Alexei Navalny estava cumprindo pena de prisão
de dezenove anos em uma prisão no Ártico. Segundo o
serviço penitenciário, ele passou mal e morreu logo depois,
em 16 de fevereiro de 2024. Navalny é o último opositor
ferrenho do governo a perder a vida precocemente.
Outros casos aconteceram, como o de Berezovsky que
chegou a ser investigado no Brasil por possíveis vínculos
com a empresa MSI, que firmou em 2004 uma parceria
com o time de futebol Corinthians. Ele morreu em 2013,
encontrado em um banheiro com uma corda em volta do
pescoço. Porém, uma investigação não chegou a conclusões
sobre a causa da morte. Outro caso, o de Prigozhin, ganhou
destaque pelo papel que seu grupo mercenário vinha
desempenhando em recente guerra. Embora lutasse em
favor de seu país, Prigozhin criticava abertamente chefes
militares compatriotas pelas estratégias adotadas no
citado conflito. Em 27 de fevereiro de 2015, Nemtsov foi
baleado quatro vezes ao cruzar uma ponte, horas depois de
apelar por apoio para uma marcha contra a invasão inicial
de seu país contra um país europeu, ocorrida em 2014.
Em tempo, Antov havia divulgado críticas a uma recente
guerra no WhatsApp, mas apagou a mensagem e disse
que outra pessoa a havia escrito. Dias antes de sua morte,
um amigo de Antov, Vladimir Budanov, também morreu
no mesmo hotel. Por fim, um ex‑agente da inteligência
morreu três semanas depois de beber uma xícara de chá
em 2006 em um hotel de Londres. Litvinenko era crítico
do governo e havia acusado, entre outras coisas, de o
líder governamental explodir um prédio e ordenar a morte
de adversários.
Internet: <www.bbc.com> (com adaptações).
O texto acima refere‑se a acontecimentos ligados à figura política do