Questões de Concurso
Sobre história e geografia do estado do mato grosso em história e geografia de estados e municípios
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A música regional mato-grossense possui características específicas, tornando-a peculiar pelo ritmo, letras com linguajar ribeirinho e pelos instrumentos usados. A seguir, assinale C para alternativas corretas e I para as alternativas incorretas.
( ) Os principais instrumentos da música mato-grossense são viola de cocho, reco-reco, ganzá e mocho.
( ) O Cururu é uma forma musical muito ligada às festas religiosas, com versos geralmente improvisados e executada apenas por homens.
( ) O Siriri é uma dança realizada em pares; é uma forma musical mais ritmada que o Cururu e os temas dos versos tratam sobre o cotidiano da região.
( ) Os estilos musicais que identificam a cultura mato-grossense são o Rasqueado, o Lambadão, o Cururu e o Siriri.
Assinale a sequência CORRETA:
Entre os compositores e compositoras mato-grossenses, alguns buscam valorizar em suas obras o linguajar cuiabano e suas gírias. Diante disso, assinale a alternativa com um trecho de letra de música que evidencia essa valorização:
O estado de Mato Grosso é uma das maiores unidades administrativas do país, com uma imensa diversidade geográfica. Sobre o assunto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O Estado de Mato Grosso é o terceiro maior do Brasil e faz fronteira internacional com a Bolívia.
( ) Com uma imensa riqueza vegetacional, os biomas presentes no estado são Pantanal, Cerrado, Amazônia e Pampas.
( ) O estado já teve duas capitais, sendo a primeira delas a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade.
( ) A Serra dos Parecis é um importante divisor de águas das bacias do Paraguai, Amazonas e São Francisco.
( ) A porção norte do estado tem como uma das suas características regionais a presença de migrantes, oriundos, principalmente, da região sul do país.
O estado de Mato Grosso é conhecido como o celeiro do país, campeão na produção de soja, milho, algodão e de rebanho bovino, e quer alcançar novos títulos do lado de fora da porteira das fazendas. No entanto, algumas questões estruturais ligadas a aspectos logísticos atrapalham o desenvolvimento local. Um dos desafios do estado para impulsionar o agronegócio é a (o):
Leia o texto e responda.
Mato Grosso conta com 80 municípios inseridos em Mapa do Turismo
Municípios estão divididos em 15 regiões e Turismo Rural vem apresentando crescimento, em especial após a pandemia. O Turismo Rural é um dos segmentos que a cada dia cresce no país e no estado, em especial diante da pandemia do Covid-19 e da alta do dólar.[...] Em Mato Grosso, dentre as segmentações de Turismo Rural, podem ser encontradas as opções voltadas para o lado profissional, religioso, bem-estar e saúde, esportivo e aventureiro, ecoturismo, etnoturismo, gastronomia e místico.
Fonte: https://blogs.canalrural.com.br/canalruralmatogrosso/2022/09/07/mato-grosso-conta-com-80-municipios-inseridos-em-mapa-do-turismo/ - acessado em 20/09/2022
Em Mato Grosso, qual serra detém potencial turístico ligado ao misticismo esotérico?
Sobre o Rio Araguaia, observe as afirmações abaixo:
I. Percorre aproximadamente 1900 km, no sentido Leste - Norte e deságua no Rio Tocantins;
II. É, provavelmente, o rio mais conhecido de Goiás por causa do movimento dos turistas que o frequentam no período de estiagem;
III. Vem sofrendo intenso processo de assoreamento do seu leito;
IV. Serve também como divisor natural entre quatro estados: Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Pará.
Assinale a alternativa correta:
Sobre o município de São José dos Quatro Marcos-MT, é correto afirmar:
Os climogramas são gráficos utilizados para representar as variações climáticas de uma determinada região ao longo do ano. Além de serem úteis para entendermos as variações de elementos atmosféricos no decorrer do ano (chuvas - em colunas; temperaturas - em linhas), eles servem para comparar as dinâmicas climáticas de diferentes localidades.
(Disponível em https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/climogramas.htm. Acesso em 27/12/2021.
A partir dessas informações, identifique qual dos climogramas a seguir corresponde ao município de Sinop, um dos mais importantes do Estado de Mato Grosso.
Observe o mapa a seguir com a mais atual classificação geomorfológica (unidades morfoestruturais) do Brasil.
PLANALTOS 1.Planalto da Amazônia Oriental 2.Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba 3.Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná 4.Planaltos e Chapadas dos Parecis 5.Planaltos Residuais Norte-Amazônicos 6.Planaltos Residuais Sul-Amazônicos 7.Planaltos e Serras do Atlântico-Leste-Sudeste 8. Planaltos e Serras de Goiás-Minas 9.Serras Residuais do Alto Paraguai 10.Planalto da Borborema 11.Planalto Sul-Riograndense DEPRESSÕES 12.Depressão da Amazônia Ocidental 13.Depressão Marginal Norte-Amazônica 14.Depressão Marginal Sul-Amazônica 15.Depressão Araguaia 16.Depressão Cuiabana 17.Depressão do Alto Paraguai-Guaporé 18.Depressão do Miranda 19.Depressão Sertaneja e do São Francisco 20.Depressão do Tocantins 21.Depressão da Borda Leste da Bacia do Paraná 22.Depressão Periférica Sul-Riograndense PLANÍCIES 23.Planície do Rio Amazonas 24.Planície do Rio Araguaia 25.Planície e Pantanal do Rio Guaporé 26.Planície e Pantanal Mato-Grossense 27.Planície da Lagoa dos Patos e Mirim 28.Planícies e Tabuleiros litorâneos |
Fonte: https://profguipires.blogspot.com/. Acesso em 12 de janeiro de 2022.
Nessa classificação do Prof. Jurandyr L. S. Ross (1990), a capital do Estado de Mato Grosso localiza-se na unidade geomorfológica denominada de:
O estado de Mato Grosso se destaca no cenário nacional por ter nascentes de importantes rios que drenam o território nacional (mapa a seguir) e ser um dos maiores celeiros agrícolas do país.
Legenda: 1- Amazônica 2- Tocantins / Araguaia 3- Atlântico Nordeste Ocidental 4- Parnaíba 5- Atlântico Nordeste Oriental 6- São Francisco 7- Atlântico Leste 8- Atlântico Sudeste 9- Atlântico Sul 10- Paraguai 11- Paraná 12- Uruguai |
Fonte: http://profwladimir.blogspot.com/2014/. Acesso em 12 de janeiro de 2022.
Sobre essa temática, analise e julgue os itens como (V) para verdadeiro e (F) para falso.
( ) os rios pertencentes à bacia Amazônica e à bacia do Tocantins-Araguaia seguem as direções norte e noroeste, respectivamente, no território mato-grossense.
( ) os rios da bacia do Paraguai seguem em direção ao sul do território mato-grossense, sendo o principal rio dessa bacia o Paraguai, que atravessa o Pantanal.
( ) a área localizada à jusante do rio Teles Pires, afluente do Tapajós, caracteriza-se pelo cultivo intensivo de cana-de-açúcar e girassol, principais commodities nessa região, sendo a BR 070 a principal via de escoamento dessa produção nessa porção do Estado.
( ) sub-bacia do rio Xingu é formada pelo rio do mesmo nome e seus afluentes. Nessa porção do estado, encontra-se uma das mais expressivas reservas indígenas do país, o Parque Nacional Indígena do Xingu.
( ) Na região à montante do rio Araguaia, o desmatamento do cerrado para o plantio de grãos teve relação com o intenso processo de colonização agrícola da área, cujo eixo principal foi a BR 163, principal corredor de exportação nessa porção do Estado.
A sequência CORRETA é:
Mato Grosso confirmou, em 2023, a liderança nacional ao apresentar o maior saldo da balança comercial do Brasil, com US$ 28,78 bilhões. Esse é o maior resultado da série histórica estadual. Em outras palavras, o estado teve, no ano passado, o seu maior superávit comercial. Mesmo com mais de 80% da pauta de exportação formada por produtos do agronegócio – essencialmente matérias-primas –, o estado se sobressaiu ante tradicionais concorrentes, como Minas Gerais e Pará. Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), o saldo da balança mato-grossense é resultado do movimento entre exportações (US$ 32 bilhões) e importações (US$ 3,22 bilhões), ao longo do ano passado. O superávit ocorre quando o valor exportado pelo Brasil supera as importações.
PERES, M. MT tem maior saldo da balança comercial brasileira: US$ 28,78 bi. Diário de Cuiabá. Disponível em: https://www. diariodecuiaba.com.br/economia/mt-encerra-2023-com-maior-saldo-da-balanca-comercial-brasileira/671902. Acesso em: 14 jan. 2024.
Segundo o texto, atualmente, a economia do estado de Mato Grosso
falta de terras no sul do Brasil, cuja estrutura fundiária estava esgotada e esse era o principal impasse para solucionar os problemas da reforma agrária; na necessidade de ocupar as áreas de fronteira, a título de proteção territorial; e na urgência de povoar aquelas grandes áreas do país, cujos índices demográficos eram muito baixos. [...]. Os militares visavam “vender” a baixo custo áreas mato-grossenses consideradas anecúmenas [desocupadas], principalmente para os agricultores dos estados do sul do Brasil. [...] Quando a ditadura militar usou o slogan “terra sem homens para homens sem terra”, cometeu duas veleidades. Uma foi ignorar a população autóctone porque, apesar da baixa densidade demográfica, ali vivia um número expressivo de índios e caboclos que foram deslocados ou mortos para dar lugar aos colonos ou empresas colonizadoras que “lotearam” boa parte da região amazônica. A outra foi imaginar que a questão da reforma agrária no Rio Grande do Sul, Paraná e em Santa Catarina se resolveria, simplesmente deslocando aquelas pessoas para o meio da selva, em condições precárias de sobrevivência, esperando que elas transformassem e urbanizassem, sem qualquer apoio, as áreas para as quais foram destinadas.
RAVACHE, R. L. Lucas do Rio Verde: um caso de sucesso no planejamento urbano. In: MAGAGNIN; CONSTANTINO; BENINI. Cidade e o planejamento da paisagem. Tupã: Anap, 2019, p. 95-97. Adaptado.
Segundo a pesquisadora, as políticas de Estado de ocupação de Mato Grosso
“passado um século de penetrações constantes pelos sertões, [...] teve início o povoamento da região de Cuiabá, onde Pascoal Moreira Cabral descobriu ouro nas margens do rio Coxipó, em 1719.” (Volpato, 1987, p. 30)
Foram fatores que concorreram para a interiorização dos domínios portugueses na América, no período colonial:
à voz corrente de que os paulistas vinham dar sobre essa redução, os índios deram princípio à construção de um pequeno valo ou cerco, o qual, contudo, não pôde aprontar-se, por causa da pressa com que os inimigos avançavam. No dia de São Francisco Xavier do ano de 1636, quando se estava celebrando a festa com missa e sermão, 140 castelhanos* do Brasil, acompanhados de 150 tupis entraram naquele “pueblo”. Vinham todos otimamente armados com escopetas e se achavam vestidos com gibões [...], pelo que o soldado está protegido dos pés à cabeça e peleja com segurança contra as setas. [...] Havia se acolhido à igreja a gente do povo, pois a sua parede servia também de continuação ao valo ou cerco não terminado. [...] Pelejaram todos durante seis horas, ou seja, desde as oito da manhã até as duas da tarde. Feriram os paulistas a um dos padres com um balaço na cabeça. Atravessaram o braço de um dos irmãos e ao outro deixaram-no vulnerado.
*a expressão deve ser lida aqui como sinônimo de “homens brancos”.
MONTOYA, A.R. Conquista espiritual feita pelos religiosos da Companhia de Jesus nas províncias do Paraguai Paraná, Uruguai e Tape. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997. p. 274. Primeira edição: 1639. Adaptado.
No centro da querela entre colonos e jesuítas, estava a
Após a reforma de 10 de novembro de 1937, incluímos essa cruzada no programa do Estado Novo, dizendo que o verdadeiro sentido de brasilidade é o rumo ao Oeste. [...] O Brasil, politicamente, é uma unidade. Todos falam a mesma língua, todos têm a mesma tradição histórica e todos seriam capazes de se sacrificar pela defesa do seu território. [...] Mas se politicamente o Brasil é uma unidade, não o é economicamente. Sob esse aspecto, assemelha-se a um arquipélago formado por algumas ilhas, entremeadas de espaços vazios. As ilhas já atingiram um alto grau de desenvolvimento econômico e industrial e as suas fronteiras políticas coincidem com as fronteiras econômicas. Continuam, entretanto, os vastos espaços despovoados, que não atingiram o necessário clima renovador, pela falta de densidade da população e pela ausência de toda uma série de medidas elementares, cuja execução figura no programa do Governo e nos propósitos da administração [...]. Desse modo, o programa de “Rumo ao Oeste” é o reatamento da campanha dos construtores da nacionalidade, dos bandeirantes e dos sertanistas, com a integração dos modernos processos de cultura. Precisamos promover essa arrancada, sob todos os aspectos e com todos os métodos, a fim de suprimirmos os vácuos demográficos do nosso território e fazermos com que as fronteiras econômicas coincidam com as fronteiras políticas. [...] Não ambicionamos um palmo de território que não seja nosso, mas temos um expansionismo, que é o de crescermos dentro das nossas próprias fronteiras.
Discurso Cruzada rumo ao Oeste, em Goiânia, 8 de agosto de 1940. In: A Nova Política do Brasil VIII: ferro, carvão, Petróleo 7 de agosto de 1940 a 9 de julho de 1941. Rio de Janeiro, José Olympio. vol. 8. p. 30-31. Disponível em: http://www.biblioteca. presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/getulio-vargas/ vargas-a-nova-politica-do-brasil-vol-viii/view. Acesso em: 14 jan. 2024.
Segundo o texto, a Marcha para o Oeste foi um(a)
Como consequência imediata da descoberta do ouro cuiabano, operou-se a transformação da principal rota sertanista, já quase sesqui-secular da penetração ocidental, para a devassa das terras e a preá do índio, em via comercial e militar. [...] E, com efeito: em parte alguma do globo as condições geográficas, demográficas, comerciais, coexistiram e associaram-se tão típicas, tão originais, quanto as que caracterizaram essa via anfíbia de milhares de quilômetros de imensos percursos fluviais e pequenas jornadas terrestres: a estrada das monções entre os pontos terminais de Araraitaguaba e Cuyabá, separados por três mil e quinhentos quilômetros da mais áspera navegação com a mínima solução de continuidade constituída por alguns quilômetros do varadouro de Camapuan. [...Avançava-se] em desrespeito ao ajuste interibérico de 1494 definitivamente perempto em 1750 graças ao influxo das bandeiras sobre a resistência pequena [...] castelhana [...] ao Sul e no Centro do Brasil atual e quase nula e, por assim dizer, inexistente na Amazônia.
TAUNAY, A. de E.: História Geral das Bandeiras Paulistas. Tomo undécimo e último. São Paulo: Edição do Museu Paulista, 1950. p. 11. Adaptado.
O texto acima refere-se à(ao)
NASCIMENTO, R. L. X. [et al.]. Caderno de caracterização: estado do Mato Grosso. Brasília, DF: Codevasf, 2023. Adaptado.
A formação do relevo que constitui o divisor de águas das bacias dos rios Araguaia, Paraná e Alto Paraguai é
A diferença entre esses dois grupos é que as cidades do primeiro grupo
Considere o gráfico a seguir:
BERNARDES, J. A. Formas mutantes de reprodução do capital e do uso do território no cerrado mato-grossense. In: KAHIL, S. P. (org.) et all. O tamanho do Brasil: território de quem? São Paulo: Max Limonad, 2021. Disponível em: http://nuclamb.geografia.ufrj. br/wp-content/uploads/2021/12/O_Tamanho_Do_Brasil_.pdf#page=169. Acesso em: 29 nov. 2023. Adaptado.
O processo indicado no gráfico acima é consequência da(o)
Disponível em: https://www.secel.mt.gov.br/. Acesso em: 2 jan. 2024.
O município mato-grossense famoso pela tradicional festa da Cavalhada é