Questões de Concurso Comentadas sobre conhecimentos gerais
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Os eleitores brasileiros voltam às urnas daqui a dois anos, em 2026. No próximo pleito, serão escolhidos:
“[...] a falta de escolas e o crescimento populacional, em especial nas camadas menos abastadas da sociedade, fizessem surgir a necessidade de espaços em que pudessem ser alocados os menores pobres e desvalidos. Era de se esperar que a elite não quisesse dividir o espaço com transeuntes considerados vadios pelas calçadas de suas casas. A existência desse público social considerado desinteressante fez nascer a necessidade de ‘aprisionar’ em internatos as crianças consideradas ‘delinquentes’, órfãos, desvalidos, pobres” (Francisco, 2024, p. 220).
O trecho acima fala sobre os espaços de primeiras letras e adestramento dos corpos na cidade do Natal, na segunda metade do século XIX, que se apropriou do Código Criminal da época para definir a criança desvalida como
“[...] o fascínio exercido pela novela Vale Tudo (1988), por exemplo, estava relacionado com o julgamento de condutas desprovidas de ética, que de alguma forma, remetiam a comportamentos considerados típicos em um Brasil decepcionado com a nova República” (Hamburger, 1998, p. 458).
As telenovelas ganharam espaço na casa dos brasileiros em consonância com outros processos de mudança do país, a exemplo da migração do campo para a cidade, da industrialização, da medicalização da sociedade, do crescimento de um mercado de consumo, dentre outros. A representação das telenovelas no cotidiano dos brasileiros pode ser observada por meio da
I ao chegar nas grandes cidades, a principal dificuldade para os migrantes era a moradia, que carecia de movimentos sociais da habitação.
II os movimentos internos de migração foram estimulados pela crescente industrialização do pós-guerra e pela redução das fronteiras agrárias.
III o aumento vertiginoso das periferias nas regiões urbanas foi provocada pelos migrantes internos que procuravam lugares acessíveis para morar.
IV houve a melhoria dos sistema de transporte — ferroviários e de ônibus urbanos —, que forneciam transporte público a essa força de trabalho, com empregos nas áreas periféricas das metrópoles.
Das afirmativas, estão corretas
“[...] as instituições públicas, privadas e da sociedade civil definem, regulamentam e transmitem um modo de funcionamento que torna homogêneo e uniforme não só processos, ferramentas, sistema de valores, mas também o perfil de seus empregados e lideranças, majoritariamente masculino e branco. Essa tramitação atravessa gerações e altera pouco a hierarquia das relações de dominação ali incrustadas. Esse fenômeno tem um nome, branquitude, e sua perpetuação no tempo se deve a um pacto de cumplicidade não verbalizado entre pessoas brancas que visam manter seus privilégios. E claro que elas competem entre si, mas é uma competição entre ‘iguais’” (Bento, 2022, p. 18).
A partir do texto, é possível o entendimento de que o “pacto da branquitude”