Questões de Concurso Sobre história e geografia de estados e municípios
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I. O Município possui a maior área territorial se comparada com as dos outros municípios integrantes da Região Metropolitana de Belo Horizonte. II. Possui vários parques municipais, com boa cobertura geográfica, apenas uma das nove regiões administrativas, a Leste, não possui. III. Apesar de preservar muito pouco a sua vegetação original, Belo Horizonte é ainda uma das capitais mais arborizadas do Brasil, o que contribui para a qualidade do ar. IV. As maiores cotas altimétricas do Município são encontradas no extremo sul (Serra do Curral), enquanto as áreas mais baixas, na porção nordeste (Córrego do Onça).
Estão CORRETOS os itens:
Ainda sobre Forquilha, marque (V) para as afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.
( ) O nome Forquilha nasceu da junção de dois rios: Madeira e Riacho Oficina.
( ) O primeiro mandato do Prefeito Gerlásio Martins de Loiola foi de 2012 a 2016.
( ) O município limita-se ao Sul com os municípios de Groaíras, Santa Quitéria e Norte, Leste e Oeste à Sobral.
( ) Forquilha fica a 210 km de Fortaleza e tem como principal via de acesso a BR 220. Sobral está a 18 km de distância.
( ) Tem apenas os seguintes distritos: Cachoeira dos Louretos, Campo Novo, Pocinhas e Salgado.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
Sobre a capitania do Piauí, analise as afirmações a seguir.
I. Subordinada ao Estado do Maranhão foi criada no século XVIII por um alvará de D. João V, porém, foi executado o ato que a tornava juridicamente independente, sob a ordem de D. José I. A independência da capitania iniciou - se motivada pelo desejo de separação dos posseiros da região devido aos conflitos de domínio de terras com os sesmeiros baianos, o que causou o seu desmembramento da Capitania da Bahia, passando à jurisdição do Estado do Maranhão, em 1715, sob o aspecto temporal.
II. O Piauí foi povoado de maneira diversa das demais Capitanias: seu solo é conquistado partindo-se do interior (do Rio São Francisco) para o litoral. Foi no vale do rio Canindé que Domingos Afonso Sertão, considerado como o descobridor destes sertões, funda várias fazendas de gado, sendo a mais importante, a da aldeia do Cabrobó, que em 1712 é elevada à condição de vila, recebendo o nome de Mocha, sendo instalada somente em 1717, ocasião em que o governador do Maranhão envia muitas famílias para nova povoação, inclusive um magote de 300 degredados, com a finalidade de promover o seu desenvolvimento.
III. Um fator importante que caracterizou a colonização piauiense foi a implantação dos currais de criação de gado. De acordo com T. Brandão (1999), os currais foram o motor da colonização, pois a terra era propícia para a criação, a atividade não necessitava de grandes investimentos como na produção do açúcar e fazia-se desnecessário empregar uma grande quantidade de trabalhadores como nos engenhos de açúcar.
IV. Os vaqueiros ocupavam uma posição fundamental naquela sociedade. Eles lideravam a organização dos grandes rebanhos de gado, além de cuidarem das propriedades. Eram os homens de confiança dos grandes proprietários. A forma de pagamentos era através de um contrato de quarta, ou seja, de tudo que era produzido nas fazendas o vaqueiro tinha direito a receber a quarta parte. Esse era um cargo cobiçado por muitos homens.
Entre as assertivas anteriores, podem-se considerar como CORRETAS.
Niterói voltou a ser capital do estado do Rio de Janeiro pela lei estadual n°. 542, de 04/08/1902. Tal fato fez com que a cidade, de 1903 a 1906, passasse por um processo de modernização urbana: calçamento de ruas, restauração da Câmara Municipal, criação do Horto Municipal, inauguração do Teatro João Caetano e instalação da luz elétrica, entre outras ações que demarcaram a instituição de uma nova administração pública na capital do estado.
O prefeito que realizou esse processo de modernização foi:
UMAS ESCRITAS
Por: Sírio Possenti. Disponível em:
http://www.cienciahoje.org.br/noticia/v/ler/id/4919/n/umas_escritas
Acesso em 29 mai 2017.
O português popular escrito, de Edith Pimentel Pinto (São Paulo: Contexto, 1990), é um volume precioso. Deveria fazer parte da bibliografia dos cursos de letras, pedagogia e jornalismo, pelo menos.
Estudantes de letras teriam à disposição uma bela amostra das principais características da escrita, tanto do ponto de vista textual quanto ortográfico, quando exercida por pessoas não muito escolarizadas. Ao invés de apenas fazer rir (como ocorre com as numerosas ‘placas do meu Brasil’, que podem ser vistas na internet), o livro é um precioso documento de indícios das hipóteses que vão pela cabeça das pessoas quando decidem escrever. Escrever é sempre um pouco solene, e, portanto, nunca se trata de descuido – como muitos poderiam pensar.
Pedagogos teriam nele um mapa das dificuldades pelas quais passa uma criança que aprende a escrever, todas pertinentes, algumas variando de região a região e de classe social a classe social, mas muitas comuns a todas.
Jornalistas, cuja ferramenta é a língua, poderiam aprender a tratar a variação como um fato (que até poderia ser notícia), sem contar que lá estão muitos ‘erros’ que eles mesmos cometem depois de 15 anos de escola e em uma profissão na qual se escreve diariamente...
Quando se encontram grafias como ‘curuja’ ou ‘minino’, a pronúncia dessas vogais e nessas posições explica o fato. É um erro de escrita, evidentemente, mas tem explicação. E está longe da burrice. O mesmo vale para ‘maudade’ (sem contar que a dúvida entre ‘mal’ e ‘mau’ pode continuar pela vida afora).
Esses erros revelam aspectos da língua falada e hipóteses sobre como lidar com casos em que a relação entre fala e escrita é menos transparente (ninguém erra ‘baba’ ou ‘data’).
No entanto, há escritas efetivamente erradas, mesmo que se trate de fatos cuja natureza tem a ver com os acima mencionados, e cuja função é derrisória. São erros produzidos conscientemente, para humilhar. Ocorrem na escrita de gente estudada, que circula pela mídia, e que se vale de certo traço da linguagem de determinados grupos sociais para sugerir que se trata de gente despreparada, inferior, que deveria ficar no seu lugar.
Apesar da evidente função, essa escrita revela a ignorância que caracteriza quem a pratica com a intenção de mostrar que o ignorante é o outro. [...]