultura política assistencialista e da dádiva. A historicidade das relações de poder no Brasil seriam a expressão exemplar do ressentimento social. Por outro lado, constrói-se um modelo de democracia que não é capaz de construir os espaços da escuta e da fala. Colônia, Império e República, em cada tempo histórico, o Brasil construiu seus ressentidos. Alimentou-os. [...] Mais do que “reivindicar a voz daqueles que são obrigados a sofrer calados”, é necessário construir uma via de emancipação e autonomia política. (Texto adaptado de COTTA, Francis Albert. Vozes das Ruas: Ressentimentos Sociais e Manifestações Populares em Junho de 2013. Belo Horizonte: Edições Superiores, 2017, p. 23-30 e 161- 163). 
O autor compara as Jornadas de Junho com outros movimentos que eclodiram no planeta a partir de 2008, com modus operandi semelhantes. Tais movimentos:
Alternativas
Q1008346 Atualidades

A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.


A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo, 2014, p. 79)

A partir da discussão de construção social no contexto brasileiro, só se pode afirmar corretamente:
Alternativas
Q1008345 Atualidades

A mulher é o sujeito do feminismo, mas a categoria “mulher” foi construída em meio a relações marcadas pelo patriarcado e pela dominação masculina [...] Em suma, um ideal convencional de feminilidade permanece atuante, mesmo entre autoras e autores capazes de compreender o trabalho social de conformação das mulheres aos papéis tradicionais a elas atribuídos.


A solução encontrada para o problema passou pela distinção entre sexo e gênero, que se tornou central para o feminismo, com o primeiro termo se referindo ao fenômeno biológico e o segundo, à construção social. O par sexo/gênero codifica o “não se nasce mulher, torna-se mulher” de Simone de Beauvoir: o que aceitamos como “a feminilidade” não é a expressão de uma natureza, mas o resultado do trabalho de pressões, constrangimentos e expectativas sociais. (MIGUEL, Luis Felipe. A Identidade e a Diferença. In.: MIGUEL, Luís Felipe; BIROLI, Flávia. Feminismo e Política. São Paulo: BoiTempo, 2014, p. 79)

O texto de Miguel trata da discussão teórica da identidade e da diferença entre o feminino e a mulher e aponta a construção do conceito de gênero como:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Professor - História |
Q1008252 Atualidades
No que diz respeito à História das mulheres, assinale a alternativa que está em desconformidade:
Alternativas
Q1007671 Atualidades
“Templos são invadidos e profanados. Em outros casos, há agressões verbais, destruição de imagens sacras e até ataques incendiários ou tentativas de homicídio. O cenário preocupa adeptos de diversas religiões e, em pelo menos oito Estados, o Ministério Público investiga ocorrências recentes de intolerância. Entre janeiro de 2015 e o primeiro semestre deste ano, o Brasil registrou uma denúncia a cada 15 horas, mostram dados do Ministério dos Direitos Humanos (MDH).” Felipe Resk, José Maria Tomazela e Jonathas Cotrim, O Estado de São Paulo, 12 Novembro 2017 | 03h00.


Sobre o tema da intolerância religiosa marque a alternativa correta:

Alternativas
Respostas
211: A
212: D
213: E
214: D
215: E